Alexandre I da Rússia
Alexandre I da Rússia foi um Czar da Rússia, Rei da Polônia, Duque da Finlândia, e famoso por ter sido o libertador da Europa das garras de Napoleão Bonaparte sem ter movido nem um dedo sequer, além de vencedor por dois anos consecutivos o prêmio de do membro mais bonito da realeza, até a calvíe o atacar e ele perder esse prestígio. Posteriormente, após fingir a própria morte, se retirou em Tomsk na SIbéria e passou a ser conhecido como Fiódor Kuzmich, um santo da Igreja Ortodoxa Russa que durante sua vida foi um monge errante que viveu nas cidades mais feias da Sibéria cuidando de leprosos e massageando viúvas.
Juventude[editar ]
Descendente de uma família de loucos, Alexandre I preferiu crescer recluso longe das confusões de sua família, virando um nerd ancap que passava os dias trancado na biblioteca lendo livros que ninguém se importa, tornando-se um liberal que vive num palácio cheio de semi-escravos servindo a ele, lendo as obras de Jean-Jacques Rousseau, Marquês de Sade e Voltaire. Ao mesmo tempo, Alexandre I desde cedo aprendeu todas as tradições da autocracia russa e as seguiria a risca, como o costume de jogar fora os talheres sujos depois de um único uso e cortar as mãos de quem ousasse tirá-los da lata de lixo para reuso.
Reinado[editar ]
Alexandre I entrou em um grupo de conspiradores para matar o próprio pai, o czar Paulo I, disse que concordou em dar o golpe e tudo mais, mas que em vez de matar o pai, ele só seria enviá-lo para uma fazenda de czares aposentados na Carélia. Os assassinos implacáveis e com enorme sede de sangue disseram que tudo bem, que só iriam aposentá-lo a força sem matá-lo, mas no caminho para a sua fazenda Paulo I foi acidentalmente golpeado com uma espada, depois acidentalmente estrangulado e finalmente pisoteado acidentalmente até a morte. O novo czar sentiu-se um tanto culpado, embora estivesse convencido de que a morte do pai havia sido acidental, Alexandre I não viu outra alternativa senão assumir o trono.
Desde o primeiro momento em que assumiu o Império Russo Alexandre I desejava que não fosse apenas mais um czar irrelevante numa pilha de czares que ninguém se lembrava do nome (o que no final foi o que aconteceu), ele queria entrar para a história como um importante nome da história mundial, por isso seguiu algumas orientações dos ocorridos na Revolução Francesa trazendo diversas coisas, como um comitê de salvação pública, claro que ele também omitiu algumas diretrizes, como a parte sobre cortar a cabeça do monarca.
O seu despotismo esclarecido refletiu-se na forma de lidar com as tentativas de autonomia realizadas no vasto território do Império Russo o que refletiu-se num famoso lema de Alexandre que dizia "a tortura é permitida desde que não cause a morte e, no caso dos chechenos, aí é permitido causar morte". É digno de nota que, embora hoje esse seja o padrão russo comum, até então esta declaração não tinha precedentes na boca do governantes russos nem na época do Ivan IV, e causou rebuliço até mesmo nos jornais estritamente censurados em São Petersburgo.
Expansionista, fez o que todo russo normalmente faz, também invadiu e anexou a Finlândia, o Cáucaso e a Polônia. A invasão da Finlândia ocorreu como resultado de uma experiência de autonomia inventada durante um ataque de psicose de Alexandre, a invasão da Polônia não foi planejada, ele estava apenas atrás de Napoleão e conquistou aquele país só porque estava passando ali, e o Cáucaso foi meramente vontade de deixar os turcos bem longe.
Constituição Liberal[editar ]
Alexandre I escreveu de punho próprio a constituição liberal mais avançada da sua época, sendo o primeiro monarca da Europa a constitucionalmente conceder direitos a seu povo, como liberdade individual e direito de eleger seu soberano. Apesar dessa inovação, no final das contas Alexandre se convenceu de que seu povo era bastante ignorante e não merecia direitos como voto direto ou educação, e por isso que essa constituição ainda está guardada no túmulo do imperador (que é a única coisa lá).
Guerras Napoleônicas[editar ]
O reinado de Alexandre foi ofuscado pelas guerras napoleônicas, conflito no qual o czar russo ganhou a fama de ter vencido uma guerra por justamente não ter feito nada. Foi, na opinião dos experientes generais russos, a forma mais sensata de o imperador participar da defesa da pátria.
Quando a França já havia conquistado toda a Europa continental graças ao impecável senso estratégico de Napoleão Bonaparte, agora faltava só a Rússia e assim ele realizaria o sonho de criar um país chamado União Europeia que utilizasse uma mesma bandeira, uma mesma moeda e atuasse sob ideais globalistas. Com enorme competência o superior exército francês chegou a Moscou e conquistou a capital do Império Russo com facilidade, muita facilidade, enorme facilmente mesmo. Isso porque a inventiva estratégia de Alexandre I fora fugir junto com todos habitantes da cidade e deixar Napoleão chegar à Moscou e não encontrar absolutamente ninguém. Para Napoleão, a vitória foi gloriosa, até que ele descobriu que não havia comida, nem tesouro, nem bandeiras para pilhar. Alexandre ainda ordenou que o inverno russo fosse antecipado 16 dias, para que o frio fizesse o que exército russo não faria, começar a matar franceses, tanto que Bonaparte decidiu queimar a cidade para se aquecer um pouco, mas não adiantou muito e ele mesmo teve que voltar derrotado a Paris junto dos três homens remanescentes que sobreviveram ao inverno russo.
Alexandre I provou que com humildade se vence até guerras, porque se ele quisesse se meter a estrategista e ir pra guerra ao invés de só não fazer nada, perderia igual todos os outros monarcas da Europa.
Fiódor Kuzmich[editar ]
Embora a Rússia tenha vencido a guerra contra a França, Alexandre I estava já com 47 anos e na crise dos 50 ficou deprimido com crise existencial, aquelas coisas de medo da morte, sendo nessa época que se entregou ao misticismo. Um belo dia, após anos dizendo a todos que não queria ser o czar (isso desde o primeiro dia que assumiu), ele decidiu fingir sua morte durante uma crise de diarreia numa visita à Finlândia, forjando uma morte por desidratação. Alexandre I morreu e assumiu uma nova vida com o nome Fiódor Kuzmich, um monge siberiano muito educado para ser um monge que nunca teve qualquer educação como todos os outros monges siberianos. Fiódor Kuzmich também nunca existiu antes da morte de Alexandre I, surgindo do nada alguns dias depois da morte do czar. Fiódor tinha o dom de curar os mortos, massagear viúvas e cuidar de uma barba de 1,50m.
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