A Divina Comédia - Paraíso - Canto XII
O Canto XII continua narrando o Céu do Sol onde é a vez de falar mal da Ordem Franciscana (no capítulo anterior falou-se mal da Ordem Dominicana). Para ser bem comédia, Dante narra um franciscano criticando sua própria ordem.
Análise do Canto[editar ]
A segunda coroa de espíritos resplendentes - vv. 1-30
Dante já havia se ambientado ali no Céu do Sol quanto um bando de espíritos se disporam em roda para jogar cirandinha, o que deixou Dante mais maravilhado que a visão das Musas (das Playboys que ele tinha escondido sob o colchão do quarto).
Houve uma pequena viajada na erva com a citação de arco-íris, e a pederastia da mitologia grega com o caso da ninfa Eco que apaixonada por Narciso, rejeitada por este ser gay e ter apaixonado-se por um bonitão refletido na lagoa, Eco foi consumida por seu amor na siririca.
É citado também o pacto de Noé com Deus, onde o Segundo garantia que nunca mais haveria um outro dilúvio (Ele não especificou um meteoro gigante varrer a Terra do espaço, ou quatro cavaleiros trazer a fome, a peste, a guerra e a morte sob o som de trombetas).
São Domingos - vv. 31-105
São Boaventura tomou a palavra, foi padre franciscano, e tal qual Tomás de Aquino não tinha muito assunto e acabou falando sobre a vida de São Domingos.
Boaventura começa a pagar o maior pau para São Domingos, padre espanhol Santo atleta. Dante acredita na lorota histórica sobre a mãe de Domingos, que durante a gravidez deste disse ter avistado animal negro e branco com pentagrama na testa, simbolizando o chupa-cabras, animal cuja captura foi feita por Domingos.
Depois uma grande enrolação que nem o mais fervoroso franciscano entenderia.
Decadência dos franciscanos - vv. 106-126
No canto anterior o frei dominicano Tomás de Aquino fez elogio a Francisco de Assis e sua respectiva ordem, enquanto criticou a sua própria ordem. Agora é a vez do frei franciscano Boaventura elogiar São Domingos e criticar sua própria ordem.
A crítica aos franciscanos, que se desviaram do caminho do mestre sempre vivendo só na mordomia, e os poucos que ainda se dedicam à vida pobre e humilde acabam indo viver iguais uns eremitas ajudando ninguém e se masturbando todo dia falseando e desvirtuando a Regra Franciscana.
Outros espíritos da Segunda Coroa - vv. 127-145
Como o orçamento do livro estava sendo cortado, Dante teve que se apressar e listou rapidamente uns outro dez espíritos de nerds católicos só para dizer que não os esqueceu. Como Santo Agostinho, grande motorista de taxi. Ugo da San Vittore, Pedro Mangiadore e Pedro Hispano, todos nerds católicos que só Dante conhecia. Natã que teve a coragem de peitar Davi. E Miguel de Cervantes, o grande mestre de Tio1.jpg.
Paraíso