Kayako Saeki
Alguma assombração que atravessa paredes e adora pregar peças em cagões
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Kayako Saeki é uma aberração japonesa que aparece na série de filmes O Grito, e como tal rapidamente conquistou o coração de nerds e otakus antissociais tristes e sem amigos que afogam suas mágoas assistindo filmes de terror (em alguns casos mais graves, a ponto de virar sua waifu). A explicação para isso é muito óbvia: Kayako também é antissocial e mata humanos, o principal foco de frustração desses desocupados. Em termos de espécie, Kayako é um onryō, uma espécie de espírito (削除) zombeteiro (削除ここまで) vingativo que volta do Inferno para tocar o terror na humanidade.
Infância[editar ]
A infância de Kayako foi difícil. Filha de um casal de chefes de cozinha que aprendeu a cozinhar assistindo ao MasterChef, Kayako nunca teve muitos amigos, pois era esquisita e assustava as outras crianças. Seus pais trabalhavam dia e noite em uma filial japonesa do Restaurante da Dona Florinda, cuja dona exigia o melhor sushi das redondezas para pode bater de frente com os concorrentes Rica Pancita e Venda da Esquina, os maiores estabelecimentos gastronômicos de todo Japão na época.
Como aquele trabalho obrigava que seus pais dessem tudo de si, eles não tinham tempo para a pequena Kayako, e o máximo que faziam por ela era deixar alguns sanduíches de presunto na geladeira enquanto iam trabalhar. Negligenciada, Kayako caiu em perdição, se tornando uma otaka fã de shoujo e fantasiando pelo dia em que teria amigos e um príncipe encantado que a tratasse como os protagonistas genéricos de anime tratam as protagonistas igualmente clichês dessas obras.
Infelizmente, Kayako ficou só no sonho mesmo, e o único amigo que conseguiu em toda sua vida foi um doce gatinho chamado Kuro, que ela amava tanto que nunca teve coragem de cheirá-lo. Triste e sozinha, com dois pais negligentes, um gato e uma coleção de mangás da CLAMP, Kayako rapidamente caiu em depressão. Paralelamente a isso, sua aversão ao convívio pessoal social ficava cada vez maior. Seus pais viviam atarefados, e não perceberam qualquer mudança em Kayako, mesmo a pele dela ficando assustadoramente branca e ela passando a realizar contorcionismos pelas escadas da casa.
Juventude[editar ]
Kayako, uma divertida anfitriã, sempre procura entreter seus convidados com brincadeiras de matar.
Os anos se passaram, e Kayako se tornou cada vez mais antissocial, sempre se escondendo no sótão ou no porão para chorar. Como seus pais eram dois toscos, ela nunca foi levada o psicólogo, mas milagrosamente se recuperou de sua depressão sozinha. Porém, ela não era mais a mesma, e seu olhar triste se tornou o olhar vazio de um psicopata.
Kayako passou a frequentar a faculdade, ingressando no curso de parapsicologia. Em algum momento dessa época, seus pais acabam morrendo de peste bubônica, a qual teriam contraído no restaurante, onde uma comunidade inteira de ratos pestilentos tinha se instalado. Mas Kayako simplesmente cagou e andou para seus pais. Muitos achavam que é porque ela realmente tinha se tornado uma sociopata, mas a realidade é que ela apenas odiava seus pais mesmo.
Na faculdade Kayako se apaixona por um otaku fedido chamado Shunsuke Kobayashi, que roubou seu coração desde o primeiro momento que a fitou com seus belos olhos de noite serena de figurante fadado a morrer miseravelmente.
Infelizmente, Kobayashi só tinha olhos para Manami Kobayashi, que preferia a Weekly Shounen Jump ao invés da CLAMP. Kayako se viu desolada, mas não tinha qualquer amigo para desabafar, pois todo mundo tinha medo dela por ela ser assustadoramente pálida e medonha.
Vida e morte[editar ]
Mesmo vendo seu amado nos braços de outra, Kayako não parou no primeiro momento. Pelo contrário, tentou fazer uma macumba brava para dar cabo de sua rival no amor, usando um boneco vudu e um frango pelado. Infelizmente quando era viva Kayako ainda era inexperiente demais na arte do amaldiçoamento, e todas as suas tentativas foram em vão. Ela logo desistiu, se conformando que chegaria aos 80 anos sozinha e com 27 gatos.
Mas algo inesperado ocorre. Kayako conhece Takeo Saeki, um típico bad boy parecido com aqueles anti-heróis de anime, só que ao seu ver mais retardado e menos estiloso. Takeo apresentava-se como um cara rebelde porém atencioso, sempre agindo como se Kayako fosse especial. Como sabia que não ia encontrar nada melhor que aquilo, ela aceita ficar com ele, numa desesperada tentativa de chamar atenção do seu verdadeiro amor, o figurante Kobayashi. Para a tristeza de Kayako, Kobayashi caga e anda pra Kayako, e ela acaba no final das contas se casando com o mala do Takeo, com quem tem um filho autista chamado Toshio Saeki.
Os anos se passam, e Kayako ficava cada mais infeliz, já que seu marido era porco, possessivo e nem sabia fritar um ovo sozinho. Mas ela relevava, ao menos não ia ficar sozinha até seus últimos dias. Porém, tudo muda quando Takeo Saeki encontra uma fanfic escrita por Kayako, onde ela narrava um romance meloso envolvendo ela mesma e Kobayashi, seu antigo amor e atualmente professor de seu filho.
Takeo fica puto da cara, e finalmente a verdadeira face do demônio vem à tona. Takeo revela-se como sendo na real um psicopata fodido, e aplica em Kayako um chute quádruplo na coluna. A pobre moça se dá conta de que seu marido era na verdade um baita de um filho da puta, e que talvez os 27 gatos tivessem sido uma escolha melhor. Mas já era tarde demais, e Takeo termina o serviço com um fatality, torcendo o pescoço da coitada. Além de feminicida, Takeo mostra-se também um infanticida e um gaticida, afogando Toshio Saeki na banheira e matando também seu gato Mar.
Depois da vida[editar ]
Kayako, uma mulher de fé, levando conforto para as pobres almas condenadas.
Kayako ficou tão puta no Além ao descobrir que o filho da puta de seu marido também matou o gato que ela não conseguiu parar quieta no Inferno, afinal de contas, matar gatinhos é o pior dos crimes que um ser humano pode cometer. Kayako então faz um acordo com o Capeta, prometendo que se ele a deixasse voltar para dar um sarrafo no filho da égua do marido, ela enviaria para ele todas as almas de figurantes que encontrasse pelo caminho.
Como Capeta estava muito generoso no dia, ela não apenas aceita o acordo, como também permite que o gato e o filho autista também voltem para assombrar a humanidade. Kayako volta irritada para o plano carnal, onde dá cabo do corno psicopata do seu marido e volta para a sua casa, onde passa a dedicar cada um de seus dias a cumprir sua parte no acordo com o Diabo, enviando diariamente uma cota de almas novinhas em folha para serem torturadas pela eternidade.
Kayako passou a adotar um modus operandi bastante simples, porém eficaz: qualquer vagabundo que entrar na Casa Saeki, vai pra vala. A maldição não se manifesta de imediato: quando algum forasteiro entra de bicão em sua casa, Kayako espera um tempo até começar a se manifestar, para evitar que as pessoas a tratem como injusta por não dar chance dos figurantes sobreviverem. Porém, se mesmo assim os invasores não se darem conta da cagada e insistirem em ficar no lugar, daí não tem mais tolerância. Uma vez que a maldição se manifeste pela primeira vez, o miserável vai ser perseguido até o Inferno.