Grêmio estudantil
Grêmio estudantil é uma organização política escolar, cujos membros são eleitos pelos alunos do ensino fundamental/médio para representar seus interesses perante o diretor de escola. Assim como qualquer grupo político, ele não serve pra nada, apenas para efeito decorativo e para os "estudantes" acharem que sua opinião importa em alguma coisa. O maior rival do grêmio estudantil é o internacional docente, que defende os interesses da escola em si e dos professores.
História[editar ]
A criação do primeiro grêmio estudantil se deu na Europa, no século XII, quando um professor começou a descer o cacete com sua palmatória na mão de qualquer aluno que não conseguia responder seus questionamentos. Para evitar as surras, o nerd polonês Edmund K. Rolla convocou seus colegas de classe para uma manifestação contra a violência na frente da sala do diretor. Esse foi o primeiro esboço do que seria um grêmio estudantil. O diretor, muito solícito, atendeu cada um dos estudantes individualmente para ouvir suas solicitações, os recepcionando com uma palmatória ainda maior que a do professor, que já podia ser considerada um porrete. Após este evento, os alunos decidiram em consenso que era melhor eleger apenas um estudante para representar seus interesses, pois assim ao menos uma única pessoa acaba apanhando.
A partir daí, os grêmios estudantis passaram a se organizar como uma Câmara dos Deputados, com os interessados em representar os demais alunos se filiando à chapas específicas e recebendo um número para serem votados em eleições gerais. O interessado em ser o presidente do grêmio estudantil é o responsável por escolher um vice-presidente e vários quebra-galhos para auxiliar em sua gestão, por fazer os discursos no intervalo escolar e por prometer melhoras na escola que nunca serão realizadas. O vice-presidente é o responsável pela compra de votos e os quebra-galhos são os responsáveis por fazer a boca de urna gratuita.
Atualmente, o grêmio estudantil existe em todos os países civilizados do mundo, o que é claro exclui o Brasil. Em território tupiniquim não é necessário a existência de grêmios estudantis, até porque mesmo os alunos não eleitos conseguem dar ordens nos professores e governar a escola como bem entendem. No Brasil, o regime vigente é o da lei do mais forte, quem for mais valentão consegue o cargo de rei da escola. Além disso, não faz sentido existir um órgão para cobrar melhoras na escola pro diretor, até porque em escolas públicas os diretores nunca estão em sua sala mesmo, eles só vão pra escola pra bater o ponto e desaparecem.
Gestão[editar ]
O presidente do grêmio estudantil é a pessoa mais importante da organização, apesar de quase não possuir função. Sua única tarefa é levar suas propostas para o diretor, que após ler aquele monte de baboseira pedida por pivete de 15 anos ou menos, apenas dá risada e coloca o papel bem no fundo de sua gaveta, de onde não sairá nunca mais. Para dar a falsa impressão de que o presidente do grêmio estudantil não é apenas um encostado, o diretor deixa que ele coordene os eventos escolares, desde que ele sempre escolha temas que deixem as gostosinhas da escola em destaque, tipo "Feira Cultural em Homenagem ao Carnaval", com as ninfetas com liberdade de andar semi-nuas. Apesar de ser um cargo figurativo, a presidência do grêmio estudantil dá ao estudante eleito um bônus quando ele vai procurar por emprego.
O vice-presidente do grêmio estudantil é o cara que realmente trabalha na chapa, e não recebe reconhecimento ou recompensa nenhuma. Ele é o responsável por montar palanque, por colar cartazes com a cara do presidente nas paredes da escola, por fazer alguma boca de urna com qualquer aluno e por comprar votos, prometendo um sanduíche de presunto para quem votar no presidente de sua chapa. Esse não recebe um bônus quando vai procurar por emprego, pois as empresas não ligam muito pra personagens secundários, elas preferem protagonistas, mesmo que protagonistas vagabundos.
Os quebra-galhos, também conhecidos como baba-ovos, são aqueles excluídos que veem no processo eleitoral a possibilidade de conseguir interagir com alguém. Na verdade, eles apenas aceitam esta função desonrosa para ter uma desculpa pra conseguir conversar com a/o crush. Sua função é apenas uma, fazer boca de urna e prometer mundos e fundos para quem votar no presidente de sua chapa. Mas como são quebra-galhos, eles acabam recebendo funções diversas ao longo do processo eleitoral, especialmente funções de carregar coisas. Esses até evitam falar em entrevistas de emprego que foram quebra-galhos de chapa de grêmio estudantil, pois é vergonhoso demais.