Esquema em pirâmide

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O esquema de pirâmide (também apelidado de marketing multinível, "oportunidade de negócio", bola de neve, seita de gananciosos ou ainda o futuro dos seus sonhos) é um modelo pseudoeconômico no qual qualquer imbecil feito você (porque só tu mesmo pra entrar numa tramoia dessas) indica mais dois ou três quadrúpedes, que indicam mais zumbis, e assim ad infinitum... Porém, chega o fatídico dia em que a base da pirâmide deveria superar a população mundial; aí a desgraça é total e todo mundo que era ligado aos seus supostos ganhos começa a pedir arrego, logo após perceberem a rasteira.

Características[editar ]

Sendo previsivelmente insustentável, a principal característica desse tipo de trambique é que não é preciso ter habilidades específicas ou experiência em alguma coisa para entrar na bagaça. Até mesmo um infeliz qualquer sem braços nem pernas (e que só poderia trabalhar como peso de porta) pode entrar no esquema, desde que pague uma quantia, de preferência substancial, para "sustentar a firma" e começar a enganar mais trouxas.

Atentando contra qualquer chance de fracasso iminente, são prometidos mundos e fundos, pois todo aquele que supostamente chegar em um patamar mais alto já terá seis dígitos na conta, um ônibus espacial e uma casa no Havaí (sem precisar nem respirar direito).

Quem entra nesse tipo de coisa torna-se uma pessoa extremamente irritante com essa história de querer recrutar todo mundo, a ponto de botar testemunhas de Jeová pra correr da porta de casa.

Controvérsia MMN[editar ]

O MMN (marketing multinível) é praticamente um esquema de pirâmide "gourmetizado", no qual os organizadores geralmente botam um produto ou serviço de quinta no meio, descem a chibata nos escravos da base e sorriem pro governo dizendo que tá tudo bem.

Nas reuniões públicas, muitos dos envolvidos nessas supostas empresas são aparentemente alegres, enérgicos e otimistas. Tem deles que são assim até demais. Alguns dos que supostamente possuem ganhos astronômicos provavelmente também gastam muito, já que nem sequer conseguem se vestir direito. Os verdadeiros responsáveis pelo evento quase nunca estão presentes. Tocam músicas no último volume e os palestrantes fazem shows de empreendedorismo de palco no estilo daqueles de igrejas evangélicas. Costumam usar numa frequência escabrosa as mesmas frases de efeito batidas, que contêm palavras como "futuro", "sonho", "mente", etc.

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