Primeiro Concílio de Niceia
Primeiro Concílio de Niceia, embora alguns achem que foi o único concílio de Niceia verdadeiro (em especial os que não seguem as ideias da Igreja Católica do papa), foi o primeiro na verdade concílio a se reunir em Niceia (ah vá, é mesmo?) e também o primeiro grande concílio de verdade da igreja (ou concílio ecumênico). Ficou famoso por ter criado um tal de Credo Niceno, que é basicamente aquele "credo em Deus Pai todo poderoso blá blá blá" que alguns tiveram de decorar quando criança por culpa da avó carola do cacete.
História[editar ]
Naqueles tempos já haviam ocorrido uma pá de concílios antes, mas sempre eram em geral regionais ou com participação não-ostensiva da igreja por questões tanto geográficas quanto de risco de dar merda caso fossem pegos por imperadores paus no cu que odiavam os cristãos tudo, daí o único "concílio" que iam ter de TENTAR fazer é de tentar (e só tentar mesmo) convencer uma pá de leão faminto a não comer eles vivos.
Porém as circunstâncias mudaram bastante com a aparente conversão do Constantino. O agora imperador crentelho, para mostrar que não só a porra tava séria mesmo no que tange a virar um cristão convicto, mas também em mostrar uma influência plena do Império Romano sobre a igreja de alguma forma, presidiu aquele concílio (junto com o Papa Silvestre I e seu auxiliar Ósio de Córdoba), já que estava rolando algumas resenhas que urgiam um concílio pra eliminar esses imbróglios.
O primeiro grande - e talvez o mais essencial a se resolver - probleminha foi um que surgira na Igreja de Alexandria, quanto a cristologia. É que tinha um partido comandado pelo titio Ário que dizia que Jesus no máximo fora só um baita servo de Deus que os animais que precederam eles acharam que também era Deus, mas só Jeová seria Deus nesse paranauê, surgindo aí o arianismo. Por outro lado, os bispos Xandão e Atanasador insistiam em que Jesus era sim o filho de Deus e portanto parte do que chamariam depois de Santíssima Trindade ou algo do tipo. No fim, essa rinha terminou com os bispos vencendo o presbítero babaca, que acabou excomungado e todos seus puxa-sacos foram banidos pra Ilíria, que a essa altura ninguém iria ouvir esse povo. Pro azar de quem achou que essa pica tava resolvida aí, pouco depois o próprio Constantino começou a puxar o saco pro lado dos arianos, o que levou a um caos tão fodido que só foi resolvido no concílio seguinte, o Primeiro Concílio de Constantinopla. E nem resolveu plenamente, é só ver a existência daquele povo chato que bate na porta da tua casa aos domingos perguntando se você já ouviu a palavra de Jeová...
Outra resenha foi a grande Controvérsia da Páscoa, que fazia uma cara que dava uma merda por igrejas, principalmente orientais, comemorarem a Páscoa igual ao Pessach dos judeus, em 14 de abibe (ou nisã), não importando quando esse dia caía no Calendário Juliano, seja referente a dia e mês, seja em dia da semana, já a Igreja de Roma a muito queria forçar geral a só comemorar a páscoa nos domingos, por ser o "dia do Senhor", em que Jesus levantou da cova. E no fim aqui se definiu que a posição romana iria prevalecer enfim, usando aquela porra de (削除) Com Putos (削除ここまで) Computus que além de atrapalhar de saber quando que cai a Páscoa enfim, também buga pra saber quando que cai o carnaval, já que essa data foi inventada justamente em virtude da páscoa pra baixar o facho no rabo dos fieis para se prepararem para só comer carne de novo uns quarenta dias depois. Entenda comer carne como quiser...
Também chegaram a discutir sobre o cânone bíblico (ou seja, a organização das Bíblias, que geralmente desde aqui seguem a organização que se vê na bíblia da sua avó, seja ela católica, ortodoxa ou protestante - mesmo que as três versões aí sejam bem diferentinhas umas das outras na quantidade e nos livros presentes, mas é quase sempre o mesmo troço), e, dizem más línguas como a de Voltaire, a técnica utilizada foi bem questionável pra definir os livros (só jogaram todos em cima duma mesa, quem ficou em cima ficou, quem não ficou era do capeta e não iam usar mais), mas como ele não estava lá pra ver, pode ser só papo de Nelson Rubens do iluminista pau no cu.
Outras deliberações que ninguém liga: se era preciso rebatismo de hereges escrotos, se um eunuco podia ou não virar padreco (e assim não poder comer os coroinhas), se podia ou não se ajoelhar nos domingos, na páscoa e no Pentecostes (WTF?), pagar pensão aos perseguidos pelo cunhadinho do Constantino, Licínio, os primórdios do que seria a treta do Melécio de Antioquia, e as primeiras versões da chamada Lei canônica, que nenhum papa seguiria a contento, exceto quando convinha eles para calar a boquinha de reclamões como Martinho Lutero e cia.