Li Bai

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ImagesCAOJGT4W.jpg Este artigo é relacionado à literatura.

E levou 15 meses e 11 contos de réis para ser feito.

Li Bai agradecendo a Deus pela pinga sagrada de cada dia.

Cquote1.png Incomparáveis as virtudes do vinho. Cquote2.png
Li Bai sobre sua filosofia de vida
Cquote1.png Concordo! Cquote2.png
Bêbado sobre citação acima

Li Bai, também conhecido como Li Po, e em algumas raras ocasiões chamado também de Li Bo ou ainda Li Bebai, foi um poeta chinês da época da antiga Dinastia Tang, um importante período da história chinesa caracterizado pela forte presença do nepotismo no império. Não se sabe ao certo quem foram os familiares desse importante autor, já que nessa época todo mundo se chamava Li alguma coisa (com exceção do também poeta Du Fu, porém, dizem que este último na verdade teria nascido como "Li Fu" e posteriormente teria mudado seu nome em cartório), o que tem dificultado em muito para os historiadores estabelecerem corretamente uma árvore genealógica. Li Bai, além de poeta, ficou famoso por ser um exímio pinguço e escrever suas maravilhosas poesias sob a forte influência do álcool (sobretudo vinho). Li Bai costuma ser considerado o mais importante dos poetas da Dinastia Tang, ao lado do já mencionado Du Fu. Até porque, todos os demais autores dessa época são tão desconhecidos que até mesmo os livros especializados se esquecem de citá-los.

Nome[editar ]

Li Bai e seu sorriso cativante conquistaram toda a população chinesa durante a Dinastia Tang.

Um fato curioso é que Li Bai é conhecido por vários nomes diferentes, e isso muitas vezes pode confundir os menos estudados. Não se sabe o porque de tantas nomenclaturas diferentes para uma mesma pessoa, mas há teorias que tentam explicar o motivo para tal. Uma das explicações alega que quando Li Bai estava para nascer, seus pais não sabiam qual nome escolheriam para dar ao seu filho, a única coisa que sabiam é que ele começaria com "Li". Dessa forma, eles decidiram anotar todas as possibilidades num enorme pergaminho e colocá-lo no chão de sua casa. Com a ajuda de um dado de RPG de 20 lados, eles escolheram o nome de seu filho, ao jogar o objeto para o alto e decidir na sorte, sendo o nome sobre o qual o dado caiu o escolhido para nomear a criança. Como era uma família tradicional muito presa à recordações, eles decidiram guardar o pergaminho em questão no porão de sua casa, o qual teria sido encontrado por historiadores posteriormente. Assim perpetuaram-se todas as inúmeras variações para seu nome.

Entre outros nomes conhecidos além dos já mencionados anteriormente, Li Bai também é conhecido às vezes como Jet Li Bai e Jet Li Po, nome que inclusive viria a inspirar os pais de um famoso ator chinês. Outros nomes incluem Ri Haku (provavelmente utilizado por historiadores otakus) e Taibai (que acredita-se ser uma forma abreviada de "Tao Pai Pai"). Alguns historiadores gamers referem-se a ele como Li Boo. Entre os historiadores fãs dos Beatles, ele é conhecido como Li Paul. Existem ainda os historiadores que praticam artes marciais, que referem-se a ele como Jackie Li Chan. Por fim, nomes menos conhecidos incluem Li Sin (entre historiadores LOLzeiros), Li Boi (entre os historiadores caipiras) e Nem Li Bai (utilizado pelo Stevie Wonder). De uma forma ou de outra, todos referem-se a mesma pessoa, portanto, (削除) deixando os trocadilhos infelizes de lado, (削除ここまで) ficaremos com Li Bai mesmo.

Primeiros anos[editar ]

Li Bai nasceu provavelmente no ano de 701, em algum brejo do que é hoje a Ásia Central. Sua família teria enriquecido com o comércio na fronteira. Entretanto, sabe-se que eles trocavam mais de moradia do que trocavam de meia, e até hoje não há uma explicação convincente para isso, embora eles fossem muito mais ricos que qualquer outro vendedor ambulante de sua época. Isso levou a criar-se a hipótese de que seu pai na real atuava como traficante de mercadorias clandestinas para os países vizinhos, o que explicaria as constantes relocações da família. Como o comércio ilegal já era considerado crime naquele período, é bem provável que seus pais se mudassem constantemente para evitar serem pegos pela fiscalização.

Li Bai em toda sua sabedoria, mostrando que além de escrever poesias memoráveis, também sabia rachar a cabeça de qualquer vagabundo como ninguém.

Quando completou quatro anos de idade, seu pai recebe a notícia de que a polícia estava começando a suspeitar de suas práticas ilegais e estaria a caminho para levarem uma conversinha amigável, e eles decidem se mudar para uma cidadezinha insignificante no interior da China. Cansado de tanto fugir, seu pai compra uma identidade falsa e decide mudar de vida, abrindo uma pastelaria na região. Com a pastelaria, a família fica cada vez mais rica, e alguns anos depois eles já tinham aberto uma grande rede de franquias. Como seus pais nunca tiravam tempo para dar atenção ao seu filho, eles tentavam suprimir o vazio da criança lhe comprando livros caros e pagando aulas de Kung Fu, esgrima e caça.

Como não tinha seus pais para supervisioná-lo e educá-lo, Li Bai viveu um período negro, onde caiu em perdição por um breve momento, assassinando várias pessoas com suas técnicas de esgrima e se aprofundando cada vez mais nas leituras de Confúcio, achando que eram atitudes perfeitamente normais para alguém de sua idade. Entretanto, na medida que lia Confúcio, ia perdendo interesse nas atividades físicas, e a esgrima e as artes marciais passaram a perder seu sentido. Ainda não há uma explicação clara para isso, mas tudo indica que Li Bai teria sido influenciado pela sabedoria do filósofo, e deixou de ser um jovem com tendências sociopatas para virar um hippie adorador da natureza e da liberdade. Nessa mesma época, Li Bai começou a sentir pena das pobres vacas e galinhas cujo destino já estava selado, e além de virar vegetariano, passou a usar toda sua sabedoria para ensinar aos animais técnicas marciais ocultas, para que eles pudessem se defender sozinhos da selvageria dos humanos.

Viagens[editar ]

Li Bai oferecendo um brinde a poesia, aos pandas, aos bambus e é claro, a própria birita.

Como queria se tornar conhecido por toda sua sabedoria e bondade, após se envolver com histórias em quadrinhos e assistir a um programa na TV da Madre Teresa de Calcutá, Li Bai decide viajar pelo mundo afora e ajudar os necessitados, como os grandes herois faziam. Porém, Li Bai decide fazer isso pelo rio, e improvisa em casa um grande barco com cascas de árvores, cipós e bambus. Nessa época ele já tinha desenvolvido seus problemas de alcoolismo, e tudo indica que teria tomado tal decisão sob efeito da pinga. Quando ele finalmente parte, leva consigo apenas uma maleta com alguns milhões, um livro sobre taoismo adquirido no Buscapé e todo o seu estoque de vinhos caros.

Li Bai continua seu caminho, tornando-se uma pessoa cada vez melhor e mais sábia. Em 730, Li Bai viaja até a Montanha Zhongnan, onde ajuda um grupo de chineses a combater o poderoso Shang Tsung, um feiticeiro maligno que roubava a alma das pessoas e oferecia aos demônios. Em 735, Li Bai ajuda o advogado Phoenix Wright e salvar um pobre coitado de uma condenação injusta, após tocar o júri com suas palavras de sabedoria. Posteriormente, o indivíduo em questão, um tal de Guo Ziyi, teria se tornado um poderoso general da Dinastia Tang, e como agradecimento teria presenteado Li Bai com um vinho raro produzido na Europa, caracterizado por ser muito mais forte do que os tradicionais produzidos na China. Li Bai teria gostado tanto do presente, que ficou uma semana inteira de ressaca após tomá-lo todo de uma vez só no gargalo.

Nesse período, Li Bai estabelecera fortes laços de amizade com grandes celebridades de sua época, tais como Chun Li e Po. Pouco tempo depois, ele nota pequenas rachaduras nos bambus de sua embarcação, e percebe que tinha trazido muito peso. Optando por se livrar da tralha sem valor de seu barco, ele joga seu livrinho fora e doa boa parte de suas riquezas para os miseráveis que encontrava pelo caminho, optando por ficar apenas com seus vinhos caros (dos quais ele não se livraria nem morto). O restante de seu dinheiro, ele usa para fundar uma ONG de proteção aos pandas, conhecida como "Six Idlers of Brook Bamboo". Li Bai e os demais membros dessa ONG, todos hippies, costumavam se reunir nos finais de semana para jogar Dungeons & Dragons, dar spoilers sobre importantes obras de Literatura clássica, e claro, organizar grandes competições de bebedeira (as quais Li Bai sempre vencia). Com toda a experiência que adquirira em viagens, Li Bai passou a escrever poesias sobre natureza, liberdade e cachaça, que de acordo com ele, seriam a melhor forma de passar todo seu conhecimento para as gerações futuras.

Conquistando o público[editar ]

Assim que suas poesias caíram no gosto de povo, Li Bai rapidamente conquistou inúmeros fãs. Seus poemas passaram a ser inclusive leitura obrigatória em muitas escolas da época, e quem chegasse ao final do Ensino Médio sem que soubesse recitar pelo menos uma de suas poesias de cor, seria obrigado a voltar ao primeiro ano escolar e rever tudo novamente. Um de seus admiradores foi o próprio imperador da época, Xuanzong, que ficou sabendo de suas obras por meio de Wu Yun, um sacerdote puxa-saco que louvava Li Bai. Para saber se de fato Li Bai era tudo aquilo que diziam, ele o convidou para uma mesa redonda, onde vários aristocratas começaram a fazer perguntas sobre política, filosofia e literatura. Li Bai era uma pessoa muito culta, e após responder todas as perguntas brilhantemente com palavras que ninguém entendia, eles imaginaram que de fato ele era como as descrições, afinal de contas, gente burra não costuma usar vocabulário rebuscado.

Li Bai sendo seguido por muitos de seus admiradores.

Rapidamente seu amor pelas coisas belas da vida e pela manguaça fascinaram os trombadinhas da corte, e impressionado com todas as suas qualidades, o imperador chegou a ponto de assar um grande peru em homenagem ao poeta, durante um banquete em sua honra. O imperador também decidiu fazer de Li Bai um dos seus tradutores. Porém, ao perceber que todos os idiomas que Li Bai falava eram línguas mortas que ninguém mais usava, decidiu transferi-lo para uma academia de letras, onde ele passou a escrever poesias e prosas sobre as maravilhas da vida, passando seus conhecimentos para filhos ignorantes de membros da alta sociedade.

Entretanto, o sucesso de Li Bai na corte passou a irritar os olhos gordos. O membro mais poderoso do palácio na época, Gao Lishi, guardava muita raiva em seu coração, pois antes da chegada de Li Bai, ele era o centro das atenções, e depois de sua chegada, ele passou a ser deixado de lado. Certo dia ele teria ido reclamar diretamente com o imperador, dizendo que Li Bai poderia se tornar arrogante com tantos elogios. Claramente irritado, o imperador, além de jogar em sua cara que o que o poeta tinha a oferecer era muito mais aproveitável que todas as abobrinhas que ele falava, ainda afirmou que todos só prestavam atenção nele por não ter mais nada de interessante pra fazer. De tão puto que tinha ficado com o dito cujo, o imperador inclusive a obrigou a lavar os sapatos enlameados de Li Bai sempre que este chegasse bêbado na corte (o que era muito comum, mas não incomodava ninguém). Gao Lishi, que já era revoltado com a vida por ser eunuco, se sentiu tremendamente humilhado com aquilo. Ele então colocou em prática seu plano de vingança: passou a inventar fofocas para o imperador, dizendo que Li Bai passava cantadas na esposa do imperador sempre que enchia a cara. Embora lá no fundo seu lado racional soubesse que aquilo não passava de uma mentira deslavada, o ciúmes do imperador falou mais alto, e assim, ele expulsou Li Bai da corte.

Últimos anos de vida e morte[editar ]

Li Bai, mesmo em idade avançada, sempre estava pronto para a ação.

Uma vez expulso da corte e sem mais nada de interessante para fazer, Li Bai decidiu pôr em prática tudo o que lera nos livros e se tornou taoista. Li Bai continuou a escrever suas poesias, mas se deu conta de que a palavra "vinho" aparecia cada vez mais em seus textos. Foi aí que ele percebeu que sofria de uma forte dependência da bebida, e tratou imediatamente de procurar os Alcoólicos Anônimos. Li Bai se reunia semanalmente com um grupo de outras pessoas que sofriam do mesmo mal, e foi nessa época que conheceu aquele que viria a se tornar seu melhor amigo, Du Fu. Após perceberem que tinham muito em comum, eles chegaram a conclusão de que não havia nada de errado com eles, sendo que o problema estava com o resto do mundo. Pararam de frequentar o grupo, mas os dois e suas respectivas famílias se reuniam frequentemente para tomarem todas nos botecos da região.

Em em algum momento desse período, um general traidor, ofendido após o imperador da época ter feito uma piadinha sem graça sobre seu bigode, provocou uma rebelião que desencadeou em vários distúrbios no território chinês. Assustado feito uma galinha, o imperador decidiu dar no pé, renunciando ao seu cargo e se escondendo em uma caverna nas montanhas. O filho do imperador, envergonhado com a patética atitude do pai, se autoproclamou o novo imperador, e convocou Li Bai para ser seu conselheiro oficial. Li Bai passou a escrever poemas de autoajuda e motivação, que ajudaram o novo imperador a resistir a pressão e conter as rebeliões. Entretanto, eis que nasce uma nova bronca: o antigo imperador tinha uma verdadeira prole, e todos os seus filhos passaram a se matar entre si para ver quem assumiria de fato o trono deixado pelo pai. Como Li Bai ficou do lado do perdedor, ele passou a ser perseguido pela corte, sendo considerado um criminoso do mais alto escalão.

Li Bai vivenciando sua última ressaca em vida (pois por acreditar na imortalidade, poderia continuar enchendo a cara depois da morte).

Nesse período em que foi perseguido, Li Bai passou a morar numa reserva florestal com os pandas, e continuou a escrever suas poesias. Essas mesmas poesias teriam sido sua salvação: após lê-las, o novo imperador ficou tocado pelas belas palavras empregadas pelo chinês para descrever a forma como os bambus balançavam com o vento e o ritual de acasalamento dos animais. Assim, decidiu conceder perdão a Li Bai, entendendo que ele não tinha culpa nenhuma de seu irmão ser um bundão que assumia o poder de forma indigna. A única condição para o poeta seria a de que ele continuasse a espalhar sua sabedoria pelo mundo. Li Bai continuou a ser convocado pelos consecutivos imperadores que passavam pelo poder, e tornou-se um patrimônio nacional chinês.

Apesar de tudo, Li Bai não era o tipo de pessoa que gostava de ficar sempre no mesmo lugar, e em dado momento passou a recusar as ofertas imperiais e conduzir sua vida com suas gloriosas viagens. A recente guerra também fez com que ele percebesse o quão podre era a política, e se deu conta de que ele mesmo ia contra tudo aquilo que vigorava no sistema da nação, sendo que as únicas coisas que ainda valiam apena naquela existência eram a natureza e os vinhos caros, o que ficava cada vez mais visível em seus poemas. Nos últimos anos de sua vida, Li Bai até tentou voltar a ativa e ajudar o exército a combater invasores, mas aquela altura ele praticamente já tinha morrido e se esquecido de deitar, portanto, não conseguiu fazer muita coisa de útil. Li Bai morreu de causas naturais devido a idade avançada. Mais especificamente, devido a um ataque do coração, após abrir a geladeira pela manhã e perceber que tinha tomado o último galão de seus adorados vinhos no dia anterior.

Temas[editar ]

Uma representação artística de como seria Li Bai num raro momento completamente são.

Uma das características mais marcantes na poesia de Li Bai é a sua tradição poética. Sabe-se que Li Bai seguia a mesma linha que muitos poetas saudosistas seguem ainda hoje: a ato de remoer o passado. Apesar de ter tido uma vida boa e aparentemente adorar o que fazia, tudo indica que uma parte da poesia de Li Bai estava diretamente relacionada a tudo aquilo que ele poderia ter feito, mas nunca fez. Dentre essas coisas, poderia estar o desejo de ser medalhista de ouro de esgrima nos Jogos Olímpicos ou ter se tornado um lutador profissional de Kung Fu (o que poderia estar relacionado com toda a ênfase nas glórias do passado que ele dava em muitas poesias). Também poderia ser que ele tivesse o desejo de ter provado uma variedade um pouco maior de bebidas alcoólicas. Afinal de contas, ele só bebeu vinho em boa parte de sua vida, salvo vez ou outra em que tomava uma clássica aguardente ou uma caipirinha básica embaixo dos limoeiros.

É claro, um tema impossível de deixar de ser citado e que era muito mais comum nas poesias de Li Bai que numa roda de conversa de pagodeiros, era o álcool. Li Bai foi um dos primeiros alcoólatras da história da China, e constantemente vivia por aí a cair pelos lados e desmaiar em poças da água pela estrada. O seu amor (削除) pela cachaça (削除ここまで) pelo vinho era algo descomunal, e não eram poucas as vezes em que a bebida era foco de suas poesias, sendo muito comum para ele misturar sua filosofia de vida sobre a bebedeira com sua visão de mundo taoista. Mais tarde, essa mistura de vinho com taoísmo teria ficado conhecida como religião tradicional chinesa. Dessa forma, sob o efeito das suas frequentes ressacas, Li Bai costumava explorar vários elementos de sua imaginação (que ele acreditava serem reais por conta dos efeitos colaterais do álcool) e transcrevê-los em forma de poesias.

Poesias de Li Bai[editar ]

Como não podíamos deixar passar em branco esse artigo, até porque, boa parte dos brasileiros é ignorante e sequer sabe da existência de Li Bai, trazemos em primeira mão para você, caro leitor, algumas poesias de Li Bai, e uma análise minuciosa feita por alguns de nossos profissionais mais (削除) desocupados (削除ここまで) dedicados.

No Templo da Montanha[editar ]

Noite no templo
Do alto da montanha.
Posso levantar a mão,
Acariciar as estrelas,
Mas não ouso falar
Em voz alta.
Receio assustar
Os habitantes do céu.

Um dos "habitantes do céu" a quem Li Bai possivelmente se referia.

ANÁLISE: Nesse poema, (também traduzido por alguns como "O Templo do Cume") vem à tona um dos hábitos mais comuns que Li Bai tinha todas as noites, que era, após uma tarde inteira tirando um ronco depois de se embebedar, olhar para o céu e ficar procurando desenhos aleatórios formados pelas constelações, já que como todo poeta, quando não estava escrevendo, era um perfeito desocupado. Historiadores acreditam que sua falta do que fazer nesse período de sua vida era tão grande, que ele não fazia isso da varanda de sua casa. Muito pelo contrário: ele costumava pegar seus equipamentos de alpinismo e escalar as montanhas, e assim que chegava no topo, procurava pelos desenhos mais interessantes formados pelas estrelas. Uma vez identificado aquele que mais lhe agradava, ele costumava erguer as mãos para o alto e cantar uma clássica música do Padre Marcelo Rossi.

Tudo indica que Li Bai também tinha uma paixão pelo oculto, sendo um grande admirador da obra de H.P. Lovecraft. Essa poesia teria sido escrita um tempo antes dele se converter de vez para o taoísmo, e nessa época, ele era líder de uma seita de adoração a Cthulhu, Azathoth e outras aberrações cósmicas, pois acreditava que as estrelas que tanto amava eram obras de tais criaturas. Nesse dia específico, Li Bai teria acordado com o cabelo todo bagunçado e já fazia um tempo que não aparava seu bigodão chinês. Após se dar conta de que estava todo maltrapilho e com uma aparência nada apresentável, ele teria optado por não fazer nenhum ritual de adoração naquele dia, pois sua cara feia e aterradora naquela noite poderia assustar até mesmo as criaturas que louvava.

Nova de Verão[editar ]

Principal inspiração de Li Bai para o poema.

Subo o monte
Madrugada ainda
Para admirar
O nascer do sol
Minhas mãos
Separam as nuvens.

ANÁLISE: Esse é um dos vários poemas de Li Bai que não tem uma tradução para o português (削除) e portanto tivemos de nos virar com traduções de sites de poesia online de caráter duvidoso (削除ここまで). Muitos diriam que esse título refere-se a Lua Nova, e que Li Bai adorava as fases da lua... O que não deixa de estar errado. Mas a verdade é que nesse caso, o título "Nova de Verão" é possivelmente uma referência ao super-heroi favorito de Li Bai da Marvel Comics, o famoso Nova. Li Bai adorava ler, como todo bom escritor e poeta, e portanto, tirava suas inspirações dos lugares mais inóspitos. A palavra "verão" tem um significado muito subjetivo e de difícil interpretação no título, e tudo indica que ela tenha sido empregada no texto de forma a fazer referência ao calor de Satã que esta estação proporciona. Por conseguinte, tal calor seria uma alusão direta ao Sol, que estaria simbolizando o Universo. Todo o contexto por sua vez só reforçaria o fato de o título ser uma homenagem ao herói em questão. Ainda no decorrer da poesia, verifica-se toda a influência que as histórias em quadrinhos teriam exercido no psicológico de Li Bai, a ponto do mesmo pensar que tivesse superpoderes e fosse capaz de movimentar os céus com o poder da mente e um gesto de mãos.

Na Casa da Senhora Xun[editar ]

Hospedo-me
ao pé da montanha dos Cinco Pinheiros.
Profunda solidão
e nada para me alegrar...
Rude é o trabalho
dos camponeses
no outono.
Ouço a mulher
da fazenda vizinha
socar o trigo,
na noite fria.
A mulher que me hospeda se ajoelha
para me oferecer
uma tigela de arroz.
Os grãos brilham
como pérolas
sob a lua.
Perturbado,
eu me lembro daquela lavadeira
que ofereceu ao seu visitante
uma tigela de arroz.
Agradeço uma, duas, três vezes,
não, obrigado, não posso aceitar.

Senhora (削除) Shun (削除ここまで) Xun, a dona do lugar em que Li Bai teria passado a noite.

ANÁLISE: Essa é uma da mais complexas poesias de Li Bai, que pode abrir brechas para inúmeras interpretações. A começar pelo título: "Na Casa da Senhora Xun". Historiadores acreditam que o poema seja a descrição de um episódio que realmente teria acontecido na vida de Li Bai quando este se hospedou em um alojamento chinês de beira de estrada em uma de suas viagens. Entretanto, para proteger a identidade dos envolvidos, Li Bai teria escolhido um nome fictício para a sua anfitriã, que passou a se chamar "Senhora Xun". A inspiração para a criação desse nome teria vindo em um anime japonês que Li Bai costumava acompanhar quando criança, conhecido como Cavaleiros do Zodíaco, o qual apresentava um personagem estranho de difícil diferenciação entre homem e mulher.

Inicialmente, o poema leva a crer que teria sido escrito num momento difícil da vida de Li Bai, onde o mesmo estava sentindo na pele a ausência de uma companhia. Como não tinha mais o que fazer, decidiu intensificar suas viagens e passar pelo menos uma noite em cada uma das hospedarias por quais passava, a fim de encontrar o amor de sua vida (posteriormente teria sido dessa forma que encontraria sua primeira esposa). A primeira parada teria sido na casa da senhora em questão, provavelmente uma velha aposentada e sem nenhum rumo na vida que tinha aberto uma hospedagem para passar o tempo (já que naquele período, ainda não existiam parques onde pudesse visitar para alimentar os pombos).

Porém, a sua estada na lá não teria sido das melhores, como é observado em seus primeiros trechos. Primeiramente, percebe-se que em momento algum é feita qualquer menção ao vinho. Isso deve-se ao fato de que no lugar eles não serviam qualquer tipo de bebida alcoólica, e as únicas coisas para beber que haviam no local eram café intragável do dia anterior, chá barato e suco artificial com gosto de remédio. E a coisa não parava por aí: os camponeses da vizinhança costumavam fazer verdadeiras algazarras com suas ferramentas quando trabalhavam, o que impossibilitava qualquer um de ter um descanso decente. Pra completar, a dona do lugar costumava se reunir com as anfitriãs vizinhas logo pela manhã para falar sobre desgraças, doenças e vida alheia. Tudo o que Li Bai mais desprezava estava reunido em um só lugar: fofoca, barulho e bebida de quinta categoria. Pra completar, ao ver suas roupas esfarrapadas e sua cara cheia de pés de galinha após uma péssima noite de sono, uma senhora teria vindo até ele e lhe oferecido um prato de comida, achando que ele não passava de um pobre coitado que estava hospedado lá como caridade por parte da dona. Porém, por ser uma pessoa sábia e evoluída, diferentemente da gentalha que o rodeava, Li Bai decidiu que não iria xingar ninguém, e descreveu toda a situação com as palavras mais poéticas que encontrou.

Lamento na Escadaria de Jade[editar ]

Jade, a musa inspiradora de Li Bai.

Na escada de Jade, nasce o orvalho branco
Na noite profunda, umedece a meia de seda,
Recolho-me e abaixo a veneziana de cristal
A lua outonal resplandece em meu olhar.

ANÁLISE: De todos os poemas de Li Bai que chegaram até as terras ocidentais, esse é o mais conhecido deles (embora ninguém conheça). Em primeiro lugar, vale ressaltar que meias de seda não são um acessório muito comum a ser usado entre homens... Portanto, tudo nos leva a crer que não seria Li Bai quem estaria tendo uma crise existencial na frente da janela, e sim uma mulher. A julgar pela época em que se passa, tudo indica que talvez fosse uma cortesã lamentando as infelicidades da vida, tais como a morte precoce do marido que teria caído num rio e morrido afogado. Entretanto, a realidade é outra. Esse poema está diretamente relacionado a um dos principais passatempos de Li Bai nas horas vagas: os videogames.

Na época, videogames eram muito raros, principalmente pelo fato de que não teriam sido inventados ainda. Para você ter um, era necessário fazer uma encomenda com algum físico comerciante da época, que utilizaria uma máquina do tempo para exportar acessórios da mais alta tecnologia do futuro. Como Li Bai era rico, ele era um dos poucos felicitados que podiam desfrutar de tamanho luxo. Li Bai teria tidos todos os videogames da história, e era fascinado por jogos de luta, já que também foi um lutador em seus tempos áureos. Sua franquia de games favorita era o famoso Mortal Kombat, e seus personagens favoritos eram Liu Kang e Jade, e como era romântico como todo poeta, costumava imaginar os mesmos como sendo o casal perfeito. Entretanto, isso seria impossível, já que a Liu Kang estaria comprometido com Kitana. Assim, Li Bai escrevera "Lamento na Escadaria de Jade", que descreve Jade (que muitos diziam pertencer ao lado Azul da Força mas que ele nunca concordara) no recinto de sua casa, depressiva e lamentando o amor impossível em frente a uma janela velha.

Bebendo Sozinho ao Luar[editar ]

De um pote de vinho entre as flores,
Bebo solitário. Ninguém me acompanha...
Até que, erguendo minha taça, pedi à lua brilhante
Para trazer-me minha sombra e para que fizéssemos três.
Ai de mim, a lua era incapaz de beber
E minha sombra me acompanhava despreocupada;
Mas ainda por um momento tive dois amigos
Para me alegrarem já no fim da primavera...
Cantei. A lua me encorajava.
Dancei. Minha sombra espojava-se no chão.
Tanto quanto me lembro fomos bons companheiros.
E depois fiquei bêbado e nos perdemos um do outro.
... A boa vontade deverá ser sempre mantida?
Fiquei olhando a longa estrada do Rio das Estrelas.

Li Bai, pra lá de Bagdá, pedindo a Lua em casamento. Mal sabia ele que ela já era comprometida com o Sol. Bem, pelo menos é o que costumam dizer letras de música cafona e historinhas de romance piegas...

ANÁLISE: Nesse poema, claramente escrito em um período de forte carência sentimental por parte de Li Bai, fica muito clara toda a paixão de Li Bai pelo seu tão aclamado vinho. Li Bai teria escrito esse poema após uma de suas esposas, ter fugido com o vizinho. Até hoje busca-se explicar os motivos para o repentino abandono, mas a hipótese mais bem aceita é que sua esposa não teria cursado sequer o jardim do infância. Por ser portadora de uma exemplar falta de cultura, ela detestava poesia e literatura, e já estava de saco cheio de Li Bai e das frases poéticas que insistia em usar para descrever tudo, desde o simples ato de abrir a janela pela manhã até dar a descarga no banheiro. Dessa forma, ela teria encontrado no vizinho, um brutamontes viciado em academia e com cérebro de ervilha, alguém com quem se identificasse mais.

Como Li Bai ainda não estava psicologicamente preparado para a traição, ele acabou entrando em depressão profunda, o que teria intensificado seus problemas com a bebida. Como era de se esperar, ele acabou encontrando refúgio no vinho, seu companheiro para todas as situações e que nunca o abandonaria. Por ter usado e abusado do álcool como nunca antes em sua vida, Li Bai naturalmente ficou bêbado (pra variar), e momentaneamente perdeu toda a noção que tinha da realidade. Dessa forma, ele subiu até a montanha mais alta da região e declarou todo seu amor para a sua adorada Lua (que inclusive, era muito recorrente em seus poemas). Porém, acabou levando um fora da mesma, e decepcionado, voltou para casa, onde teve nova crise de choro até pegar no sono. Quando levantou, três dias depois (sim, a ressaca tinha sido forte), Li Bai recobra a consciência após beber uma tonelada de café para amenizar a dor de cabeça. Ele então volta a si, e se dá conta de que o que tinha acabado de acontecer, na verdade era motivo para agradecimento, pois além de se livrar de um fardo grande (já que ninguém precisa de uma mente tão limitada e primitiva como a de sua antiga companheira), a sua esposa tinha levado a sogra junto com ela, matando dois coelhos com uma única cajadada. Para comemorar essa reviravolta em sua vida, Li Bai teria passado as próximas duas semanas tragando todo vinho que podia para o bucho.

Ver também[editar ]

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