Nada de Novo no Front

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Nada de Novo no Baile Funk
Capa de uma das edições do livro
Gênero Gore e pacifismo
Editora J. Olympio
Lançamento 1929


Nada de Novo no Front é um clássico da literatura alemã, uma das primeiras obras literárias pacifistas escritas, livro que aborda um grupo de alemães (o denominado "gringo") que visita uma favela carioca e a frequenta entre os anos de 2014 a 2018. Aventura escrita por Érique Maria Remarcado que desejou descrever como não há nada de heroico, edificante ou cultural em frequentar um local de música tão tóxica e grotesca. Ao invés de focar no romantismo do confronto entre traficantes e BOPE, o foco do livro é sobre o sentido da vida.

Estilo[editar ]

Neste livro em primeira pessoa, o protagonista é Paul Bäumer, mas ele está longe de ser o herói que sobrevive uma noitada no baile funk, o livro é sobre a miséria do lugar. Ele tem uma arma, uma faca e vários tipos de granadas. Mas a arma é simplesmente conhecida como "a arma", a faca é chamada apenas de "a faca", e as granadas são nomeadas apenas como "as granadas". Essa característica incomum foi elogiada pelos críticos literários que sentiram que a diminuição do foco nas armas direciona a atenção dos leitores para a desilusão e o sofrimento de Paul na guerra. Os leitores não se concentram mais em torcer para um herói matar o maior número de inimigos, nem em atualizar seu arsenal de armas para as mais poderosas; em vez disso, concentram-se em apreciar as questões sociais e políticas em torno da derrocada da Alemanha Imperial na Primeira Guerra Mundial. Também é notável a fiel de Paul, conhecida como "a pá", que é útil para cavar trincheiras e cavar suas próprias covas.

Recepção e censura[editar ]

Desde o seu lançamento o livro foi considerado revolucionário em termos de realismo e fidedignidade, na medida em que a narrativa se foca mais no tempo dos soldados cavando trincheiras, lidando com ratos e se rastejando na lama enquanto aproveitam as misérias da guerra, em vez de realmente matarem pessoas. Isso recebeu muitos elogios dos principais críticos literários do mundo, com o IGN que avaliou a leitura comentando que "nunca ler sobre disenteria pareceu tão bom".

Uma característica notável do livro é que os cadáveres dos soldados não desaparecem como em obras similares do gênero (incluindo os jogos de videogame), em vez disso, os cadáveres se acumulam toda vez que alguém é morto. Os personagens precisam gastar muito tempo movendo e enterrando os corpos, porque quando os corpos não são tratados adequadamente, ele atrai moscas (assim como quando você não lava a louça no The Sims 2). Os cadáveres acumulados diminuem a moral das tropas, bem como aumentam as chances de contrair uma doença, seja diarreia, disenteria, tuberculose, cólera, tifoide, infecção necrosante ou leptospirose, só para citar algumas enfermidades dentre outras. Era comum ficar sem lugar para enterrar os corpos, e quanto mais cavavam, mais cadáveres descobriam. Todos esses elementos contribuem para o realismo do livro, que recebeu muitos elogios. "Enterrei 257 corpos, cavei trincheiras por 50 horas, tive 3 crises de disenteria, e no final tomei 1 tiro na cabeça. E o livro é exatamente sobre isso. Esse nível de realismo é impressionante", escreveu um crítico do tabloide Bild ao elogiar os realismos da obra. "Esse nível de realismo é impressionante. Passamos menos tempo vendo soldados matando pessoas e mais tempo apreciando os horrores da guerra que um soldado comum enfrenta" elogiou outro leitor.

Adolf Hitler censurou o livro por considerá-lo inspirador para cuzões, e não queria ninguém descobrindo que uma segunda guerra seria algo extremamente sem sentido de se criar.

Enredo[editar ]

Escola militar[editar ]

O livro é a história em primeira pessoa de Paul Bäumer, um alemão (gringo) que decide visitar o Rio de Janeiro e, devido a más influências e incentivos incorretos (a famosa "pilha errada"), acreditou que realmente seria uma boa ideia visitar uma favela carioca e participar de um baile funk Proibidão. Um breve flashback mostra que sua escola militar de absolutamente nada serviu para prepará-lo para os horrores que ainda viria a encarar. Estas aulas foram conduzidas pelo inepto sargento Himmelstoss, que era só um carteiro mas tinha esse rei na barriga.

Nada de novo no front[editar ]

Paul está com os amigos Kropp, Müller, Tjarden, Albert, Leer, Haie e Detering. O leitor é poupado de decorar a personalidade, papel e serventia de cada um desses personagens porque visivelmente estão ali só para morrer horrivelmente um depois do outro. O único personagem mais destacável é o Stanislar Katczinsky, ou simplesmente Kat, que é o par romântico de Paul no bromance que vai se desenrolar nesse livro. Paul e seus amigos devem sobreviver um baile funk na noite carioca, e lutarão contra todas as condições insalubres possíveis para tentar fazer esse desejo patriótico prevalecer.

A vida no front (favela) é então isso, correr, cavar, atirar, matar, morrer, dançar, foder francesas, cozinhar qualquer porcaria, e claro, ter caganeiras. Essa atividade dura aproximadamente 12 horas por dia, até que Paul recebe uma permissão de visitar seu amigo moribundo Kemmerich que definha no hospital de campanha, uma visita apenas para diminuir o moral dele para quando Paul se sentir suficientemente desanimado levá-lo de volta às trincheiras.

O bombardeio constante de tiros de artilharia do BOPE impede que Paul e seus amigos vagabundos façam qualquer coisa, então o protagonista sempre tem tempo de sobra para se sentar e pensar sobre a moral e as justificativas da guerra, além de todos os tipos de assuntos filosóficos e políticos interessantes. Depois disso, mais trincheiras são cavadas enquanto cada uma das muitas doenças existentes na favela são descritas com detalhes, resultado da falta de saneamento básico, pois todos ali cagam ao ar livre e beber a água onde acabaram de cagar de cagar em cima.

Licença temporária[editar ]

Paul até consegue uns 7 dias de férias para rever os pais e a irmã, mas ele não consegue aproveitar a folga nem um pouco porque sua mente possui apenas a certeza de que tem que retornar aos bailes funk, então é inevitável tratar a família com enorme frieza.

Não bastasse a família fodida, a mãe com câncer e precisando comer bolinhos podres, ainda tem que aturar velhos falando de falso moralismo sobre a realidade do funk carioca sem nunca tendo estar lá para saber realmente o que é, defendendo que funk é cultura sim e outras baboseiras que deixaram Paul ainda mais frustrado em ter ganho essa folga.

Prisioneiros russos[editar ]

Antes de voltar propriamente pro baile funk, Paul ainda faz um bico como carcereiro de russos mendigos, para que seu remorso e depressão se acentue ainda mais sem que ele tenha riscos de morrer. Assim Paul pode testemunhar por alguns dias prisioneiros morrendo de fome e comendo cascas bolorentas de pão do lixo.

Nada de novo no front[editar ]

E encerrando essa trajetória magnífica, Paul retorna ao baile funk para se deparar com a cruel realidade de que todos seus amigos vão aos poucos tendo mortes horríveis um por um, de sangramento anal a sufocamento por excesso de sêmen engolido, sem contar aqueles acometidos por toda sorte de DST. Paul acaba sofrendo apenas uma leve perfuração no ânus, por isso fica até o final na guerra, embora tenha passado uns dias num hospital público onde paciente até transava com a esposa. No final, o seu interesse amoroso, o cozinheiro Kat, morre de maneira estúpida e nada heróica, para ficar essa lição de moral de que não existe heroísmo num baile funk.

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