França Antártica

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O banana que jurava que iria criar uma nova França no Rio de Janeiro.

França Antártica foi a primeira das duas tentativas cagadas da França em colonizar o Brasil, ou ao menos um pedaço dele. A localização dessa pocilga era na Baía do Rio de Janeiro (atual Baía da Guanabara), e durou incríveis quinze anos, entre 1550 a 1570. Incríveis porque essa desgrama vivia sempre tendo confusões internas entre os próprios governantes, muito por conta das frescuras dos católicos e calvinistas huguenotes, que ficavam se digladiando por suas crenças sobre quem era realmente a melhor reencarnação de Jesus Cristo (se Inris Christus ou Iesu Pretume). Com a ajuda dos povos tamoios, o povo francês conseguiu por toda aquela década e meia deixar os portugas com o cu na mão crendo muito que iam perder aquela parte de vez, sendo uma dor de cabeça pros governadores-gerais que passavam pelo poder lá na região, mas enfim depois de muita treta e perfumes fedorentos, numa batalha em Cabo Frio os franças voltaram pra Terras dos Sem Banho, de onde nunca mais deveriam sair pra invadir o Brasil novamente... ou será que não?

Não confundir com Terras Austrais e Antárticas Francesas, a "França Antártica" está muito longe de ser frio como a Antártica, certamente o nome veio da cerveja.

As origens da empreitada maluca[editar ]

Em 1554, Nicolas Durand de Villegagnon fez uma visitinha escondida em Cabo Frio, lugar onde os franças já visitavam de vez em quando e faziam troca-troca com os índios de lá. Pegando umas informações com os tamoios que moravam por lá, e assim soube todos os movimentos de portugas na região, pra dar uma mijada na floresta ou similar.

Vendo aí uma bela oportunidade, se juntou com André Thévet, que conhecia também o movimento de outros povos, os tupinambás. Com essas informações, pediram permissão ao rei Henrique IV da França e a Diana de Poitiers, que autorizaram, com a liderança de Gaspar II de Coligny, a princípio sob stealth, na maciota. Só em 1555 que a porra iria ficar séria de verdade...

A Invasão e a construção da Antarctica. Ops, não é isso...[editar ]

Vindo com duas naus e lotado de gente, inclusive um índio tabajara, a ideia era realmente explorar aquela porra toda. Muitos historiadores crentelhos vivem dizendo que ali estava ocorrendo o mesmo que anos mais tarde seriam as 13 colônias inglesas no futuro EUA, um refúgio pra uns crentelhos perseguidinhos por outras religiões, mas não era essa a ideia original (só bem depois os huguenotes levaram essa ideia a sério, o que daria uma treta da porra com os católicos do local).

No dia 10 de novembro eles chegaram na Ilha do Serigipe, e em três meses já tinham feito um forte de palha, perfeito pra se defender dos portugas, que eram muito burros e não sabiam como derrubar palha. Sendo assim, o Forte Coligny se tornaria o maior símbolo do poderio francês, pra desespero dos portugas.

O problema é que esse estado de quinta categoria já teve treta ainda no primeiro ano de existência: quando um normando e mais uns confederados tentaram matar Villegagnon, já que este não queria ver ninguém casar com nenhuma indígena, só que eles cagavam e andavam e tavam comendo índia a rodo. Por sorte, contando com a ajuda preciosa dos tamoios, que fizeram até uma confederação para defender os amiguinhos de fala esquisita; e dos tupinambás (apesar que esses davam nojinho nos franceses por eles costumarem comer literalmente pessoas), foi possível se segurar de boas por lá.

No desespero com a debandada de tantos franceses católicos pro meio da mata pra comer índias, ele teve de apelar pra Genebra mandar uns pastores pra tentar colocar mais freio no cu daquele povo. E foi assim que em 10 de março de 1557 rolou pela primeira vez a passagem de sacolinha no Brasil, com os antepassados de Edir Macedo já ensinando os pastores que seriam formados no país que "ou dá ou desce!"

Dez anos de pura treta[editar ]

A partir da chegada de Mem de Sá no governo-geral do Brasil, finalmente começaram a uma briga mais séria. Essa briga foi bem foderosa, demorando dez anos. Foram duas expedições, uma em 1560 e outra em 1567, lotadas de jesuítas pra converter uns indiozinhos, alguns deles, como os Temiminós liderados pelo cacique Arariboia, e com a ajuda do sobrinho do Mem, Estácio de Sá, começaram a atacar geral.

Uma das estratégias foi a fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, do dia de São Sebastião, em 1 de março, uma forma de ter um canto pra ficar acampado e juntar reforços e tudo o mais. Mesmo assim, mais de cinco anos se passou pra poder enfim mandar os franceses de volta pra terra deles. Isso só foi possível com a ajuda de Gugu Liberato, já que os franceses tinham esquecido como chegar na terra deles, e com essa ajuda preciosa eles finalmente saíram do Brasil pra chegar na terra deles de novo.

Ver também[editar ]

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História do Brasil: Colônia e Reino Unido (1500–1822)
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