Nicolau I da Rússia
Nicolau I da Rússia, conhecido pelo título de Nicolau I, o Czar que não queria ser czar foi, a contragosto, o imperador de todos os russos, o rei de todos os poloneses e motivo de chacota de todos os otomanos. Ele pensava que seu irmão e czar anterior Alexandre I tinha sido um molenga, por isso governou a Rússia com um deleite implacável criando guerras em todos os cantos.
Juventude[editar ]
Nicolau I cresceu nas sombras do irmão mais velho Alexandre I e muito bem resolvido com isso, pois como todo bom irmão caçula de família real, ele estava convicto de que jamais seria czar e por isso curtiu ao máximo sua juventude, indo para as farras, para a putaria, excursionando pela Europa, fazendo bastante merda, nunca viraria imperador mesmo, mal sabia ele que o destino lhe pregaria uma peça.
Casamento[editar ]
Na sua vida de porra louca incluía azarar e dar em cima de várias princesas, duquesas e nobres gostosas que ele encontrava pela Europa, pois ao contrário do irmão mais velho que estava preocupado demais com livros e morreria virgem, Nicolau I gostava das novinhas e não media esforços em tentar pegá-las, e assim durante uma de suas viagens para a Prússia lá conheceu Carlota por quem se apaixonou. Para irritar o irmão (virjão) Nicolau I mandava cartas românticas abertas para Carlota e quando recebia as cartinhas tórridas de Carlota deixava todo reino saber, só pra ficar com fama de garanhão. Novinha, Carlota se casou com Nicolau e mudou o nome para Alexandra Feodorovna.
Nicolau I e Alexandra tiveram três filhos, o futuro czar Alexandre II, uma piveta chamada Maria Nikolaevna e um feto abortado que não recebeu nome.
Não havia no casal a menor vontade de serem czar e czarina, por isso agiam como um casal jovem normal e passavam dias a fio só metendo, causando inveja em Alexandre I que dizia que não queria saber de mulher, que isso é coisa de gado e todo aquele papo de MGTOW quando na verdade chorava sozinho em seu quarto todas as noites ouvindo a cama do irmão rangendo sem parar no quarto ao lado.
Ascensão ao trono[editar ]
Quando o czar Alexandre I da Rússia finalmente fingiu sua morte em 1825 para se dedicar a ser um escritor bêbado na Sibéria, muito longe da capital e sem se reproduzir porque era um virgem metido a MGTOW. Nessa época alguns esperavam que o trono fosse assumido pelo segundo irmão, o general Constantinovich que estava na Polônia, mas não sabiam que ele ele havia desistido desse direito em troca de alguns deliciosos biscoitos poloneses amanteigados. O próximo na linha de sucessão era Nicolau, que a princípio recusou se tornar um czar porque ele já estava satisfeito com seu emprego em uma fábrica de brinquedos na Lapônia.
O grupo dos que apoiavam Constantinovich queriam que ele fosse o novo czar porque já haviam feito todo o merchandising com o rosto do duque da Polônia e não queriam devolver o dinheiro, então enviaram-lhe uma carta dizendo que eram todos em favor dele assumir o trono russo. Constantinovich realmente não queria ser czar e deixar de receber aqueles biscoitos poloneses, então ele reiterou sua renúncia e Nicolau não teve outra escolha a não ser aceitar o trono (e quando ele aceitou o trono, o governo russo libertou os anões sequestrados que trabalhavam em regime de semi-escravidão para "Seu Nicolau" na Lapônia).
Os insatisfeitos com essa família disfuncional ficaram ainda mais insatisfeitos, e convocaram um golpe para expulsar Nicolau do trono (que não queria o trono) e forçar Constantino a assumi-lo (que também não o queria), chamaram o exército que estava estacionado em uma praça nos arredores que então atacaram o palácio, porém as criadas, cozinheiras e jardineiros do palácio agiram e derrotaram o motim do preparado exército russo, ajudando Nicolau I que nem queria essa ajuda, porque ele não queria ser czar.
Constantinovich teve que explicar a todos por videoconferência que realmente não estava interessado no trono, só assim acreditaram nele. Nicolau capturou os líderes da revolta entre os quais estavam generais, alguns nobres e um casal de ursos, mostrando sua magnificência a todos ele os perdoou todos e até deu-lhes novas ocupações na Sibéria onde viveriam para sempre a partir daquele momento protegendo a grande muralha de gelo dos selvagens do leste.
Reinado[editar ]
Convencido de que essas revoltas e tentativas de assassinatos não voltariam a acontecer, Nicolau I cunhou o termo "Siberiar" que servia para definir o que fazer com quem o olhasse feio, e para isso inventou a KGB imperial que funcionava louvavelmente para que todos soubessem que o imperador era um absolutista, o que em termos simples significava que todos vassalos deveriam fazer o que ele manda.
Nicolau I continuou a tradição da Casa Romanov de tirar os direitos dos judeus, expandindo o cristianismo ortodoxo e deixando os russos orgulhosos de serem russos, e também impôs melhorias liberais ao sistema penal, como tortura aleatória que tanto entusiasmou a população. No campo cultural, decidiu não executar os escritores e obrigou os camponeses a aprenderem a dançar balé nas horas vagas, naturalmente tornando a prática um esporte nacional.
Relações com a Polônia[editar ]
Por herança, Nicolau também era rei da Polônia. Para que os poloneses o amassem mais, ele prometeu a eles reformas liberais, então os poloneses acreditaram em sua palavra e fizeram uma Constituição. Nicolau achou que uma reforma liberal seria apenas garantir que os trabalhadores poloneses tivessem um dia de descanso por semestre, e não que eles fariam uma Constituição própria, e que forçou Nicolau I se opor a esta libertinagem. A Assembleia Constituinte da Polônia ignorou Nicolau como seu rei, mas como o exército obedece é a quem tem a coroa na cabeça, os membros da assembleia constituinte polonesa puderam continuar trabalhando na Sibéria para fazer só por lá a sua monarquia constitucional.
Guerra com os Otomanos[editar ]
Nicolau I estava a par das várias revoluções acontecendo em seus vizinhos na Europa, então pensou em um plano infalível para não terminar guilhotinado que foi enviar seu povo para uma guerra qualquer para que saciassem sua sede de sangue longe da capital para ir lutar em qualquer coisa que não fosse liberdade, igualdade, fraternidade e demais loucuras. É por isso que ele iniciou uma guerra contra o Império Otomano do nada. Um de seus pretextos era a vontade de vender vodka nos Bálcãs e a independência da Grécia havia aberto à Rússia a possibilidade de embriagar os eslavos da região, por isso ele ganhou a guerra contra os otomanos e começou a vender sua vodka horrível para a Sérvia (para isso ele teve que libertá-la também) e outros territórios lá.
Primeira Guerra da Crimeia[editar ]
Nicolau I passou a ter desejos de entrar para a história. A sua avó foi a czarina mais famosa de todos os tempos, o seu pai o czar mais maluco, o seu irmão mais velho derrotou francês congelando-os todos, então Nicolau planejou uma maneira de tentar libertar os católicos do jugo do Império Otomano (mas apenas católicos ortodoxos, porque os católicos apostólicos e os católicos romanos tinham mais é que se foder). Nessa cruzada santa, Nicolau I pediu a custódia dos lugares sagrados na Palestina, ao qual o sultão disse que não, mas 24 horas depois a França pediu a custódia dos lugares sagrados na Palestina, para o que o sultão disse sim, e essa foi a razão pela qual para proteger a sua sagrada fé a Rússia invadiu a Crimeia (?) para converter os pescadores do Mar Negro para a igreja ortodoxia.
Ao contrário de hoje em dia, que a Rússia invadir a Crimeia é um clichê, isso nunca tinha acontecido antes e Nicolau I foi inovador.
Invadir a Crimeia não foi tão fácil quanto se imaginava para Nicolau I, pois o Reino Unido viu sua segurança territorial ameaçada (?) porque aparentemente eles acreditavam que na Crimeia havia um portal que se conectava diretamente com Stonehenge e por isso enviou navios para proteger seu aliado, o Império Otomano (?). A França e o Reino da Sardenha por algum motivo que não nos interessa, eles também declararam guerra à Rússia e enviaram navios e mais navios para defender a Crimeia (?). Os navios a vapor da Europa Ocidental eram mais modernos do que os navios movidos a escravos russos e logo a guerra acabou num massacre. Os rivais enviaram até uma enfermeira ninja profissional chamada Florence Nightingale para o campo de batalha, e assim a Rússia perdeu a guerra.
Morte[editar ]
Nicolau I não suportou o estresse da guerra na Crimeia (nem mesmo um piano que misteriosamente caiu do quinto andar sobre a cabeça dele) e morreu antes do final do conflito, deixando seu filho Alexandre II da Rússia com a árdua tarefa de se render ou ser enforcado pelas bolas e resolver essa treta do pai.
Alexandre que venceu Napoelão Catedral São Basílio.jpg
Czar
1825 — 1855 Sucedido por
Alexandre II, o Imorrível
Czares do Grão-Principado de Moscou, do Czarado da Rússia e do Império Russo |
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