Paulo Ricardo
O mais emo dos roqueiros dos anos 1980
Ele provavelmente não passa de um BBB: bom, bonito e burro pra cacete. Mas e daí? As mulheres (e alguns homens) ficam babando litros toda vez que ele aparece na TV (ou em revistas), já que ele é um
GALÃ.
Gerard butler.jpg- Nota: Se procura um padreco de saias de mesmo nome, consulte Padre Paulo Ricardo .
Paulo Ricardo do Olhar 43 é um cantor, baixista e compositor brasileiro, conhecido mais nos anos 1980 quando fazia parte da Érre Pê Ême que ele iria ressuscitar uma caralhada de vezes ao longo da vida, nenhuma delas bem sucedida como a primeira vez. Além disso, nos anos 1990 também ficou famoso, mas pelos motivos um tanto quanto mais bizarros musicalmente falando...
Carreira[editar ]
Paulinho começou como músico desde pirralho, cantando aos cinco anos no programa A Hora do Tio Vinícius da Globo. Já mais velho, foi morar em São Paulo, onde montou sua primeira banda chamada Prisma, e em 1978, veio a segunda banda chamada Trilha Sonora, que, advinha, só tocava trilhas de seriados e programas de TV. Sua segunda banda formada foi a Aura, já com o tecladista e aminimigo eterno Luiz Schiavon a seu lado. A banda fazia rock progressivo, e isso no início dos anos 1980 ninguém mais suportava ouvir bandas que tocavam músicas de 40 minutos.
Indo pra Londres em 1982, começou a escrever críticas musicais pra revista SomTrês, o que o fez conhecer estilos malucos como Tecnopop, Synthpop, new wave e outros de lá. Voltando ao Brasil, foi o primeiro crítico musical a elogiar a banda Blitz e sua "Você Não Soube (削除) Mamar (削除ここまで) Me Amar", além de alguns outros artistas brasileiros que tentavam fazer um roquinho mequetrefe como o da Blitz.
Com a aminimizade com o Schiavon mantida, eles se juntaram em 1983 com o guitarrista Fernando Deluqui e um baterista chamado (削除) Pete Best brasileiro parte 2, 3, sei lá (削除ここまで) Moreno Junior, que logo foi substituído por Charles Gavin e por fim pelo Paulo Pagni, que assim formariam a formação clássica da RPM. Essa formação acabou por lançar três discos, sendo dois de estúdio e um ao vivo, este último o disco de rock mais vendido do Brasil e um dos mais vendidos da época, mesmo tendo menos músicas que os de estúdio, mostrando o sucesso absurdo que a banda tinha feito.
O problema é que o sucesso subiu à cabeça de todos ali, e junto com o fato do Paulo ter virado um sex symbol, foi levando o resto da banda a ficar puto com ele e assim a banda acabou a primeira de trocentas vezes. Na real, a banda acabou antes de lançarem o segundo de estúdio, mas a gravadora Epic Records forçou a banda a continuar se arrastando pelo menos até lançar o disco em questão.
Seguindo na carreira solo, a princípio Paulo queria fazer só pop rock mesmo, até fazendo uns hits e participando do Rock in Rio 2 de 1991, mas do nada ele teve uma ideia meio doida junto com o Deluqui: transformar o terceiro disco dele em um disco da RPM, e assim surgiu Paulo Ricardo & RPM, um disco que de RPM só tinha 50% e nem era o 50% bom de fato. Em 1996 ele desistiu dessa ideia de jerico e fez o disco "Rock Popular Brasileiro", um disco em homenagem aos seus miguxos do rock oitentista, com covers deles.
A falta de sucesso nessa época o levou a um desespero muito bizarro, o que o levou a mudar totalmente seu estilo pro brega romântico de trilha sonora de novelas, e assim em 1997 saia o disco O Amor Me Escolheu, que vinha com músicas irritantes como "Dois" (trilha sonora de Corpo Dourado ), "Tudo Por Nada" (cover tosco de música do Rod Stewart e abertura da novela Pérola Negra ) e outras tão inaudíveis quanto essas, mas que deixavam as empregadas tudo de fogo na bacurinha, já chamando ele de o novo Amado Batista, o novo terror das empregadas. A tendência seguiu em 1999 com Amor de Verdade, com regravações do Roberto Carlos e também a infame Sonho Lindo, abertura brasileira original de A Usurpadora que o SBT enfiou só pelo sucesso que a abertura anterior atingira, mesmo a novela anterior não tendo feito um puto de sucesso sequer, nem com a Patrícia de Sabrit de protagonista convenceu ninguém.
Entre 2000 e 2001 Paulo foi tentando fazer rock de novo, até coverizando a música "Imagine" do João Lenão, que virou música de abertura da pseudonovela Estrela-Guia da Sandy. Isso o levou a tentar ressuscitar de novo a RPM, e assim lançaram um MTV Ao Vivo em 2002 chamado de "MTV RPM 2002", além de gravarem "Vida Real", aquela música filha da puta que todo mundo cansou de ouvir na abertura de todas edições do Irmãozão Brazuca . Mas as brigas constantes com o Schiavon levaram ele a formar outra bandinha chamada PR.5 com o Paulo Pagni, ao passo que o Schiavon e o Deluqui foram gravar a trilha sonora da novela Cabocla (que decadência). Paulinho também inventou de virar ator de novelas na novela Semelhança .
Em 2010 participou do especial Por Toda Minha Vida da Globo sobre a banda RPM e... adivinha, isso fez eles voltarem DE NOVO! Mas, adivinha, deu ruim de novo, e a banda acabou outra vez (voltaram recentemente, mas enfim, já de saco cheio desse vai e vem o Paulo não voltou mais pra essa porra), e desde então virou figurinha fácil em programas como Superstar e similares, sempre pagando de jurado de música, mesmo mal entendendo nem das que ele mesmo faz.