Motins do Maneta
Motins do Maneta foram dois motins que rolaram em Salvador no ano de 1711, um deles no dia 19 de outubro e o outro em 2 de dezembro, tudo por conta da raiva que tinham de (削除) carregar tudo com um braço só (削除ここまで) só poder comprar sal e escravos dos portugueses (Pacto Colonial criando o monopólio) e ainda por cima com fodendos impostos cada dia maiores do que o preço da gasolina em 2022 no Brasil.
História[editar ]
Depois de tomar duas visitas indesejadas de capitães franceses a serviço do Rei Estrelinha (Jean-François Duclerc em 1710 e Duguay-Trouin em 1711 na Capitania do Rio de Janeiro, catando um monte de grana e produtos como açúcar e bois, o Reino de Portugal logo percebeu que o jeito era tentar descolar uma grana alta dos colonos - obviamente - pra proteger eles mesmos.
Assim Portugal elevou pra caralho os impostos dos produtos vendidos no Brasil Colônia, praticamente dobrando o preço dos escravos e também do sal vendido pros colonos (sim, não dava pra produzir sal no Brasil, nem mesmo tirar água salgada do mar pra fingir que era sal puro podia). Isso foi deixando os brasileiros tudo pistola, pelo menos os que viviam na capital do Estado do Brasil à época, Salvador, logo que receberam a notícia em outubro com a chegada do novo governador-geral, Pedro de Vasconcelos e Sousa.
O primeiro motim então veio no dia 19, comandado por um tal de João de Figueiredo da Costa, conhecido como "Maneta", justamente por ser o dono de uma vendinha lá que tinha perdido uma das mãos ao tentar pescar um jacaré pensando ser uma moreia. O cara era arretado pra caramba, causando pânico na cidade e depredando a banca do rival Manuel Dias Figueiras, que era o cara que era o único que revendia o sal pra geral, deixando a banca do cara toda melecada de bosta. O motim só foi contido pelo arcebispo D. Sebastião Monteiro de Vide, e o governador acabou peidando e desistindo de enfiar essas sobretaxas.
Porém, após a invasão do Duguay-Trouin no RJ, a grana escasseou de novo e o governador ficou acuado, achando que não tinha como ajudar ninguém dessa vez. Aí um trio de imitadores do Maneta, Domingos da Costa Guimarães, Domingos Gomes e Luís Chafet, foram com o populacho fazer pressão contra o governador, que acabou por mandar tropas pro Erre Jota e aí acabou que deu certo e os françois meteram o pé do Brasil. Porém, meio injuriado por ter de lidar com duas revoltas em menos de um semestre que assumiu, o Pedrinho até meteu um castigo nos três últimos que decidiram o confrontar, inclusive os mandando a degredo na África. Mas a coroa achou essa punição irresponsável e só dor-de-cotovelo do Pedrinho, que foi destituído e os três que iam fazer viagem de ida sem volta pra Angola ou Moçambique conseguiram anular a condenação, desde que acatassem o aumento de impostos, que só rolou mesmo em 1717 e aí finalmente todo mundo de Salvador aquietou o facho e voltaram pras suas redes pra descansar.