Guerra dos Mascates

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Uma das fotos dessa guerra.

Guerra dos Mascates foi um arrancarrabo ocorrido entre as cidades de Olinda e Recife (na época ainda vilas) entre 1710-1711, tudo porque Recife no ano de 1709 acabou virando uma vila e tomando suas decisões independentemente da irmãzinha mais velha, que até então era a tutora legal da pequenina ilha, esta inclusive andava cheia das notas com os produtos piratas da feira popular da Avenida Dantas Barreto pr'aquela, que tava já podre de dívidas porque o açúcar que eles vendiam pros outros países tava valendo menos que decreto de Michel Temer, com isso e a cada vez maior moralzinha dos recifenses, os fazendeiros olindenses, que comandavam a porra toda até então, decidiram partir pra ignorância e acabaram inclusive transformando essa guerrinha numa tentativa frustrada de libertarem-se das garras de Portugal, em vão.

Antecedentes[editar ]

Em 1654, após porém pra fora os holandeses de Pernambuco durante a Insurreição Pernambucana e a Batalha do Monte dos Guararapes, Pernambuco e todo o Nordeste voltaram pras mãos (in)capazes dos portugas. Só que a Companhia das Índias Ocidentais, que de burra não tinha nada, levaram um monte de mudas, aparelhagens e a porra toda pras Antilhas, onde fizeram de Aruba o novo paraíso do açúcar, pra tristeza do Brasil, e em especial dos seus chefinhos, que ficaram sem ter como negociar com ninguém porque ninguém tava a fim de pagar os olhos da cara pra ajudar os amiguinhos de Portugal a continuarem riquinhos.

Sem terem mais recursos, com o passar dos anos os fazendeiros de Olinda começaram a ficar com o cu na mão, já que não podiam pagar nem mesmo a dentadura que trocavam ano após ano. Os caras tavam com mó medo de o MST da coroa lusitana vir ocupar tudo e desapropriar seus latifúndios (já que nem valia muito a pena continuar a cultivar porra nenhuma ali, ninguém tava comprando nada mesmo deles) e começaram a buscar ajuda com alguns banqueiros pra poderem comprar novamente seus pincenês, ou recuperar seus sítios que tinham sido queimados pelos holandas Wan Da Los malvadões.

Por outro lado, os Hellcifenses estavam desfrutando as belezas que seus amigões holandeses deixaram na futura vila. Vários prédios viraram boates da zona, outros viraram feiras livres e eles começaram a vender um monte de bugigangas, tudo por um preço baratinho, mas que animavam os portugas, que começaram a ver como aquele fiapinho de Olinda estava sendo mais útil que os inúteis da então capital da capitania. Isso obviamente incomodou pra cacique seus brothers de cima.

A treta[editar ]

"Essa barraca é minha, cabadepeia!" "Não é nada, e venha pacá patuvê, visse!"

Pra piorar, os olindenses, já com muito aperto na barriga, começaram a pedir uns empréstimos aos maninhos de baixo, que entretanto eram bem pouco generosos: emprestavam um conto de réis por 2 dias e quando os olindenses iam pagar os juros, o valor já estava girando em torno de 580 milhões de contos de réis, o que hoje em dia dá... dá... dá... dá pra comprar o estado do Sergipe inteiro com todo mundo dentro. Agoniados com o tremendo roubo que estavam sendo lesados, os olindenses, como chefes da capitania, foram se queixar à Metrópole, claro. E como resposta receberam o temível "fodam-se e virem-se, gajos!" Não bastasse a humilhação, os portugas foram averiguar a situação pessoalmente em 1710 e constataram que Recife era bonita demais pra se misturar com a gentalha fedorenta de Olinda e elevaram o povoado à condição de vila, tendo erguido até um pelourinho como demonstração do desejo doentio deles por coisas fálicas (vide Pênis de Brennand séculos depois).

Emputecidos com a situação, os olindenses declararam guerra ao que chamavam de "mascates, camelôs, ambulantes chatos do caralho que pulavam em cima das carroças ou dentro das carruagens pra encher o saco vendendo seus produtos", ao passo que os recifenses acusaram seus hermanos do norte de serem "pé-rapados, pirangueiros, xexeiros, escama só de peixe, etc e tal". Após a última declaração, começou o fight realmente (nessa época os olindenses se achavam escamosos, fazer o que né), e chefiados por Bernardo Vieira de Melo, um dono de terras famoso em Olinda por afogar gansos na lagoa de sua fazenda com a ajuda das escravas, os pé-rapados perderam a briga, devido à fome violenta que tavam e porque tavam tentando lutar contra os recifenses usando armas falsiês que os do Recife tinham vendido pra eles na malícia. E assim a guerra acabou rapidinho.

Resultado final (削除) da Tele-Sena (削除ここまで)[editar ]

No final da guerra, Recife foi confirmada como a nova capital de Pernambuco, posição que nunca mais largaria, mesmo com toda a catinga de mijo e imitando todas as festividades de Olinda, como o o carnaval ridículo deles, entre outras bobalhadas que Recife continua a tentar superar à força sua irmãzinha mais velha. E sim, os mascateiros continuam, inclusive derrubaram o canto onde outrora tinha o Pelourinho, no Largo do Campo Santo, lá na Avenida Dantas Barreto, pra construírem o maior mercado de mascates à céu aberto, com barracas de todos os tipos (e merda e mijo pra todo o lado também).

Já Olinda, relegada ao resto do resto do pó do cocô do cavalo do bandido, passou ao estado de cidade fantasma que só funciona no seu período carnavalesco, sendo ainda privada da cidade de Paulista, que foi comendo Olinda pelas beiradas, mostrando a fragilidade cada dia maior da cidade preterida pelos papais portugas.

O conflito revelou-se entretanto o primeiro de uma caralhada de outros que Pernambuco iria ser de alguma forma protagonista, pra irritar desde o Reino de Portugal, o Reino de Portugal, Brasil e Algarve, como anos depois o Império do Brasil e até hoje, com o maior número de (削除) comedores de quentinha grátis (削除ここまで) defensores de Lula por quilômetro quadrado do Brasil inteiro.

Ver também[editar ]

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História do Brasil: Colônia e Reino Unido (1500–1822)
Descobrimento, expansão e ciclosDescobrimento do BrasilCarta do Mestre JoãoCarta de Pero Vaz de CaminhaRelação do Piloto AnônimoPlanisfério de CantinoIlha de Vera CruzTerra de Santa CruzCapitanias do BrasilExploração do pau-brasilCiclo do AçúcarEntradas e bandeiras (Ciclo de caça ao índioSertanismoDrogas do sertãoCiclo do CacauCiclo do OuroCiclo do DiamanteCiclo das monções)Estado do Grão-Pará e MaranhãoEstado do BrasilPrincipado do Brasil
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