Bolinha de papel
Não zoa com o artigo, não, véio, senão vai dar em treta, morô?
Bolinha de papel é um artefato bélico de baixo custo, que pode ser confeccionado com folhas de caderno, páginas de agenda ou restos de cartolina. Isso sem nenhuma perda de conteúdo educacional, já que os "estudantes" especialistas na criação e utilização de bolinhas de papel não anotam nada mesmo, então o papel utilizado está sempre em branco.
A bolinha de papel mais rara é a bolinha de papel que atingiu o José Serra, que de acordo com a Veja, pesa 38 quilos e tem efeito perfurante (ou considerando o dano que causou em José Serra, efeito de uma bala de prata).
História[editar ]
O primeiro registro da utilização de uma bolinha de papel data de 105 d.C., na China, logo após a criação do papel por parte do pasteleiro e entusiasta chinês Ken Leu Tadano. Entusiasmado com a sua invenção, muito mais prática do que os antigos pergaminhos, o chinês decidiu enfeitar o papel com a inscrição de um ideograma, mas como tinha Parkinson, ele errou o desenho e acabou fazendo algo parecido com uma piroca. Irritado por ter estragado o primeiro protótipo de sua grande criação, o chinês, aproveitando-se da maleabilidade do papel, amassou a folha em formato de bolinha e arremessou na cabeça de um de seus subordinados. Ao fazer isso e notar a raiva de seu assecla, ele percebeu o poder destrutivo de uma bolinha de papel, e criou uma nova folha de papel para anotar os passos para a confecção de uma bolinha de papel, passando assim este conhecimento militar para as próximas gerações.
Até o final do século XX, as bolinhas de papel foram utilizadas com moderação, pois sua existência era reprimida pela presença da palmatória. Se o professor pegasse algum vagabundo tacando bolinha de papel durante a aula, ele tava fodido, ia levar um cacete até aprender a ser gente. Mas após a extinção da palmatória e dos demais métodos educacionais mais rígidos no século XXI, e com o declínio da educação, os valentões e os demais membros da turma do fundão tomaram conta da sala de aula, e passaram a fazer uso das bolinhas de papel sem moderação, tacando na cabeça dos nerds, das meninas de peito pequeno e até de professores.
Atualmente, o uso da bolinha de papel não mais se restringe ao ambiente escolar, com o artefato marcando presença até em comícios políticos, a cabeça do Serra que o diga. Biólogos acreditam que a bolinha de papel é um dos principais motivos para os tucanos estarem entrando em extinção, já que eles não resistem a um golpe mortal de uma bolinha de papel.
Utilização[editar ]
As bolinhas de papel são muito utilizadas em escolas, especialmente pelos pequenos projetos de traficante que ainda não possuem acesso ao fuzil mas precisam treinar pontaria para conseguir ingressar no crime organizado.
Apesar do uso constante da bolinha de papel em ambiente escolar, o artefato é bastante versátil, podendo ser usado em uma grande variedade de situações e ambientes. Ele pode ser utilizado na biblioteca, quando a pessoa quer chamar a atenção do amigo que está concentrado lendo contos eróticos; No refeitório, quando a pessoa quer encher o saco do morto de fome que tá focado em bater aquele pratão de merenda; Na sala de aula, para desopilar naquela aula estressante, brincando de tentar acertar a cabeça dos coleguinhas; Em comícios políticos, mirando na cabeça daquele político que ninguém gosta... enfim, a bolinha de papel pode ser usada em inúmeros momentos diferentes, sempre cumprindo com eficiência sua função.
Atualmente, a bolinha de papel é tão popular e difundida na cultura popular acadêmica, que grandes valentões aperfeiçoaram o método de arremesso, criando novas técnicas para lançar o artefato. Graças às contribuições destes grandes estudantes e militantes, hoje o bólido atinge velocidades inimagináveis, até ultrapassando a velocidade da luz, sendo impossível de aparecer em fotos de jornais, revistas e sites jornalísticos, e atingindo os alvos com mais força do que um meteoro.
Tratamento[editar ]
Ao ser atingido por uma bolinha de papel, a vítima deve ser levada a, pelo menos, dois hospitais e realizar uma tomografia computadorizada, uma ressonância magnética, além de se recolher a repouso absoluto por no mínimo 730 dias (com o período de afastamento sendo custeado com o dinheiro do contribuinte). Porém, em casos extremos, também pode levar a morte.
Em caso de dúvidas, ligue para seu assessor e logo em seguida passe a mão na cabeça para verificar o sangramento.
Vídeos[editar ]
Professor extremamente feliz em ser homenageado com bolinhas de papel.
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