Santuário de Itsukushima
Patrimônio Mundial da Humanidade.
Pode ser uma ruína, uma cidade
de merda, um matagal abandonado,
mas está protegido!
Leitura recomendada apenas para
pessoas com cultura.
O Santuário de Itsukushima é um templo xintoísta situado numa ilha perdida no arquipélago do Japão, que também se chama Itsukushima, já que os povos orientais têm pouca imaginação para nomes. E tudo que tem a ver com ilha tem que terminar em Shima.
História[editar ]
O Santuário de Itsukushima já é uma obra milenar, datada do tempo em que origami se fazia com folha porque não existia papel. Nesses velhos tempos, não se sabia que não é recomendável contruir casas na beira de mares, oceanos ou rios, senão alaga tudo depois da primeira chuva, assim como acontece ainda hoje em muitas cidades da República das Bananas, especialmente aquela com nome de bambi. Enfim, o Santuário de Itsukushima, apesar de ser um patrimônio mundial, sofre muito com os constantes alagamentos e enchentes, e por isso tem de passar por inúmeras reformas de tempos em tempos, igual aos outros patrimônios do Japão. Uma coisa que esses patrimônios japoneses têm em comum é a facilidade de ser destruído várias vezes, e Itsukushima não foi diferente, tanto que não só as inundações são o problema, mas também incêndios, que já destruíram o lugar duas vezes; incêndios à beira do mar, é sério. Pelo menos não há relatos de ataques de monstros nessa ilha.
Descrição e Funções[editar ]
O Santuário de Itsukushima se destaca não só por ser um templo xintoísta, mas também por abrigar estabelecimentos comerciais em seu interior, portanto a ilha já não era mais tão sagrada depois que chegaram certos tipos de comércio lá. Ao longo da História do Japão, vários comerciantes abriram lojas no Santuário, incluindo grandes redes de venda de bambu em conserva, peixarias, pastelarias e até uma filial das Facas Ginsu, que eram muito usadas pelos samurais da região. O Santuário tem três edifícios principais, sendo um para o comércio formal, um para os cultos xintoístas e outro, situado bem atrás dos outros, destinado aos contrabandistas chineses que viviam no Japão.
O comércio rendia inúmeros lucros para os donos do Santuário de Itsukushima, não é tão recente assim a religião enriquecer pessoas como se pensa. E a principal fonte de dinheiro era o famoso Boteco de Itsukushima, que funcionava dentro do templo. Muitos samurais freqüentavam esse boteco, incluindo poderosos senhores feudais e emissários do imperador. Diz a lenda que Miyamoto Musashi e Hattori Hanzo eram amigos de boteco e já tomaram muitas rodadas de saquê juntos em Itsukushima, e protagonizando conversas de botecos japoneses, ou seja, falando mal do Shogun, dos impostos e da qualidade das moradias, o que inclui os patrimônios do Japão.