Alexandre II da Rússia

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Alexandre II da Rússia, conhecido pelo título de Alexandre II, o Imorrível, foi o imperador e guardião do Império Russo e de sua vasta periferia de 1855 até 1881. Suas maiores conquistas como czar incluem sobreviver a cinco sextos dos atentados contra a vida dele. Alexandre II é lembrado na Rússia como um liberal, na Finlândia como um déspota esclarecido, na Polônia como um idiota de bigode, e nas Filipinas ele nem é lembrado.

Juventude[editar ]

Alexandre II não teve uma infância e juventude destacada. Recluso em São Petersburgo e longe de sua família maluca desfuncional ele acabou se interessando por livros proibidos e passava a sonhar com um império sem escravos, sem desigualdade social e sem guerras. Ou seja, ele nunca pareceu realmente russo.

Reinado[editar ]

Alexandre II puto da vida depois que aboliu a escravidão, modernizou a Rússia, deu os primeiros passos para um parlamento russo, e mesmo assim foi assassinado.

Quando Nicolau I finalmente se engasgou com seu bigode, o seu filho Alexandre II foi coroado imperador da Rússia aos trinta e pouco anos. Ele ainda estava cheio da energia de sua juventude e infantilmente acreditava que poderia reformar a Rússia sem matar pessoas em massa. Assim que assumiu o trono em 1855, Alexandre II embarcou em um ambicioso programa de reformas políticas, tributárias e administrativas com o objetivo final de finalmente mover a Rússia para o século XVII.

Claro que um avanço tão audacioso precisou do apoio de algumas reformas radicais. Uma das medidas de reforma mais importantes foi estabelecer que o quintal do Palácio de Inverno em São Petersburgo fosse finalmente limpo de todo o lixo que Paulo I havia acumulado e que todas aquelas tranqueiras fosse jogadas da janela do escritório. Assim, o reformador Alexandre II contratou um dos escravos libertos para trabalhar como lixeiro imperial a um salário mais pífio que o almoço que ele recebia na época que era escravo.

Relação com os vizinhos[editar ]

O liberalismo idealizado de Alexandre II desvaneceu-se rapidamente quando ele ouviu um trocadilho na Polônia dando adjetivos nada lisonjeiros ao seu bigode. Indignado com o caso, Alexandre II proibiu o uso da língua polonesa. Temendo que a piada fosse traduzida para outros idiomas, ele também proibiu o uso do bielorrusso, lituano, livônio, checheno e ucraniano. Os poloneses não gostaram das medidas do imperador que nem polonês era, e começaram mais trocadilhos sobre o imperador e sua família, como menções maldosas ao olhar de peixe morto de sua esposa Maria Alexandrovna. Após isso os russos mudaram grande parte da população polonesa para a Sibéria para fundar um novo país por lá chamado Sakha, onde eles pudessem prosperar e fazer suas piadas sem intervenção de um governo central, mantendo a palavra de ser um governador liberal.

Se Alexandre II foi um pouco duro com os poloneses, ele foi mais gentil e melhorou sua imagem pública dando aos finlandeses um novo brinquedo: Um parlamento. Antes de 1863, os finlandeses tinham permissão apenas para se reunir na Catedral de Porvoo para decidir se iam pescar truta ou salmão. Mas graças à sua participação fiel ajudando os russos na Guerra Finlandesa, os finlandeses ganharam um país novinho só para eles e sem suecos dentro.

Emancipação dos servos[editar ]

Em 1861, o imperador Alexandre II abriu as portas de seu porão e libertou todos os escravos que estavam moribundos ali dentro, garantindo-lhes um emprego insalubre em troca de sua liberdade com um salário tão desprezível que fez os ex-escravos se revoltarem contra o imperador e exigir o retorno da escravidão. Esses ex-escravos formariam um grupo chamado Narodnaya Volya (Tudo na Vida Vai e Volta) com o objetivo de assassinar Alexandre II e quem sabe colocar um czar escravagista em seu lugar.

Venda do Alasca[editar ]

Vale ressaltar que foi Alexandre II o responsável pela venda do Alasca aos Estados Unidos. O inóspito e inútil território vazio e gelado foi vendido pela bagatela de 24 dinares e um urso polar empalhado, mais do que o suficiente para pagar as dívidas de jogo do bicho de Alexandre II, um excelente negócio feito pelo imperador que ao mesmo tempo que sanou sua dívida também se livrou de um território vazio e com o troco ainda conseguiu comprar uma vodka.

Fim da pena de morte[editar ]

Alexandre II também reformou a legislação russa, como qualquer monarca que se preze no século XIX, no sentido de abolir a pena de morte em seu país, e ele foi o primeiro a ser condenado à morte por esse ato, muito embora Alexandre II mostrou-se convicto de sua lei anti-morte e ficou determinado em não se deixar ser morto, escapando da morte diversas vezes. Isso não impediu os anarquistas de impor a pena de morte ao imperador após algumas tentativas.

É claro que após ouvir tanta zombaria sobre seu bigode, o imperador sentiu uma grande tentação de revogar as reformas e reintroduzir a pena de morte. No entanto, ele se conteve e, em vez disso, impôs uma nova punição em que as unhas e dentes dos culpados seriam arrancadas, depois seus membros cortados e depois o resto do corpo deixado no meio da taiga siberiana, mas claro, sem causar morte direta.

Morte[editar ]

Atentado 1[editar ]

Grupos anarquistas formados por ex-escravos insatisfeitos com Alexandre II começaram a se formar em toda Rússia, assumindo a tarefa de assassinar o imperador. No entanto, era mais fácil falar do que fazer. A primeira tentativa de assassinar Alexandre II ocorreu em 4 de abril de 1866, no jardim de verão do palácio. Um revolucionário krakoziano escondeu uma bomba no bolo de creme que seria servido ao imperador, mas a refeição foi comida pela gulosa Imperatriz Maria Alexandrovna que graças à sua bulimia ela vomitou o bolo - e a bomba antes de sua detonação - em um banheiro imperial logo após comê-lo. A detonação subsequente da bomba danificou a decoração âmbar do banheiro, mas não fez mal a ninguém. O revolucionário krakoziano foi enforcado no mesmo ano depois que o imperador decidiu que o enforcamento não era uma pena de morte real.

Atentado 2[editar ]

A vida do imperador estava novamente em perigo quando ele saiu em uma caminhada matinal em 20 de abril de 1879 e encontrou um estudante radical que lhe fez um sinal obsceno com o dedo. Alexandre II escapou da injúria apesar da taquicardia, e reclamou com sua imperatriz que prendeu o hooligan e o usou como tapete de parede para o palácio.

Atentado 3[editar ]

Isso não desencorajou o grupo terrorista conhecido como "Vontade do Povo", que plantou uma bomba nos trilhos de Moscou enquanto o imperador estava em uma viagem de trem. Porém, estando na Rússia, o trem obviamente se atrasou e a bomba explodiu no devido tempo, sem causar nenhum dano.

Atentado 4[editar ]

Em 1880, o mesmo grupo explodiu uma estaca sob a sala de jantar do Palácio de Inverno, matando e ferindo quase 70 pessoas. Alexandre II, como sempre, se atrasou para o jantar e não teve nada a ver com a explosão. Porém, ao chegar ao local, queixou-se de que era terrivelmente incômodo tentar comer em meio aos corpos pingando sangue e interrompeu a refeição após o prato da entrada.

Atentado 5[editar ]

Finalmente, Alexandre II foi assassinado em 13 de março de 1881, enquanto conduzia uma manifestação de bairro em torno de São Petersburgo. De repente, uma bomba explodiu na estrada, ferindo gravemente vários transeuntes. O czar parou sua carruagem para fotografar as pessoas moribundas com seu telefone com câmera de diamante Fabergé para postar um clipe no YouTube, momento quando outra bomba foi lançada contra ele. Isso cumpriu seu dever, e o imperador acabou sendo vítima de sua reforma.

A morte do imperador foi celebrada à maneira tradicional russa: uma igreja foi construída no local do crime e vários judeus foram linchados.


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