Rock in Rio II
Rock in Rio II, ou a edição de 1991, foi, olha só, Capitão Óbvio, a segunda edição do evento Rock in Rio da história. Rolou entre 18 e 26 de janeiro de 1991, sendo a única edição brazuca do evento a rolar no Maracanã e não em alguma das versões da Cidade do Rock. O porquê dessa porra? Bem... segue o (削除) líder (削除ここまで) artigo e você descobrirá... acho que já na próxima seção, bê-éle-zê?
A treta com a Cidade do Rock[editar ]
Que Leonel Brizola nunca foi muito fã de rock (principalmente desde que sua filhinha Neuzinha Brizola foi pervertida pelo gênero e virou roqueira). A exceção dos Engenheiros do Hawaii, que eram seus conterrâneos e puxa-sacos prediletos, o resto do som "colonialista norte-americano" podia ser exterminado sem dó. Por isso, nem é de se espantar que, juntamente a isso, o Roberto Medina tinha todo o apoio da "demoníaca" Globo, a mesma emissora que boicotou o primeiro desfile das escolas de samba do Sambódromo que o Brizola tinha inaugurado em seu primeiro governo no estado fluminense.
Assim, quando reassumiu o governo do Rio de Janeiro, o governador tratou de dar fim na Cidade do Rock, sem dó nem piedade, tacando o foda-se, dizendo que aquela porra de terreno baldio estava lá abandonada fazia mais de 5 anos e ninguém fazia absolutamente porra nenhuma por lá, e ele poderia levar mais um monte de favelado pra invadir a praia e deixar os metidos a riquinhos das praias mais indignadinhos com tanta gente nojenta, mostrando que brasileiro realmente AMA seu próprio país.
Sofrendo o golpe bem em cima da hora de quando ele organizava a porra do evento pra rolar por lá, Roberto Medina e cia tiveram de de última hora transportar tudo pro Maracanã, e aí tiveram de adaptar tudo por lá pra poder rolar o evento de boaça. E não é que deu certo? Quer dizer, deu certo naqueles padrões Rock in Rio: Malt 90, artistas nada a ver se apresentando em dias nada a ver, gente protestando no palco, grandes atrações não sendo aquilo tudo, surpresas inesperadas de boas pro susto de todo mundo, enfim.
Principais atrações[editar ]
- Guns N' Roses: Sem dúvidas a mais aguardada dessa edição, mesmo com o Axl Rose fazendo das suas no hotel (jogando televisões na imprensa - ou simplesmente puto porque a MTV brasileira era uma merda pra assistir sem parabólica), conseguiram fazer o que eles mesmos dizem "as duas melhores apresentações da vida deles" (diferente do que rolou no Rock in Rio IX, que o Axl parecia um cu cantando na base de flatos). Foi a estreia na banda do batera Matt Sorum e do tecladista Dizzy Reed, com musiquinhas dos discos gigantescos Use Your Illusion I e Use Your Illusion II
(削除) e talvez do Use Your Illusion III ... (削除ここまで) - INXS: Outra superaguardada, deixou as meninas com a xana escorrendo com o Michael Hutchence;
- Faith No More: Incrivelmente ninguém no Bostil conhecia ainda os porra loucas que estavam estourados lá fora com The Real Thing , e assim foram a maior surpresa do evento todo, virando a bandinha do exterior mais cultuada no Brasil pro anos, chupa Axl!
- Sepultura: Por incrível que pareça a produção só deixou os carniceiros do thrash metal brazuca tocarem meia hora. Devem estar de brincadeira né? Enfim, os mineiros estraçalharam tudo na noite do metal, deixando os metaleiros tudo com gostinho de quero mais - e ficaram só no gostinho mesmo. Pra compensar, nessa noite quem pôde descolou uma versão especial de Arise com a faixa-bônus "Orgasmatron", cover da banda dos deuses do rock Motörhead;
- Lobão: Como antecipado no artigo do Rock in Rio I, o Lobão deve ter rido muito quando viu que a Blitz se fodeu depois do evento, mais perdida no personagem que tudo. Porém, a roda gira, e enfiaram o Lobão, juntamente com a bateria da Estação Primeira de Mangueira NO DIA DO METAL, e JUSTAMENTE DEPOIS DO CURTO SET DO SEPULTURA! Então né, foram tantas garrafas de Malt 90 no palco que o Lobão mandou todo mundo tomar no cu "exceto quem não tá tomando no cu, vão tomar no cu seus babacas!" (WTF?) e meteu o pé do show. Ainda ficou putinha com o fato do Rob Halford demorar uma cara com a porra da Harley Davidson que ele entraria no palco em sua apresentação;
- Judas Priest: Antecipado no tópico anterior, bem, a apresentação dos "Metal Gods" foi bem melhor do que a do fracassado acima, que até hoje tem ranço dos caras e da maioria dos metaleiros, otário...
- Happy Mondays: Uma representante perdida do movimento madchester, incrivelmente deixou um monte de gente curioso com o que seria esse som a partir de então;
- Engenheiros do Hawaii: A segunda pior apresentação do festival. Ninguém aguentava a filosofia barata de Humberto Gessinger e cia...
- Titãs: Com o estouro do disco de nome impronunciável, a banda estava no auge, sem imaginar que o disco pós-festival seria uma porra e levaria à primeira deserção da banda, com a saída do Arnaldo Antunes;
- A-ha: Entrou no Guinness Book com sua apresentação: 198 mil otários pagaram só pra ver eles no dia de sua apresentação. Caralho Take On Me...
- Megadéti: Nome carinhoso dado pelo Pedro Bial (mais uma vez mostrando o quanto entende de rock e similares), nem preciso dizer que o voz de pato do metal cantou mal como sempre, mas a banda e ele tocaram esmagadoramente bem como sempre. Afinal, eram os anos do Rust In Peace , o melhor disquinho da banda até hoje com a melhor formação deles;
- Debbie Gibson: Outra ilustre desconhecida que entretanto atropelou e fez um sucesso arrebatador com a turminha da new wave que ainda resistia em pleno 1991;
- Biquíni Cavadão: A pior apresentação do festival, um tédio...
- Queensrÿche: Apesar do estilão metal progressivo dos caras, à época eles estavam estouradaços com Silent Lucidity, e aí esses ilustres desconhecidos dos metaleiros BR conseguiram até trilha sonora de novelinha global aparecerem;
- George Michael: rolou até parceria com seu velho amigo de Wham!, Andrew Ridgeley. Afora isso, só Careless Whisper mesmo...
- Deee-Lite: Banda só lembrada porque os membros pareciam um enfeite só, desgarrados de algum carnaval fora de época;
- Billy Idol: Cantou duas vezes, a segunda num improviso porque o Robert Plant desistiu de cantar alegando a Guerra do Golfo como motivo (QUE?), mesmo assim o Supla original mostrou o porquê ele é o original, com seu eterno voluntariado de ajudar o peixe, só não sei se o Nemo ou Dory...
- Capital Inicial: Já entrando numa crise cabulosa que só sairiam depois do Acústico MTV, os caras da Capital não eram os entertainers de sempre, mas até que fizeram uma apresentação decente;
- Information Society: Viraram mania nacional depois dessa aparição relâmpago;
- Lisa Stanfield: Outra bicona por lá, só que essa eu não captei se deu certo ou não;
- New Kids On the Block: Os Backstreet Boys do final da década de 1980 só empolgaram mesmo umas menininhas desesperadas, porque os roqueiros obviamente tacharam aquela como a pior de todas disparada do evento todo (tirando Engenheiros e Biquíni porque ali nem dava pra comparar, PQP...)
Bizarrice suprema: alguns artistas como Nenhum de Nós, Paulo Ricardo, Inimigos do Rei e Supla tocaram só de farra, ou seja, sem nenhum cachê, 100% Free mesmo. Obviamente todos eles esperavam descolar uma gravadora, já que estavam na pindaíba, e não é que conseguiram? Isso serve de lição pra você, artista ou designer que recusa trabalhos que vão "te pagar" com favores e divulgação, tá vendo aí, funciona pra você também, confia!
Vídeo para acariciar o ego do Lobão[editar ]
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Nem o capacete de bombeiro protegeu o lupino mequetrefe do vexame...