Rachel de Queiroz
Rachel de Queiroz (Fortaleza, 17 de novembro de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2003) foi uma escritora, dramaturga, cronista, tradutora e a primeira mulher a descolar uma cadeirinha na Academia Brasileira de Letras, bem como na Academia Cearense de Letras, além de ser a primeira a descolar o Prêmio Camões de literatura. Se pá, a primeira mulher a ser reconhecida como boa escritora no Brasil todo. Chupa aí quem acha que foi a Clarice Lispector que saiu da casa do caralho, digo, Ucrânia, pro Brasil invés de ser legitimamente brasileira (削除) apesar de quem diz que nordestino nem gente é, quanto mais brasileiro... (削除ここまで)
Biografia[editar ]
Rachel era filha do renomado advogado Daniel de Queiroz Lima com uma mina que era parente do José de Alencar. Com cinco anos de idade teve de meter o pé de lá do Ceará por conta de uma seca (típico daquelas bandas) e foi morar na Cidade Merdelhosa, sendo portanto mais uma na lista dos retirantes odiados pelos sudestinos.
Virou jornalista após escrever uma carta zoando um jornaleco chamado O Ceará. A carta foi tão desafiadora que o dono do jornal mandou uma carta pra ela dizendo "então vem cá e faz melhor!" E não é que ela fez? Mais curioso ainda: A carta era zoando um concurso do jornal chamado "Rainha dos Estudantes", mas ela mesma participaria dessa merda com um pseudônimo em 1930 - E VENCERIA! A piadista acabou virando a piada, podem ligar aí o áudio lá do Rodrigo Faro do "TOME!"
Nesse mesmo ano nasceria sua obra-prima: O Quinze , que apesar de parecer um erro de concordância nominal (já que deveria ser, sei lá, OS quinze), na verdade era uma mensagem subliminar do partido mais salafrário que surgiria no Brasil. O livro também contava com uma temática comum dos livros da Rachel: ficção sobre a vida fodida de quem morava no Sertão.
Também foi por volta desse tempo que se envolveu com politicagem, inclusive participando do Bloco Operário Camponês, de onde nasceria a base cearense do Partido Comunista Brasileiro. Entretanto a Rachel não curtia tanto algumas ideias dessa turma, chegando a fazer parte da Aliança Libertadora Nacional (aquele povo lá que tentou fazer a porra da Intentona Comunista que virou piada em poucos dias) e depois virou uma trotskista, coisa que obviamente daria uma merda da porra pra ela ao longo da vida babar ovo da tropa da foice e martelinho de ouro. Inclusive, vários livros dela viraram fogueira de São João sob a acusação de serem pervertedores da moral e bons costumes, junto com os de Jorge Amado, Aristides Lobo, Graciliano Ramos e José Lins do Rego (esse último nem comuna era, era nacionalista, povo burro do caralho!).
Curiosamente, Rachel virou aquele caso de "quando jovem é comuna, quando velho vira 'gente de verdade'" e nos anos 1960 chegou a ser miguxa do ditador e conterrâneo Castelo Branco, além de se filiar ao ARENA. Quem te viu quem te vê viu, Carlos Lacerda de saias...
Outras obras de alguma relevância da velhota foram Dôra, Doralina (manifesto anti-Getúlio Vargas que virou filminho) e Memorial de Maria Moura , um bangue-bangue a lá BR de uma cangaceira cabra da peste que virou até seriado da Rede Globo menos de dois anos depois do livro ser publicado em 1994, mostrando como a velhinha estava mesmo bem conceituada.
Rachel morreu em 2003, faltando pouco mais de 7 anos pra conseguir chegar aos 100 anos. Pelo menos foi faltando 7, já pensou se fossem 15, dava até pra fazer trocadilho infame com o nome do primeiro romance da dona Rachel...
Ver também[editar ]
- Fazenda Não Me Deixes, fazendinha de Quixadá que era dela e que ela deixou como reserva particular do patrimônio natural pra ninguém fazer merda por lá, em nenhum sentido possível da palavra merda.