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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

MEMORIAL SOBRE A NECESSIDADE E MEIOS DE DESTRUIR PROMPTAMENTE O TYRANNO DE PORTUGAL … – MANUEL DA SILVA PASSOS



[Manuel da Silva Passos] Memorial sobre a necessidade e meios de destruir prontamente o tyranno de Portugal e restabelecer o throno da senhora dona Maria II e a carta de 1826, paris, Imprimerie de Auguste Mie (Rue Joaquelet, no 9, place de la Bourse), 1831, 32 pags.

Importante opúsculo de Manuel da Silva Passos, dos muitos impressos que ele e seu irmão José Passos publicaram no exílio em França. Seguiu-se-lhe um
Segundo Memorial sobre o estado presente de Portugal, e como não ha razão, nem direito, nem força para tirar à Senhora D. Maria II sua Coroa, e a nós a nossa liberdade; com mais outras particularidades”. Paris, Auguste Mie, 1831, 16 pags. O primeiro folheto originou uma curiosa polémica, com a saída (sempre a resguardo do anonimato) de várias respostas e alguns opúsculos.

J.M.M.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

ANTÓNIO NUNES DE CARVALHO (1786-1867) – NOTA BREVE

Ao August Seichas, porque sim.

Em 16 Junho de 1786, nasceu em Viseu, António Nunes de Carvalho, aliás, António Nunes de Carvalho da Costa Monteiro de Mesquita. Era filho de Inácio Nunes de Carvalho e de Maria Angélica da Costa. Frequentou os Oratorianos de Filipe de Nery e, em 1804, é nomeado professor substituto da cadeira de latim na cidade.
Pouco depois, pelo honroso convite de Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas, lecionou (1806) Humanidades em Évora, revelando-se um dos mais “doutos e esclarecidos espíritos” desse tempo; em 1808 teve de fugir da cidade, por causa das invasões francesas, salvando a vida do seu protetor Frei Manuel do Cenáculo (incorrendo nos ódios da população), que anos depois, em agradecimento, lhe oferece a maior parte da sua valiosa biblioteca

[Sobre António Nunes de Carvalho consulte-se, com proveito: Pinho Leal, Portugal Antigo e Moderno, 1886, vol. 12, p. 1806 e ss; Dicionário Popular de Manuel Pinheiro Chagas (Suplemento), 1886, Vol 15, p. 159; José Maria de Abreu, Breves Apontamentos …, in O Conimbricense, 1867, no 2077, 2080/81; Silvestre Pinheiro, Historia dos Estabelecimento …, vol. XVI, pp. 220-222 (acrescentos ao verbete d’O Conimbricense); José Júlio César, Doutor Nunes de Carvalho, in revista Beira Alta, Ano V, ano I a III; Rute Massano Rodrigues, Pitoresco e Romântico: premissas para a conservação do sítio da Arrábida, segundo o doutor António Nunes de Carvalho …, in Artison, 2015, no1, pp. 223-230].
Em 1813, António Nunes de Carvalho, é nomeado professor interino de Lógica no Real Colégio das Artes de Coimbra e, em 1817, provido definitivamente; matriculando-se na Universidade, conclui a formatura em Cânones (1820) e em Leis (1821), recebendo o grau de doutor em Leis, em 1822, sendo nomeado, por Francisco de S. Luís (futuro Cardeal Saraiva), professor efetivo. Presume-se que tivesse sido iniciado na maçonaria, numa oficina em Coimbra [cf. A. H. de Oliveira Marques, História da Maçonaria em Portugal], que curiosamente reunia (1823) na sua própria habitação (aponta-se a loja como sendo aquela estabelecida na "Rua do Norte", pertencendo as casas à Imprensa da Universidade; a loja seria constituída por muitos lentes e doutores).

A sua adesão à causa liberal levou a que fosse incluído na lista de proscritos, feita pela junta expurgatória de Coimbra, mas a ténue tolerância após a Abrilada evitou a sua (e de outros) expulsão do ensino. A mesma perseguição se passou com vários lentes, estudantes e outros opositores ao absolutismo. Na devassa então feita a António Nunes de Carvalho, refira-se que no dia 7 de Agosto de 1828, os elementos miguelistas “procederam a uma exame nos livros que ele havia deixado”, tomando-se nota dos “trechos considerados impios à doutrina miguelista (Pinho Leal, ibidem). Mais ainda: transcreveram-se cartas dele para Frei Francisco de S. Luís onde estava presente as suas ideias liberais e renovaram a “velha acusação que lhe faziam de pedreiro livre, e de ter em sua casa a loja maçónica dos jardineiros, o que não foi confirmado pelas minuciosas pesquisas nela feita em 1823” (Pinho Leal, ibidem, p. 1809)

António Nunes de Carvalho era um liberal esclarecido e, em 24 de Junho de 1828, no decorrer da sua participação nas lutas liberais, depois do combate perdido em Cruz de Morouços (Antanhol), pelos partidários de D. Pedro, sob comando do general Francisco Saraiva Refoios, deixou Coimbra, “a pé e doente”, acompanhando a tropa liberal a caminho do Porto. Por pouco tempo, dado que o antigo apoiante da revolução de 24 de Agosto de 1820 e ex-deputado constituinte, agora assumido miguelista, o general Póvoas, entra com as suas forças militares na cidade e instala o governo de D. Miguel em todo o país.
Pronunciado por rebelião (o seu nome consta da Lista de Ausentes que foram citados por Cartas de Editos da Alçada a 11 de Julho de 1829) teve que se homiziar, em 1828, partindo para a Galiza e depois seguindo para Inglaterra e, mais tarde, reside em França.

Em Inglaterra tinha residido já o seu irmão, José Nunes de Carvalho, que foi oficial da embaixada portuguesa e cujo lugar, curiosamente foi recomendado ao então conde (depois Duque) de Palmela por José Liberato Freire de Carvalho. José Nunes de Carvalho foi, também um letrado notável e, ao que nos diz Inocêncio F. da Silva (Dicionário Bibliográfico), teve parte ativa na impressão das Odes de António Dinis (Londres, 1820), na Nova Edição da Carta de Guia de Casados (Londres, 1820) e, talvez, na edição de Londres da obra anónima “Arte de Furtar”. No verbete citado de Inocêncio surge-nos José Nunes de Carvalho como “partidário apaixonado do governo do infante D. Miguel” (sem que o sábio bibliógrafo cite a fonte a que recorreu), o que não sendo de todo impossível, nos parece questionável pela documentação oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros, principalmente um oficio, datado de Maio de 1834, assinado por Agostinho José Freire onde é possível verificar que José Nunes de Carvalho continuava a trabalhar como oficial da secretaria de Estado, o que nos tempos difíceis que se seguiram à guerra civil, com os ressabiamentos existentes, não seria muito credível.

Ainda em Londres, António Nunes de Carvalho passa a maior parte do seu tempo no Museu Britânico, recolhendo elementos e trabalhando em estudos sobre Portugal. Não por acaso encontra um inédito do Roteiro de D. João de Castro que sai, posteriormente, precedido de uma introdução e notas, em 1833, em Paris, com o título

Roteiro em que se contem a Viagem que fizeram os portuguezes em 1541: partindo da nobre cidade de Goa até Soez, que he no fim, e stremidade do mar Roxo … pelo doutor Antonio Nunes de Carvalho da cidade de Vizeu; À custa de huma sociedade de Portuguezes”, Officina Typographica de Casimir (rue de la Vieille-Monnaie, n0 12), Paris, 1833, L-334-I pags
Contou a obra, que é dedicada ao “honrado Amigo e Benfeitor na Adversidade” senhor Adrião Ribeiro Neves

[1783-1858; importante negociante, assumido liberal, grande admirador de Manuel Fernandes Tomás, membro da Sociedade Literária e Patriótica de Lisboa; tem o seu retrato (1825), feito por Domingos Sequeira, no Ashmolean Museum of Art and Archaeology, de Oxford, curiosamente fundado por Elias Ashmole, no século XVII],

com o auxílio pecuniário de outros portugueses exilados, cujos nomes vêm no final do prefácio, a saber: Marquesa de Nisa, de Palmela, Condessa de Vila Real, D. Leonor da Câmara, D. Ermelindo Monteiro de Almeida, o Marquês do Lavradio, Marquês de Nisa, Conde do Funchal, Conde de Sampaio, D. Francisco de Almeida Portugal, D. Luís da Câmara, Domingos de Saldanha de Oliveira e Daun, José Joaquim da Gama Machado, Nuno Barbosa de Figueiredo, Bernardo Daupias, Adrião Ribeiro Neves, Anselmo José Braamcamp, Custódio Pereira de Carvalho, Domingos de Oliveira Maia, Henrique de Sampaio Osborne, João Ferreira Pinto, Joaquim José de Azevedo, Manuel Inácio da Silveira, Manuel Joaquim Soares e Teodoro Ferreira Pinto Basto.

De Londres partiu para o exílio em França, onde ensina literatura à filha de D. Pedro IV, a futura rainha D. Maria II. No final da guerra civil, regressa a Portugal e a Coimbra, onde lecciona, sendo ao mesmo tempo deputado da Real Junta da Directoria Geral dos Estudos. Em 1835 é nomeado Bibliotecário-Mor da Casa Real. Passos Manuel, em 1836, homenageando o erudito liberal e bibliófilo, fê-lo 41.o Guarda-Mor do Real Arquivo da Torre do Tombo, lugar deixado vago pelo ilustre e erudito Frei Francisco de S. Luís, acumulando a função com o da Comissão de Depósito das Livrarias dos Conventos (cf. José Júlio César, ibidem). António Nunes de Carvalho era de grande erudição (mesmo que tenha sido uma figura excêntrica), versado em diferentes ciências, em linguística e foi “talvez o 1o bibliógrafo que teve Portugal no seu tempo” (cf. Pinho Leal, Portugal Antigo e Moderno, vol. 12, p. 1806)

Anos depois regressa ao ensino e à Universidade de Coimbra, tendo-se jubilado a 25 de Abril de 1861. Em 28 de Setembro de 1864, por escritura pública, doou a sua erudita, copiosa (perto de 9 mil obras) e muito valiosa biblioteca à cidade de Viseu, sua terra natal, em testemunho do seu afecto e amor. Foi comendador da Ordem de Cristo e Cavaleiro da Nossa Senhora da Conceição.
Faleceu, em Coimbra, em 5 de Junho de 1867, estando sepultado no cemitério público local, em mausoléu que lhe foi erigido pelo seu dedicado criado e amigo José Maria Lila que para isso sacrificou todos os seus haveres.

J.M.M.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

CONTRA-REVOLUÇÃO E RADICALISMO NO PORTUGAL MODERNO. O FUNDO DA GAVETA – VASCO PULIDO VALENTE



LIVRO: Contra-Revolução e Radicalismo no Portugal Moderno . O Fundo da Gaveta;
AUTOR: Vasco Pulido Valente;

EDIÇÃO: Dom Quixote, 2018, 282 pp.

“A Monarquia Constitucional portuguesa explicada por Vasco Pulido Valente. Num primeiro ensaio, A Contra-Revolução, esclarece como D. Miguel falhou a tentativa de restaurar o absolutismo. Com o irmão, D. Pedro IV, precipitou o país para as Guerras Liberais. Ressurreição e Morte do Radicalismo, o segundo ensaio, descreve a posterior tentativa falhada de modernização do país, que não conseguiu reformar o Estado, fazer a economia crescer e educar a sociedade.

Assim se conduziu o país para uma nova revolução, a republicana, de 1910. Um livro escrito no estilo inconfundível de Vasco Pulido Valente, O Fundo da Gaveta é uma descrição brilhante do Portugal oitocentista e uma poderosa metáfora do nosso país” [AQUI]

J.M.M.


sexta-feira, 27 de junho de 2014

FRANCESES, MARINHEIROS E REPUBLICANOS ...


LIVRO: Franceses, Marinheiros e Republicanos …
AUTORA: Filomena Marona Beja ;
EDIÇÃO: Divina Comédia, Maio 2014, p. 230.


PREFERI SEMPRE NÃO TER MORAL NENHUMA.” Não. Manuel Teixeira Gomes nunca fora de moralidades. De ética, sim. Ética republicana. Um dos valores que, a par com a Liberdade, percorreram todo o século XIX, tornando-se na grande aspiração de Portugal e do Mundo contemporâneo.


Aí está o que Filomena Marona Beja junta em Franceses, Marinheiros e Republicanos. Quatro novelas avulsas. As tropas de Junot. A Patuleia. Marinheiros a levantar ferro. E a República de 1910 largando, rumo ao exílio.

Escrita moderna, em narrativas que retomam desusos da literatura portuguesa. E contam realidades passadas, sem pôr de parte a ficção nem evitar o presente [LER AQUI]
J.M.M.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

IN MEMORIAM DE MANUEL AZAÑA (1880-1940) - PRESIDENTE DA II REPÚBLICA ESPANHOLA (PARTE II)


Assim, em Fevereiro de 1936 a Frente Popular vence as eleições e Manuel Azaña é convidado a formar governo, tornando-se depois Presidente da República (Maio de 1936, substituindo Alcalá-Zamora). Porém a desunião e ruptura entre as diferentes forças da aliança republicana no governo [veja-se as posições que tomam o socialista Prieto e o republicano Alejandro Lerroux], o ódio que a direita [e em especial de Delgado Barreto] lhe manifestava vendo nele um obstáculo para os seus propósitos de tomada do poder, as conspirações e intentonas golpistas verificadas, os inflamados pregões antigovernamentais da imprensa católica e de direita [veja-se a influência da organização de Gil Robles nessas campanhas] e, por fim, a sublevação do exército e o reconhecimento do governo do ditador Franco pela Inglaterra e França, ditou o seu exílio em França (Fevereiro de 1939), onde veio a falecer.
Manuel Azaña é iniciado na maçonaria [segundo o seu cunhado, na Loja “Hispanoamericana” no2; segundo outros na Loja “La Matritense”, de Madrid, sob Obediência do Grande Oriente Espanhol] já quando era Presidente do Governo [e ao mesmo tempo Ministro de Guerra; diga-se que do primeiro governo da República, dos 11 membros do governo, 6 eram maçons, o que não era o caso de Manuel Azaña, iniciado meses depois], a 2 de Março de 1932, com o n.s. de “Plutarco” [José Antonio Ferrer Benimeli, “Jefes de Gobierno Masones. España 1868-1936”, Madrid, 2007. pp.195-206], não passando do grau de Aprendiz, tendo “adormecido” de imediato.
Segundo Benimeli não só o Grão-Meste do Grande Oriente Espanhol [o GOE foi instalado em 12 de Maio de 1889, sendo seu GM, Miguel Morayta. Nasceu de dissidência do Grande Oriente de Espanha] não esteve presente na iniciação de Manuel Azaña como existiria algum desinteresse de M. Azaña [diz ele nas suas Memórias Políticas: “Em Espanha ninguém sabe guardar segredo. Nem os maçons”] pela organização maçónica e o seu ritual, pelo que o seu ingresso na Ordem foi meramente “circunstancial”, revestindo-se mesmo de alguma “ingenuidade”. O facto de M. Azaña ser maçon (mesmo que “maçon decorativo”) fez avolumar o “mito maçónico” e a “conjura maçónica” na II Republica, assunto que o ditador Francisco Franco soube bem explorar na opinião pública.
[refira-se o facto curioso, e segundo testemunhos credíveis (alguns pelos próprios falangistas, via documentos da própria Loja), que aponta Francisco Franco, já tenente-coronel, como pretendendo entrar (1926) na Maçonaria, na Loja Lixus de Larache, mas a que a isso se opuseram os maçons militares da loja. Mais tarde, já em 1932, de novo Francisco Franco solicita o ingresso na Ordem, e de novo de opuseram membros da Loja, entre eles vários militares de carreira e o seu próprio irmão Ramón (morto durante a guerra civil). Não por acaso, a devassa feita às lojas maçónicas, aos seus arquivos e bibliotecas, e perseguição implacável à Ordem, levada a cabo pela ditadura franquista, toma foros de “santa cruzada”, com a constituição de um corpo policial especial repressor [como a OIPA, “Oficina de Investigação e Propaganda Anticomunista”, Abril de 1937]. Parte dessa documentação retirada das Lojas encontra-se no Fundo Maçónico [que vai de 1882 até 1938] do Arquivo Histórico Nacional de Salamanca – cf. José Antonio Ferrer Benimeli, “La masonería en la España del siglo XX]
Assim, a passagem efémera de Manuel Azaña pela maçonaria, não impediu que os seus inimigos, numa violenta e intensa campanha e propaganda antimasónica levada a cabo pelos fascistas-franquistas e pelos integristas católicos, que atribuíam à maçonaria a origem directa da instauração da República, o atacassem ideologicamente pela sua condição de maçon (mesmo que “decorativo”), a que souberam juntar os slogans costumeiros de um caminhar para uma situação de “anarquia”, “separatismo” e “socialismo”, destruindo a imagem pública do homem liberal e reformista (que assumidamente era) de Manuel Azaña [sobre a curiosa questão – e ainda não totalmente esclarecida - de Manuel Azaña e a Maçonaria, consultar a obra, já citada de José Antonio Ferrer Benimeli, “La masonería en la España del siglo XX", em especial a entrada de Alberto Reig Tapia: “La imagem pública del político, El caso “Azaña” a través de la propaganda antimasónica”]
Iberista romântico [ver Hipolito de la Torre Gómez, “A Relação peninsular na Antecâmara da Guerra Civil Espanhola”, 1998; Fernando Rosas, “Portugal e a Guerra Civil de Espanha”, 1998; Heloisa Paulo, “Imagens de Liberdade. Os exilados portugueses e a luta pela liberdade na península Ibérica”], Manuel Azaña teve contactos com os exilados portugueses em Espanha, como Afonso Costa (de quem era amigo), Bernardino Machado e o Grupo dos Budas [Jaime Cortesão, Moura Pinto, Jaime de Morais, Nuno Cruz, Oliveira Pio, Alexandrino dos Santos, César de Almeida – curiosamente quase todos maçons e fundadores de uma Loja maçónica portuguesa em Espanha, a Loja “República Portuguesa”]. A união de interesses é patente, até pelo denominado “Plano Lusitânia”, plano “audacioso” onde se previa a “invasão e rebelião em Portugal”, contra o colaboracionismo de Salazar com Franco [cf. Heloisa Paula, ibidem – para o qual remetemos a leitura].
Morre Manuel Azaña, a principal referência da II República Espanhola, a 3 de Novembro de 1940, em Montauban, França, onde se encontrava exilado. O féretro foi coberto com a bandeira mexicana, face á proibição do marechal Pétain que o seu enterro tivesse honras de estado.

J.M.M.

quinta-feira, 25 de junho de 2009



HISTÓRIA DO CERCO DO PORTO

Obra importante e copiosa (2000 págs.) de Simão José da Luz Soriano, onde se descreve a antiga Lusitânia e a formação da monarquia portuguesa, bem como os eventos mais notáveis da guerra civil em Portugal, desde o reinado de D. João VI até ao Cerco do Porto.

Esta nova edição (luxuosa), é precedida da biografia do autor por Sampaio Bruno, traz o retrato do autor e mais outros 35 retratos de personagens relevantes da época, e contém inúmeras reproduções dos tipos de uniformes dos batalhões voluntários.

S.[imão] J.[osé] da Luz Soriano - História do Cerco do Porto, Nova edição ilustrada, Porto, A. Leite Guimarães, 1889-90, II vols

J.M.M.
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