Boi voador
Boi voador foi uma técnica inventada pelo Maurício de Nassau quando estava na Nova Holanda e que depois inspirou Rogério Águas a fazer o mesmo, só que com um porco - que era mais leve pra fazer isso - na época do disco Animals . A história foi narrada pelo frei Manuel Calado no seu "O Valeroso Lucideno" (1648), que assistiu esse fenômeno da natureza fora de série.
História[editar ]
Maurício pediu pra construir duas pontes, uma que se localiza próximo a atual ponte Maurício de Nassau, ligando o Bairro do Recife à Cidade Maurícia e outra na cabeceira leste no Palácio da Boa Vista (que não existe mais nada nem parecido). As obras começaram em 25 de janeiro de 1641, se concluindo só em 28 de fevereiro de 1644. Nesse tempo todo as obras foram bem complicadas, e até a Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais chegou a zoar com a cara do Maurício, achando que ele nunca faria essa merda funcionar.
Pra conseguir concluir a inauguração e conseguir descolar grana pra isso, o Maurício veio com um papo bem doido: prometeu que faria um boi voar por cima da ponte. Ponte concluída, Maurício pediu pra Melchior Álvares dar um de seus bois, e aí ele fez algo que ele aprendeu com o povo brasileiro: gambiarra. Arrancou o couro do boi e deixou cheio de palha, depois pegou outro boi, vivo, e mostrou pra geral do alto do palácio, pra todo mundo ver "eita, é um boi mesmo ó, não é um boi-bumbá não!"
Mostrando o boi real, encerraram ele num canto secreto, e liberaram o boi fake que "voou" agarrado por cordas entre um lado da ponte e o outro, pra espanto de geral. O boi voltou pro palácio e depois "foi liberado", com todo mundo bobo e pagando uma grana maior ainda, que cobriu os gastos tudo, pra alegria e zombaria do Maurício ("esses brasileiros chamam os portugueses de burros, vê mesmo, tudo caíram na minha zueirinha!")
O episódio de vez em quando é celebrado no carnaval de Recife, pra mostrar o quanto o povo de lá é gado demais, além de ter virado musiquinha do Chico Buarque, "Boi Voador Não Pode", em que o cantor obviamente zoa a vera com a cara dos pernambucanos tudo.
