Arica
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Sugestão do Google para Arica
Arica é uma cidade no extremo norte do Chile, cuja única função é servir como apoio para quem quer tomar um banho ou fazer um xixi antes de cruzar a fronteira com o Peru (já que depois é difícil encontrar locais apropriados para essas atividades). Sua principal atividade econômica é ser um polo de distribuição de produtos (削除) contrabandeados (削除ここまで) importados do país vizinho, mais especificamente da cidade de Tacna, a Ciudad del Este peruana. Como todo local situado no Deserto de Atacama, a cidade é quente como o Inferno durante o dia e fria pra cacete à noite.
Geografia[editar ]
Arica é a capital da província de Arica-Parinacota, situada na região conhecida como Cabecinha do Chile, que roça o Peru e passa por trás da Bolívia. Além das temperaturas extremadas, na cidade também não costuma chover mais que meio litro de água por ano, o que a torna muito pouco recomendada para plantar orquídeas. Por causa disso, Arica é a detentora do título de Cidade Mais Seca do Mundo, apesar de prefeitos de cidades como Cabo Frio e Arraial do Cabo, no Estado do Rio de Janeiro, serem fortes competidores devido às constantes faltas d'água que afetam tais localidades.
Por estar situada à beira do Oceano Pacífico, Arica é quase completamente plana, à exceção de um morro (apropriadamente conhecido como El Morro) que é uma das grandes atrações turísticas da cidade -- o que dá uma ideia de como o turismo em Arica é emocionante. Além disso, as praias se estendem por 24 quilômetros de extensão, o que permite aos ariquenhos ter algum contato com água -- e, quando o fazem, encaram o momento com grande devoção, indo à praia usando o mesmo que usariam em ocasiões de festa. Vestir biquíni ou sunga em Arica pode causar desde olhares estranhos até agressões físicas. Na dúvida, vá a Copacabana.
Já que estamos falando em praias...[editar ]
A praia mais famosa da cidade é (削除) Cachorro (削除ここまで) Chinchorro, onde chilenos e peruanos se encontram para fazer farofa e sujar-se nas águas turvas do Oceano Pacífico. Graças à Corrente de Humboldt, a temperatura da água se mantém em agradáveis 24o C durante o ano todo, tornando a ida à praia um passatempo permanente.
Outras praias menos famosas são a Brava, a Corazones e a Las Machas, a preferida por lésbicas e derivados, onde homens não podem entrar nem para catar tatuí.
Economia[editar ]
Por ser mais sem-graça que outras cidades no Deserto de Atacama, como Copiapó e Antofagasta, e mais feia que outras cidades litorâneas, como La Serena e Viña del Mar, Arica vive principalmente da exploração do transporte para outros lugares. De seu aeroporto partem aviões para o sul do Chile e para a Bolívia; de seu porto partem navios carregados de (削除) muamba (削除ここまで) produtos importados do Peru e de seu movimentado Terminal Terrestre partem ônibus e carros para todos os lugares onde houver estradas.
A principal rota de transporte que passa pela cidade é a que vai à vizinha Tacna, no Peru, feita por ônibus caindo aos pedaços ou carros que quebram no meio do caminho, tornando a travessia talvez a experiência mais emocionante que você vai viver no Chile. Os motoristas, invariavelmente mal-encarados e fedorentos, aceitam até galinhas como pagamento pela passagem (talvez para fazer o sempre presente Arroz con Pollo), de forma que não é necessário pechinchar muito.
História[editar ]
Arica surgiu no Século 13 como uma comunidade Inca (já que, na época, eram eles que mandavam na América do Sul) à beira-mar. Segundo o imperador Manco Capác escreveu em suas Memórias, lá era o lugar onde os Incas iam passar as férias, pescar um pouquinho e se curar das ressacas de Pisco.
Quase 300 anos mais tarde, no entanto, quando os exploradores espanhóis chegaram, a festa acabou. Como parte do programa político-econômico Avança Espanha, o conquistador Lucas Martínez Vegazo (um estagiário de Francisco Pizarro) ocupou a localidade e a transformou na Muy Ilustre y Real Ciudad de San Marcos de Arica -- um nome pomposo o suficiente para chamar alguma atenção para o local, sobre o qual ninguém até então tinha ouvido falar.
Durante os séculos 16 e 17, Arica foi palco de ataques de piratas valentes e fogosos como Francis Drake, Francis Bacon e Paulo Francis, entre outros. Quando esse tipo de pirataria saiu de moda, a cidade passou a se dedicar àquele outro do qual já falamos aqui e que dura até hoje, a mesma pirataria que tornou possível gente como você comprar um iPod de 24 GB na Rua 25 de Março.
A Crise de Identidade (1821-1884)[editar ]
Desde que os Incas foram expulsos, Arica passou a fazer parte da República do Peru. No entanto, a colonização europeia deixou os cidadãos locais muito frescos -- eles não queriam tomar uma bebida bárbara como o Pisco, mas sim um sofisticado vinho chileno. Só que para chegar àquele país, era necessário ainda cruzar a fronteira com a Bolívia, que na época (primeira metade do Século 19) ainda tinha litoral, e os finos ariquenhos não estavam dispostos a subornar a guarda de fronteira boliviana toda vez que fossem fazer esse percurso.
Assim, resolveram declarar guerra ao Peru e à Bolívia para juntar-se ao Chile, num sangrento combate que se tornou conhecido como Guerra do Pacífico. Durante o conflito, que durou 12 anos, Arica foi cenário de importantes e decisivas batalhas, como a Batalha de Arica, a Batalha do Morro de Arica e a Batalha perto de Arica, mas que Aconteceu em Outra Cidade. Ao fim do confronto, Arica passou para o controle do Chile e a Bolívia perdeu seu litoral, tornando assim completamente inútil sua Marinha -- diz a lenda que, além do Acre, o Brasil também teria adquirido da Bolívia toda sua frota naval ao preço de um cavalo.