Marcel Duchamp

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Se hoje em dia as pessoas vão à Bienal de Arte de São Paulo e não entendem nada, e ficam se perguntando por que cazzo naquele pavilhão de 10 mil metros quadrados não se encontra sequer UMA pintura bonitinha de anjinhos barrocos, Marcel Duchamp é o grande culpado. Bob Dylan das artes visuais, Duchamp é considerado Deus pelos estudantes de artes plásticas e demais pseudo-intelectuais de mega óculos de armações grossas freqüentadores da Rua Augusta –que não entendem nada de Duchamp, mas gostam de fingir que entendem.

Rrose Sélavy ou Mona Lisa


Vida[editar ]

Marcel Duchamp é o grande inspirador dos emos, pois levava uma vida dupla. De dia era Marcel, de noite era Rrose Sélavy, ou "Felicidade é a vida" – da tradução do esperanto. Segundo Duchamp, Sélavy era a reencarnação do travesti que havia pintado em Mona Lisa.

Após o governo estadunidense ter recusado seu pedido de operação de mudança de sexo, entrou numa crise de criatividade da qual nunca mais saiu. Passou a mentir para críticos e jornalistas dizendo que estava profundamente desiludido com o meio artístico e por isso se recusava a produzir.

Obra[editar ]

Ao contrário da maioria dos artistas, considerados importantes por conta de suas obras, Duchamp teve a façanha de se tornar famoso justamente por não ter produzido praticamente obra nenhuma. Sua pintura mais conhecida é a Mona Lisa, posteriormente plagiada por Leonardo da Vinci. Duchamp dizia que não estava preocupado em produzir obras de arte e sim em refletir sobre elas, sobre as instituições artísticas, o sistema das artes, essas coisas. Mas ele não tinha talento pra ser crítico de arte, então resolveu fazer essas reflexões por meio da arte mesmo. O resultado só poderia ser uma grande confusão.

Dizia também, muito antes de virar moda o discurso da acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, que era necessário romper com a "arte retiniana", ou seja, a arte que percebemos essencialmente pela retina, pois pessoas cegas ou com glaucoma (削除) espiritual (削除ここまで) não poderiam ter acesso aos seus conteúdos -e, no final das contas, uma imagem sempre diz muuuuuito mais do que seu recado imediato nos faz supor. A ideia era que a arte deveria ser, sobretudo, uma ideia, e não uma forma. Um belo dia, teve a brilhante ideia: pra que perder tempo produzindo quadros e esculturas? Por que não posso jogar xadrez o dia inteiro? Por que não pegar coisas prontas e dizer que é arte? Quem sabe as pessoas não acreditem? E assim surgiram os ready-mades.


Duchamp após cheirar gatinhos

Ready-Made[editar ]

Duchamp era muito preguiçoso. Além disso, padecia de colecionismo compulsivo, mal comum que assola a classe artísitica desde o século XX e que consiste na mania de acumular um monte de objetos inúteis e sem significância. Daí veio o insight: dar um fim digno para suas tralhas e parar de (削除) ficar tentando imitar Picasso (削除ここまで) pintar. Assim o fez com uma Roda de Bicicleta e com um Porta-Garrafas. Obras de arte, dizia ele.

Convenceu todo mundo que se tratava de pular a fase inútil e artesanal da arte e ir direto pro que importava, ou seja, o conceito -afinal quem bota a mão na massa é pedreiro. Assim Duchamp fundava a arte contemporânea baseado no platonismo. Óbvio que isso não ia dar certo. Óbvio que sua mãe não ia entender nada.

Sua (削除) privada (削除ここまで) obra mais importante é "A Fonte", um mictório assinado por R. Mutt e enviado para um renomado Salão de Arte que o recusou. Isso mesmo, Duchamp alcançou o estrelato ao ter sua (削除) privada (削除ここまで) obra recusada numa exposição. Lembre-se, o que importa não é a obra...

Muitos anos depois um brasileiro, provando que o plágio é realmente motor da humanidade, tentou proeza semelhante, mas Nelson Leirner não foi (削除) tosco (削除ここまで) hermético o suficiente e acabou sendo ACEITO no salão.


Duchamp se concentrando para produzir O Grande Vidro

O Grande Vidro[editar ]

Outra obra superestimada de Duchamp é o Grande Vidro, ou "A Noiva Despida por seus celibatários, mesmo", onde Duchamp se sente livre para deixar aflorar suas perversões. A obra trata de uma suruba entre uma mulher e dez homens cobertos com chocolate, numa relação tântrica, definitivamente inacabada.que são contadas conformes as sua metas.....

Legado[editar ]

Essa história de arte como ideia poderia ter soterrado de vez essa coisa de ser Cult-chic gostar de arte. Quem quer ter um mictório dentro de casa? Mas o tiro saiu pela culatra. O mictório virou deus. Todos querem ver o mictório, todos querem falar do mictório, mas ninguém mais quer mijar no mictório, exceto Pierre Pinoncelli, que além de mijar nele, deu-lhe também umas marretadas.

Até hoje Duchamp é o artista preferido de Emanuel Kant

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