Yakuza 3
Enquanto você lê, Maxwell escreve algo em seu caderno.
| |||||||||||||||||
|
Yakuza 3 é um simulador de paternidade da Sega usando o nome "Yakuza 3" apenas para aproveitar o nome da franquia. Originalmente lançado para PlayStation 3, depois foi "remasterizado" (entre aspas porque qualquer idiota percebe que foi apenas relançado) para PlayStation 4 e Xbox One.
Jogabilidade[editar ]
O sistema do jogo é bem simples, o jogador tem cuidar e educar 9 crianças órfãs sem ter qualquer experiência como pai, usando como munição apenas frases motivacionais extremamente clichês. Por exemplo, quando uma das crianças tem uma crise de asma o que você deve fazer não é levá-la para tratamento, mas sim para assistir pessoas fazendo luta livre na praia e deixar a criança participar. Isso inclui também deixar garotinhas menores de idade irem sozinhas para a cidade conversar com homens adultos estranhos e suspeitos e aceitar dinheiro deles. Outras tarefas incluem dar bronca nas crianças, chamá-las para jantar, educar o cãozinho de uma delas, educá-las a serem mais gratas, investigar bullying na escola, jogar bete na praia, ensinar racismo. Enfim, um jogo 10/10 sobre educação de crianças.
Mas seguindo a tendência da série Yakuza, o jogo ainda oferece diversas opções secundários de jogabilidade, como quando eventualmente podemos andar em ruas lotadas de pedestres e podemos sair esbarrando no máximo de pessoas possíveis, ou então quando entramos num restaurante e podemos escolher que prato comer, e claro, os famosos minigames que vão de dominó, dardos, golf, sinuca e vários joguinhos do tipo, todos incrivelmente irritantes porque você sempre precisa usar uns 10 botões.
As vezes o jogador entra em batalhas, mas levando em consideração um jogo de 12 capítulos que possui literalmente 100 side-quests, a porradaria não é o foco do jogo que pode ser zerado em 7 horas, enquanto você passa mais de 10 horas só comprando vestidos, pulseiras, colares, maquiagens e cabelos para sua prostituta de estimação no famoso minigame de agenciamento de putas que vem bem aprimorado nesse jogo com um sistema no qual as garotas possuem quatro status: beleza, cretinice, putice e sem-vergonhice que atraem tipos específicos de clientes, tornando essa cafetinagem um minigame bem mais dinâmico de se lidar.
Enredo[editar ]
Yakuza 3 é uma continuação direta de Yakuza 1 e Yakuza 2, onde controlamos Kazuma Kiryu que se aposentou do ramo de venda de ternos e agora vive numa pacata vila na ilha de Okinawa, passando os dias pescando e recolhendo lixo da praia. A mulher que ele consegue no jogo anterior, Sayama, prefere viajar para os Estados Unidos e não voltar nunca mais, deixando o pobre coitado do Kiryu sozinho que, para curar sua carência, abre um orfanato e vira pai de 9 órfãos.
O grande drama do enredo desse jogo está no fato de que a Yakuza mesmo tendo uma ilha inteira para explorar quer comprar justamente o terreno do orfanato do Kiryu para construir um enorme puteiro no lugar. Enquanto isso o governo do Japão quer esse mesmo terreno para construir uma base militar norte-americana. Para resolver essa situação incômoda Kiryu precisa fazer o que sabe fazer de melhor, enfiar a porrada em todos membros da Yakuza, em alguns agentes do governo, em agentes da CIA e também em uns mafiosos chamados Black Monday.
Ao longo de sua jornada sem sentido, porque era só aceitar o dinheiro e construir um orfanato em outro lugar, o teimoso do Kiryu faz amizade com os habitantes locais, um tiozinho carente que adotou uma filha muda, um gordinho inútil e um cara com uma tatuagem de cobra. Todos eles tem essa mania de descer a porrada nos inimigos e virar as costas para esses mesmos inimigos, não sendo poucas as vezes que terminam rendidos em cutscenes mesmo após terem vencido as lutas. Mas após quebrar a cara de um monte de gente, o último chefão da vez é um playboyzinho revoltado chamado Mine que é complexado porque não recebeu amor na infância e agora acha que todo mundo é cuzão e por isso ele se dá liberdade em ser cuzão também, mas nada que tomar os socos na sacada de um hospital não faça ele repensar seu estilo de vida que culmina em sua redenção com um suicídio desnecessário se jogando do alto do prédio carregando um bandido já baleado.
Originalmente os roteiristas estavam de saco cheio porque não havia mais o que falar de um ex-vendedor de ternos que cuida de 9 crianças, então no epílogo Kiryu toma uma facada na maior bobeira na cena final do jogo, mesmo que durante o jogo já tenha tomado uns 30 tiros e outras 50 facadas. Mas como tem Yakuza 4, aquilo não foi uma facada letal.