Hollywood Rock

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Carteira especial do cigarro, vendida só pro festival. Ou "como matar roqueiros de câncer!"

Hollywood Rock foi efetivamente o que o Rock in Rio nunca foi, não é e pelo visto nunca será (JAMAIS SERÁ!): um evento realmente de rock. Ok, não tinha só rock, mas era bem mais rock que o Rock in Rio algum dia será.

Criação[editar ]

O evento começou em 1975, pela ajuda da Souza Cruz, promovendo aquela marca de cigarro do cowboy canceroso, assim sendo, é um evento só para (削除) fazer geral encher o corpo de tumores, porque, como diria o omoaranha, fumar causa cânser (削除ここまで) alegrar fãs do gênero. O mais curioso é que a primeira edição foi justamente em 1975, onde o rock no Brasil era ainda uma bosta, só tinha Raul Seixas, Rita Lee, Os Novos Baianos, Secos e Molhados e mais ou menos Os Mutantes, o resto era só umas porras de rock progressivo mais enfadonhas que ouvir discurso de padre em casório.

As edições[editar ]

Apesar disso, o festival ocorreu no finado Estádio de General Severiano, promovido pelo Nelson Motta (o "roqueiro" do Jornal da Globo) e as bandas mais bem quistas foram Rita Lee & Tutti-Frutti, Os Mutantes, Raul Seixas e Veludo Elétrico (quem?). Ainda rolou Celly Campelo (ressuscitada depois de séculos), Erasmo Carlos, O Peso e Vímana (essa última, em seu recorrente azar, nem rolou porque os aparelhos da banda eram "bons demais" para tocar no festival - metidos nada esses otários!).

The Rock em Hollywood. Pera...

O festival até foi um sucesso moderado (teve até um documentário chamado Ritmo Alucinante , porque foi uma alucinação fazer esse evento), mas como falado na seção anterior, o primeiro evento foi numa época que rock era bem mais ou menos no Bostil, sendo assim só em 1988 o evento voltou, quando enfim o rock no Brasil estava com a corda toda já a uns anos, até o Rock in Rio já tinha rolado e panz. O evento rolou logo em dois estados: Morumbi em Sampa e Praça da Apoteose (final do Sambódromo) em Erre Jota. Teve como atrações brazucas Ira!, Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Lulu Santos e Marina Lima. Além dessa turma, finalmente trouxeram uns caras de fora, como UB40 (que cantou fazendo feat. com geral), Simple Minds, Pretenders, Simply Red e Duran Duran, além da mais fodona do festival todo, Supertramp, que tocou nos dois cantos fechando o festival em ambos lugares e deixando paulistas e cariocas doidões.

A terceira edição de 1990 foi nos mesmos cantos e trouxe pela primeira vez pro Bostil o Voz de Pato Rouco, bem no clima do festival, voz de fumante cagado, e ele misturou até com uns maracatu (manguebit o caralho xD) e ainda se encontrou com o rapaz latino americano (Belchior) e até Margareth Menezes nesse meio (ia ser o Gilberto Gil, mas deu uma treta e acabou que foi de Ganga Luma Faraóoooooooooooo), e ainda teve Lobão, Engenheiros do Hawaii abrindo pro Capital Inicial e se saindo bem melhor que os brasilienses uap-uap-uba, Barão Vermelho, Terence Trent D'arby, Marillion, Tears For Fears, Eurythmics e Bon Jovi pirando todas menininhas.

A quarta edição originalmente seria no ano seguinte, mas o Rock in Rio II em 1991 fez empurrar pra 1992, e em SP mudaram pro Pacaembu, que eu só lembro mesmo de Seal e de mais um dos milhões de Jesuses, Jesus Jones. Já a quinta foi a primeira enfim que fez o evento virar anual, e em 1993 trouxeram só a nata do grunge: L7, Alice in Chains e Nirvana com um caos problemático do caralho numa das apresentações com o Kurt Cobain fazendo tudo o que se imagina de fazer bosta, como cuspir nas câmera da Globo, tocar vestido de lingerie, quebrar a porra toda, ir com a Courtney Love e João Gordo comer geral na Rua Augusta, mandando cartinha pro Arnaldo Baptista (líder dos Mutantes que quase foi de base voluntariamente ao pular de um prédio naquele tempo), jams e covers nada a ver com porra nenhuma... enfim... ah, e ainda tinha o Red Hot Chili Peppers por lá. Bandas nacionais? Deve ter tido, mas eu esqueci.

Ainda teve mais três edições (1994, 1995 e 1996), e apesar de nesse meio ter tido Rolling Stones pela primeira vez no Bostil, Chico Science e Nação Zumbi, Aerosmith, Rita Lee vestida de Nossa Senhora Aparecida, Sepultura e Page & Plant (o mais próximo de Led Zeppelin que tocaria no Bostil), e de a parte carioca ter rolado no Maracanã, não foram necessariamente tão memoráveis assim, a edição de 1995 até chover pra porra choveu.

O fim[editar ]

O festival acabou por dois motivos: rock no Brasil a algum tempo já tava na merda, já que só sertanejo, pagode e axé eram quem mandavam, além do funk carioca que já vinha acontecendo (tanto que meteram até Fernanda Abreu em alguma edição, já mostrando que o funk carioca iria dominar geral). O segundo motivo foi a Lei Ordinária no 9.294, que foi o início da censura pros pobres tabagistas, já que acabou com festivais promovendo fazer fumacinha pra cima. Assim, o Hollywood Rock apagou seu último cigarrinho e virou só historinha nas mentes dos pobres roqueiros saudosistas desse período, principalmente os millenials metidos a boomers que nem viveram essa porra e têm "saudade do que não viveram".

Ver também[editar ]

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