Relação do Piloto Anônimo
Relação do Piloto Anônimo, também chamada de Relato do Piloto Anônimo é uma carta, a terceira conhecida, feita por um membro da tripulação do Pedro Álvares Cabral, ao rei Manuel I de Portugal relatando sobre a viagem do Descobrimento do Brasil, e é a mais obscura das três, já que ao menos uma sabemos o nome completo do escritor (Pero Vaz de Caminha), a outra podemos ao menos tentar especular quem que era o tal do Mestre João, já essa, sendo de autor desconhecido, vá lá saber quem diabos fez essa porra... Pode ter sido até o velhote do teu pai depois de sair do baile dos enxutos...
Conteúdo da carta[editar ]
Das três cartas, essa é, não só a que tem o autor que ninguém faz ideia de quem seja, mas também é a mais inútil de todas. Apesar de ter aparecido numa coletânea de viagens da época de Montalboddo em 1507, no comparativo com as outras duas ela é bem mequetrefe, já que parece só que o escritor dela teve preguicite aguda e não soube o que formular de novo, fazendo igual você fazia nas provas, catando um cadinho da prova de um coleguinha do lado, outro cadinho da prova do coleguinha do outro (削除) e o professor pegando você no ato e te deitando um belo zero na nota, se fodeu! (削除ここまで), daí sua carta mais parece uma mistureba da carta do Caminha (relatando que a terra era bonita, que as minas tinham buceta cabeluda, corpo bombadão e cabeleira longa), mas também falando de umas paradas de localização astronômica e os blá blá blás doidivanas do Mestre João.
Ao menos - diferente das outras cartas - essa contém um conteúdo único extra: a chegada do Cabral em Calicute. Sim, já que o Caminha tomou no cu ao chegar lá e morreu combatendo a revoltinha dos hindus da Índia Portuguesa antes de poder escrever mais alguma coisa em português e em muitas bostas, e quanto ao Mestre João ninguém faz ideia pra onde esse puto foi parar. Enfim, essa é a única das cartas que relata como foi a negociata do Cabral lá, que, diferente do Vasco da Gama que fez uma fortuna do caralho ao chegar lá sem nem muito esforço, o Cabral, como já meio que adiantei, se fodeu lindamente lá, mas conseguiu até encher as poucas naus que voltaram com ele pra Lisboa com um cadinho de especiarias, mas nada que tenha o deixado famosinho como seu antecessor - além dele ter perdido o Bartolomeu Dias (o mesmo lá que descobriu o tal do Cabo da Boa Esperança, a passagem no fim do Oceano Atlântico que seria o fim da África e enfim a chance dos Tugas encharcarem com Índia, Indonésia e Indochina a vontade) no meio da viagem virando comida de tubarão em algum canto do oceano.
Há quem diga que na verdade a cartinha foi ditada por um zé ruela da viagem qualquer pra Giovanni Matteo Cretico, um núncio real que repassou pra um escritor veneziano chamado Domenico Malipiero e depois reeditada em 1550 pelo escritor italiano Giovan Battista Ramusio, que atribuiu essa porra erroneamente a um piloto, mas piloto normalmente era tudo analfabeto nesse tempo, acreditar que esses carinhas poderiam escrever alguma coisa, ainda mais pra foder com a imagem do patrãozinho que ao chegar em Lisboa foi recebido com ovações reais tamanhas que lhe renderam o ostracismo e a falência, é demais imaginar uma capacidade de trairagem dessas. Ou não né, Conde de Monte Cristo, fala aí quem foram teus parças que te traíram lá no inicinho do livro...