Mostrar mensagens com a etiqueta Marinha Portuguesa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Marinha Portuguesa. Mostrar todas as mensagens

domingo, 5 de novembro de 2017

[CONFERÊNCIA] O ALMIRANTE AUGUSTO EDUARDO NEUPARTH (1859-1925). CIÊNCIA E RAZÃO DE ESTADO



CONFERÊNCIA: O Almirante Augusto Eduardo Neuparth (1859 – 1925) Ciência e Razão de Estado;
DIA: 7 de Novembro 2017 (17,30 horas);

ORADOR: [Académico] Carlos Manuel Baptista Valentim;
LOCAL: Auditório da Academia de Marinha [Rua do Arsenal, porta H], Lisboa;
ORGANIZAÇÃO: Academia de Marinha.

Augusto Eduardo Neuparth, ilustre oficial da Marinha, engenheiro hidrógrafo (de que foi notável especialista, com vários e valiosos trabalhos realizados e publicados), republicano e maçon, Ministro da Marinha e Colónias (pertenceu ao último governo de Bernardino Machado), Director-Geral da Marinha e das Obras Públicas, presidente da Comissão de Pesca, director da revista “Pesca Marítima”, um conhecedor e apaixonado de assunto navais e da pesca marítima, nasceu em Lisboa a 11 de Outubro de 1859 e era filho de Virgínia Júlia de Oliveira Basto e do músico Augusto Neuparth (1830-1887)

[Augusto Neuparth (1830-1887) foi músico da Real Câmara, professor do Conservatório Real de Lisboa e da Real Academia dos Amadores de Música. Presidente da Associação de Musica 24 de Junho e do Montepio Filarmónico. Era filho de Eduardo Neuparth, também músico, e da sua segunda mulher, Margarida Boehmler (cf. Esteves Pereira, Diccionario historico, chorographico, heraldico, biográfico, vol1). Augusto Neuparth seguiu os ensinamentos de seu pai e aos 17 anos, estreia-se como concertista, entrando depois (1848) para a orquestra do Teatro de S. Carlos. Extraordinário executante de diferentes instrumentos musicais e excelente compositor (estudou música em Leipzig e Paris – aqui aprendeu saxofone, tornando-se exímio nessa arte), deixou-nos um curioso livro, “Lições de Harmonia, Contraponto e Fuga, …” (1853), além de várias composições. Foi professor do Conservatório (1862), seu secretário e delegado ao Conselho Superior de Instrução Pública, proprietário de um estabelecimento de musica na rua Nova de Almada, redactor (e proprietário) da revista musical “O Amphion”. Morre a 20 de Junho de 1887 e o seu funeral foi “imponentíssimo”]

Augusto Eduardo Neuparth tomou praça na Companhia dos Guardas-Marinhas (1879), cursou na Escola Politécnica de Lisboa, na Escola do Exercito e na Escola Naval, obtendo carta de engenheiro hidrógrafo.

Seguiu a carreira de oficial da marinha (foi promovido a contra-almirante em 1917 e a vice-almirante em 1919), estagiou nas colónias portuguesas de Africa, dedicando-se ao estudo de assunto geodésicos, hidrográficos, topográficos e de pesca marítima. Embarcou como oficial de guarnição em diferentes navios, serviu de secretário de Brito Capelo na expedição ao Zaire, tomou parte em outras várias expedições. Em todas elas apresentou trabalhos de grande competência e valia científica. Refira-se, o serviço realizado no Real Observatório Astronómico de Lisboa, na direcção dos Trabalhos Geodésicos, Topográficos, Hidrográficos e Geológicos. Fundou e dirigiu a revista “A Pesca Marítima”. A sua obra bibliográfica é importante, pelos vários estudos sobre Moçambique, sobre a implantação de “faróis” ao longo da nossa costa (foi chefe da secção de faróis no Ministério da Marinha).

Augusto Eduardo Neuparth foi um republicano independente (porém perto de António José de Almeida, que curiosamente acompanha em missão ao Brasil, em 1922, na qualidade de representante da Marinha), adversário de Sidónio Pais, tendo sido preso, por isso, quando se encontrava a chefiar o cruzador Vasco da Gama (ao que parece, estaria integrado na revolta de 8 de Dezembro). Ao longo da sua carreira prestou importantes serviços à República desempenhando cargos navais nos Açores e na India, foi presidente da Comissão de Pescas, Ministro da Marinha e Colónias (1914), chefiou a base Naval dos Açores (1918), comandou o cruzador Vasco da Gama e foi diretor-geral da Marinha e Obras Públicas. Teve inúmeras condecorações pelos serviços distintos que realizou [ver Esteves Pereira, ibidem]

Augusto Eduardo Neuparth integrou o Grande Oriente Lusitano Unido, tendo sido iniciado na loja “Cruzeiro do Sul”, no211 [Lourenço Marques; a loja praticava o REAA e foi fundada em 1900, mantendo-se em atividade até á clandestinidade; a loja maçónica “Cruzeiro do Sul” foi importante, tendo tido uma valiosa atividade profana, nomeadamente na fundação da Associação dos Velhos Colonos (1919), no criar da Escola Industrial de Artes Decorativas, ao patrocinar a Escola Comercial, bem como no fomento de associações de caracter social relevante] a 10 de Janeiro de 1900, passando a coberto no final desse mesmo ano [cf. António Ventura, A Marinha de Guerra Portuguesa e a Maçonaria, p. 79]

Morre em 24 de Agosto de 1925, na sua residência (rua Rodrigues da Fonseca) em Lisboa.
J.M.M.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

A GUERRA NO MAR. COMBATES E PODER NAVAL NOS SÉCULOS XIX E XX: CONGRESSO INTERNACIONAL

Realiza-se em Cascais no dias 8 e 9 de Abril de 2016, no Centro Cultural de Cascais o Congresso Internacional A Guerra no Mar. Combates e Poder Naval nos séculos XIX e XX.

Este congresso conta com a participação de vários especialistas que analisam a importância do poder naval no período cronológico supra referido.

Pode ler-se na nota de divulgação do evento:
O congresso, de entrada livre mediante inscrição gratuita através de arquivo.historico@cm-cascais.pt, abordará diversas temáticas de cariz histórico, com particular destaque para os períodos da I e II Guerras Mundiais, tendo por fio condutor o mar que, ao longo da história, se afirmaria como território de conflito.
Andrew Lambert, do King’s College (Londres) e António José Telo, da Academia Militar, são os conferencistas que abrem a sessão de trabalhos do primeiro dia do evento.
No segundo dia, que comportará uma conferência a cargo do reputado investigador Lincoln Paine, o painel dedicado ao “Património Cultural e Subaquático” contará com comunicações de Fátima Claudino, Alexandre Monteiro, Paulo Costa e de dois arqueólogos subaquáticos ao serviço da autarquia de Cascais, Jorge Freire e António Fialho, em que se evocarão, por exemplo, as histórias do rebocador Patrão Lopes e do caça-minas Roberto Ivens, que têm vindo a atrair a atenção da comunicação social desde o final do ano passado, no âmbito da evocação do centenário da Grande Guerra.
Estes académicos e investigadores - provenientes de instituições de referência como a Academia Militar, o CINAV, a Direção de Infraestruturas do Exército, a Escola Naval, a King’s College, a UNESCO ou as Universidades Nova de Lisboa e do Porto - marcarão presença em Cascais de forma a promover e sedimentar o conhecimento acerca destas importantes temáticas, com repercussões locais, nacionais e internacionais, realçando simultaneamente a milenar ligação de Cascais ao Mar.
O evento é organizado pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em parceria com a Câmara Municipal de Cascais.
Sobre a corveta Jacinto Cândido | Navio com 1.380 toneladas, 85 m de comprimento, 10,3 m de boca máxima, 3,3 m de calado e velocidade máxima de 22 nós. É o segundo de uma série de seis navios da classe João Coutinho e foi construído nos estaleiros da BLOM & VOSS AG em Hamburgo, na Alemanha, sob planos de conceção nacional, entrando ao serviço da Marinha Portuguesa a 16 de junho de 1970.
Inscrições para o Congresso: arquivo.historico@cm-cascais.pt
Inscrições para visita à corveta, limitadas ao n.o de lugares disponíveis: arquivo.historico@cm-cascais.pt | 21 481 57 38

NOTA: As visitas guiadas ao navio só serão realizadas caso as condições meteorológicas o permitam.
Segue o programa do congresso:

6.a FEIRA | 8 ABRIL
10H00 RECEPÇÃO AOS PARTICIPANTES
10H30 SESSÃO DE ABERTURA

10H45 – 13h15 | CONFERÊNCIAS Moderação: Paulo Costa [IHC-FCSH-UNL]
10H45 Andrew Lambert [King’s College, University of London] Seapower and strategy from August 1914 to the eve of Jutland
11H45 António José Telo [Academia Militar] O poder naval nas hegemonias globais
12H45 DEBATE
13H15 ALMOÇO
14H30 – 15H45 PAINEL I – A GRANDE GUERRA NO MAR
Moderação: Luísa Metelo Seixas [IHC-FCSH-UNL]
Sérgio Rezendes [Colégio do Castanheiro e IHC-FCSH-UNL] Os Açores, a 1.a Guerra Mundial e a República Portuguesa no contexto internacional
Carlos Alves Lopes [IHC-FCSH-UNL] O bloqueio naval como arma estratégica de guerra
Rodrigo Martins [Escola Naval] A Marinha Mercante portuguesa na Primeira Grande Guerra: O marinheiro mercante
15H15 DEBATE
15H45 PAUSA
16H00 – 17H30 | CONFERÊNCIA Moderação: Ana Paula Pires [IHC-FCSH-UNL]
Fábio de Ninno [Fundation Fillippo Burzio] The Great War at sea: The political, economic and social impact of naval warfare in relation to recent historiographical trends
17H00 DEBATE

SÁBADO | 9 ABRIL
09H30 – 12H00 PAINEL II – PATRIMÓNIO CULTURAL SUBAQUÁTICO

Moderação: Graça Filipe [IHC-FCSH-UNL] ~
Fátima Claudino [UNESCO] Património para a paz e reconciliação ~
Jorge Freire [CHAM-FCSH-UNL] e António Fialho [Câmara Municipal de Cascais] Património cultural subaquático da Grande Guerra: O caso do rebocador Patrão Lopes
Alexandre Monteiro [IHC-FCSH-UNL] A ver navios: A guerra no mar e o património cultural subaquático
Paulo Costa [IHC-FCSH-UNL] O destroço do caça-minas Roberto Ivens: Da posição estimada à prospecção geofísica
11H30 DEBATE

12H00 PAUSA
12h15 – 13h45 | CONFERÊNCIA
Moderação: João Miguel Henriques [Câmara Municipal de Cascais]
Lincoln Paine [Independent historian] No peace beyond the line? Accounting for the lack of war in Southern Seas
13H15 DEBATE

13H45 ALMOÇO 14H45 – 17H15
PAINEL III – A GUERRA SUBMARINA
Moderação: Paulo Costa [IHC-FCSH-UNL]
Maria Inês Queiroz [IHC-FCSH-UNL] Comunicações ao mar: Estratégias e inovação na I Guerra Mundial
Augusto Salgado [Escola Naval e CINAV] Há minas na costa: Uma ameaça escondida [1916-1919] Jorge Russo [Escola Naval e CINAV] e Augusto Salgado [Escola Naval e CINAV] Rostos concretos de um episódio da Grande Guerra na costa Sul de Portugal
Miguel Brandão [Faculdade de Letras da Universidade do Porto] [Con]viver com o inimigo: Esposende na Primeira Guerra Mundial
16H45 DEBATE
17H15 – 19H00

PAINEL IV – PODER E OPERAÇÕES NAVAIS
Moderação: Luísa Metelo Seixas [IHC-FCSH-UNL]
Jorge Fonseca de Almeida [Investigador independente] As armadas rivais na guerra da sucessão portuguesa [1828-1832]: Importância do poder naval no desfecho da contenda
José Paulo Berger [Direcção de Infraestruturas do Exército] A frente marítima do campo entrincheirado de Lisboa
Joaquim Vieira Rodrigues [IHC-FCSH-UNL] A guerra submarina nas águas costeiras do Algarve [1914-1918]
Carlos Valentim [ISCTE-IUL e CINAV] O apresamento dos navios alemães e austro-húngaros em portos nacionais: Operação naval e casus belli
Diogo Ferreira [IHC-FCSH-UNL] O apresamento do navio alemão Triton no porto de Setúbal em Março de 1916
18H30 DEBATE

No âmbito do Congresso, promover-se-ão no dia 9 DE ABRIL VISITAS GUIADAS A UM NAVIO DE GUERRA – A Corveta Jacinto Cândido – ancorado na Baía de Cascais, com o apoio da Marinha Portuguesa, caso as condições meteorológicas não sejam adversas Inscrições limitadas ao n.o de lugares disponíveis Marcações: arquivo.historico@cm-cascais.pt | 21 481 57 38

O programa detalhado do congresso pode ser consultado e obtido AQUI.

A.A.B.M.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

OS PORTOS E A GUERRA - CONFERÊNCIA INTERNACIONAL

Inicia-se amanhã e prolonga-se até sexta-feira, a conferência internacional dedicada ao tema: Os Portos e a Guerra, que vai ter lugar na Administração do Porto de Leixões, numa organização do Instituto de História Contemporânea em parceria com o E-Geo.

No nota de divulgação do congresso pode ler-se:
Esta conferência visa promover a partilha de conhecimento e de investigações em curso e suscitar um debate pluridisciplinar sobre a problemática “Os Portos e a Guerra”.

Interfaces entre terra e mar, é vasta a rede de relações que, nos portos e a partir deles, se estabelece com a política, a sociedade, a economia, o mercado interno, e os circuitos, comunicações e as rotas de comércio internacionais.

A evolução portuária pode e deve ser compreendida no seu contexto e em todas as suas dimensões. Considerando os portos, desde a sua génese, enquanto parte integrante da evolução social e económica encontramo-nos perante um produto e produtor dessa mesma evolução, com uma importância crescente que se desenvolve a par da complexificação das relações entre as sociedades.

Os portos constituem um elemento fulcral em contexto de guerra. São pontos essenciais em matéria de estratégia militar, fundamentais em termos de defesa, porta essencial de entrada e saída de passageiros, combatentes e refugiados, elementos-chave no processo de importação e exportação de matérias e produtos, enfim, absolutamente determinantes num quadro de guerra mundial. Do seu apetrechamento, das suas condições de acostagem, da profundidade das suas águas, da sua organização e orgânica, da existência ou não de armazéns e entrepostos, e da preparação das suas infraestruturas, depende a eficácia e eficiência de todo o seu funcionamento e operacionalidade.

O propósito desta conferência é promover a partilha de conhecimento e de investigações em curso e suscitar um debate pluridisciplinar sobre a problemática “Os Portos e a Guerra”, considerando a diversidade e a complexidade dos contextos emergentes ao nível internacional e interno em situações de guerra, tendo em atenção as múltiplas relações e interdependências entre espaços e o papel central desempenhado pela actividade portuária e a forma como esta influência o próprio perfil e curso dos conflitos.

Mas também se pretende perceber o impacto provocado pelas Guerras ao nível do sector portuário, e compreender o modo como, no pós-guerra, se avaliaram as debilidades e potencialidades dos portos e se programaram respostas para os problemas e limitações identificados no sector. O sector e as actividades portuárias estão por outro lado intimamente relacionadas aos actores económicos e sociais tanto da esfera privada como pública, que dinamizam estas zonas, pelo que se torna imprescindível perceber as transformações que os contextos conflituais fazem incidir sobre estes actores.

A evolução histórica dos portos, em contexto de guerra, é uma temática de particular riqueza, na medida em que encerra em si mesma factos, curiosidades e reflexões fundamentais para a verdadeira compreensão do sector portuário. Neste contexto, afigura-se fundamental compreender as relações, dinâmicas, transformações, rupturas e problemáticas originadas entre os portos, a guerra, as lógicas de gestão do esforço de guerra, e o pós-guerra. E a forma como estas realidades de conflitualidade (Guerras Mundiais, Guerras Coloniais – países neutros/países beligerantes) actuam sobre os portos, análise que inclui dimensões como a sua representatividade.

Adoptando um registo pluridisciplinar, que convoca várias abordagens científicas que não se esgotam na análise histórica, a selecção das propostas será orientada pelo propósito de garantir o máximo de qualidade, originalidade e diversidade dos trabalhos.

Os resumos das conferências podem ser encontrados AQUI.

O programa pode também ser descarregado AQUI.

A acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A MARINHA DE GUERRA PORTUGUESA E A MAÇONARIA


LIVRO: "A Marinha de Guerra e a Maçonaria";
AUTOR: António Ventura;
EDITORA: Nova Veja.

LANÇAMENTO:

DIA: 19 de Dezembro (18,30 horas);
LOCAL: Museu da Marinha (Praça do Império), Lisboa;
ORADOR: Contra-almirante Rui de Abreu & João Freire (ISCTE/IUL).

"A presença de militares na Maçonaria Portuguesa foi uma constante desde o século XVIII, constituindo um dos grupos mais representados nos seus quadros.

Neste livro estuda-se a presença de oficiais da Marinha de Guerra naquela associação, com maior destaque para o segundo quartel do século XIX e as primeiras décadas do século XX, até 1935, ano em que a Maçonaria foi proibida.

Deste estudo podemos concluir que algumas das figuras fundamentais da História da Marinha Portuguesa estiveram ligadas à Maçonaria, em diversos contextos políticos e com diferentes evoluções nos seus percursos biográficos; exerceram cargos de destaque tanto na Marinha como fora dela, e os seus nomes ficaram associados, àquela instituição militar.

A obra inclui quase duas centenas de biografias de oficiais da Marinha, com referência especial aos seus currículos maçónicos" [ler AQUI]

J.M.M.

sábado, 4 de agosto de 2012

À MEMÓRIA DE CARVALHO DE ARAÚJO - "NARRATIVA TRÁGICO-MARÍTIMA"


LUIZ JOSÉ SIMÕES, "200 milhas a remos. Narrativa trágico-maritima publicada em folhetins no Diario de Noticias sobre o feito heroico do caça-minas Augusto Castilho, Lisboa, Tipografia do Diário de Notícias, 1920, 79,[2] p. [capa e ilustrações de Francisco Valença]

► "A 14 de Outubro de 1918, quando escoltava o paquete 'São Miguel', o 'Augusto de Castilho', comandado pelo 1o tenente Carvalho Araújo, foi atacado pelo submarino alemão U-139.

O episódio, de que resultou a morte do oficial português e o afundamento do navio é bem conhecido. Foram lançados dois salva-vidas ao mar, um dos quais se afundou de imediato; outro, com 29 homens, alguns feridos, seguiu à vela, sob o comando do aspirante Samuel Vieira, para a ilha de Santa Maria onde chegou dois dias depois. Os últimos 12 homens que abandonaram o 'Augusto de Castilho', comandados pelo guarda-marinha Armando Ferraz, conseguiram reparar um bote, alcançando a ilha de São Miguel depois de uma penosa viagem de duzentas milhas a remos, sem comida e com ascassa água.

Este episódio teve o seu cronista, o 2o-tenente maquinista condutor Luís José Simões - então sargento-ajudante - que o relatou numa série de folhetins publicados no 'Diário de Notícias', e depois no livrinho '200 Milhas a Remos. Narrativa Trágico-marítima' (Lisboa, Tipografia do Diário de Notícias, 1920, 79 p.), com capa e ilustrações de Francisco Valença
" [via António Ventura Facebook]

[À Memória de Carvalho de Araújo - via Memória da República]

LOCAIS: Açores na Grande Guerra [1918.O Último Combate da Armada Portuguesa] / Exposição "Navios da Armada Portuguesa que participaram na Primeira Guerra Mundial" / Carvalho Araújo / Quatro navios com o nome de “CARVALHO ARAÚJO”

J.M.M.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A MARINHA PORTUGUESA E A MAÇONARIA (1900-1935)



CONFERÊNCIA: "A MARINHA PORTUGUESA E A MAÇONARIA (1900-1935)";
ORADOR: António Ventura;
DIA: 26 de Junho 2012 (17,30 horas);
LOCAL: Auditório da Academia da Marinha (Rua do Arsenal, Porta H, Lisboa);
ORGANIZAÇÃO: Academia da Marinha.

J.M.M.
Subscrever: Mensagens (Atom)

AltStyle によって変換されたページ (->オリジナル) /