História da NBA
Ao contrário de outros esportes, os EUA só começaram a ter uma liga profissional realmente estável com o final da Segunda Guerra Mundial. Durante a Segunda Guerra, os times de basquete eram administrados por conglomerados industriais, de modo similar ao que aconteceria mais tarde no esporte japonês.
Os Primórdios[editar ]
A liga tem origem na fusão de duas ligas anteriores. No começo, os times eram todos concentrados no nordeste e meio oeste americano. Os Celtics e os Knicks eram os únicos times que realmente jogavam no que pode ser chamado de arenas, enquanto o resto jogava em locais que variavam desde ginásios universitários até literalmente estábulos com uma cesta pregada em cada ponta da quadra.
Década de 60 (削除) títulos seguidos dos Celtics (削除ここまで)[editar ]
Cquote1.png Eu já transei com mais de vinte mil mulheres Cquote2.png
Wilt Chamberlain sobre suas peripécias fora das quadras
Cquote1.png Eu já ganhei mais de vinte mil títulos Cquote2.png
Bill Russell sobre o sucesso dos Celtics na década de 60
A década de 60 começou do mesmo modo que a década anterior terminou: Celtics campeão. Enquanto as finais eram um marasmo, na temporada regular o pau comia, com performances históricas de Oscar Robertson fazendo um triple-double de média, as altíssimas médias de pontos e rebotes de Chamberlain e vários outros jogadores que eram ofuscados completamente pela ditadura Celta. Em relação às equipes, os Lakers saíam de Minnesota para Los Angeles, enquanto a NBA chegava a Chicago, mas não de início com os Bulls: o primeiro time de Chicago na NBA foi o Packers, que teve que mudar de nome para Zephyrs na temporada seguinte por motivos óbvios.
Dois anos após os Lakers deixarem Minnesota, os Warriors saíam de Philadelphia para aproveitarem o sol da Califórnia em San Francisco, mas tiveram que passar os dois primeiros anos da vida jogando num estábulo chamado de Palácio da Vaca (SÉRIO!). Sua recepção no oeste terminou em 1964, onde foram introduzidos ao ritual de perder uma final para o Celtics. Ao final deste ano, os Zephyrs saíam de Chicago para irem jogar em Baltimore, onde seriam os Bullets, em homenagem ao alto nível de criminalidade desta cidade.
Cquote1.png Porra, vai tomar no cu, todo ano essa mesma merda Cquote2.png
Torcedor do Lakers sobre perder sete finais pro Celtics em onze anos
Década de 70: Aparece um desafiante[editar ]
Durante praticamente toda a década de 70, a NBA teve que competir de todas as maneiras, exceto as esportivas, contra uma liga concorrente que a vencia em quase tudo, exceto nos aspectos financeiros. Muito do que você vê hoje na NBA foi criado na ABA, como os arremessos de 3, as enterradas cabulosas e o costume do Nets de vender os melhores jogadores do time a preço de nada.
Nas quadras, a dinastia do Celtics dava lugar a times que nadavam, nadavam e morriam na praia, vencendo um número até então inaceitável de dois títulos em dez anos, enquanto Knicks e Bucks aproveitavam para vencer títulos no Leste e o Lakers finalmente sai da seca, mas contra o Knicks. Após isto, mais dois títulos dos Celtics e o caos dominou a NBA, com vários times conquistando seus únicos títulos.
Década de 80: A NBA começa a dominar o mundo[editar ]
Em 1980, a NBA estava literalmente no fundo do poço em reputação. Os jogos passavam no VT, literalmente ninguém se importava com os resultados, porém alguns acontecimentos na década de 80 transformaram esta liga decadente em algo que faria o Mumm-Rá perder a vida eterna de tanta inveja. Com duas estrelas jovens e elencos competitivos, a rivalidade entre Celtics e Lakers havia retornado com força total. Além desta, outras rivalidades estavam nascendo, como a dos Bulls do jovem Michael Jordan contra os Bad Boys dos Pistons, ou a dos Trail Blazers contra não fazer decisões estúpidas no draft.
Década de 90: A chegada no Brasil, greves e o domínio do Bulls[editar ]
Os anos 90 começavam com uma final digna de Libertadores entre os Blazers, liderados pelo Jordan Genérico, e os Pistons, liderados literalmente por um bando de argentinos fazendo blackface. Após este ano, 1991 trazia uma final entre o Lakers showtime de Magic Johnson contra um Bulls de um Jordan que já mostrava ser o rei da liga.
Após as exibições de gala do Dream Team em Barcelona, Magic Johnson dava adeus à NBA após anunciar ter AIDS, enquanto as costas de Larry Bird levavam a melhor no confronto contra sua carreira, forçando-o a se aposentar.
Em 1995, a primeira greve da história da liga causou grandes mudanças na ordem da liga. Jordan largava a NBA para tentar ser jogador de beisebol e fracassar miseravelmente. 95 seria o ano da ascensão de Shaquille O'Neal ao panteão de superstars da NBA, levando o Orlando Magic às suas primeiras finais com pouco menos de dez anos de existência da franquia. No entanto, O Sonho acabou com o sonho do Magic, garantindo mais um MVP das finais e mais um título ao Rockets.
Em 1998, Jordan se retirava do esporte pela segunda vez, e outra greve se aproximava.
Em 1999, a greve chegou e comeu grande parte da temporada. No primeiro ano sem Jordan, os Bulls chafurdam, enquanto os Knicks aproveitam que a temporada só teve cinquenta jogos para pular o tradicional colapso de fim de temporada do time, se classificando nos playoffs na bacia das almas, onde vencem o Heat, seu grande rival da década, em sete jogos extremamente renhidos. A equipe só pararia nas finais, onde perderia para o San Antonio Spurs, que conquistava seu primeiro título graças às atuações de dois dos big men mais emblemáticos da história da liga: o veterano David Robinson e o jovem Tim Duncan, que foi a revelação da temporada, formando as chamadas Torres Gêmeas.
Década de 2000: a crise dos infinitos novos Jordans e tri dos Lakers[editar ]
A liga chega ao novo século cheia de incertezas: sem Jordan, não havia mais um time a ser batido ou um jogador que poderia ser eleito por consenso como o melhor da atualidade. Era meio que consenso que o Spurs só havia chegado lá porque em uma temporada encurtada, ninguém sabia como seria a nova ordem da liga. Mas 2000 traria uma série de respostas, e Allen Iverson está sim entre uma delas.
2000 foi o ano em que os Lakers mostraram à NBA que estavam certos em apostar em Kobe Bryant, pois ele, junto de Shaq, liderou os Lakers a seu primeiro título pós-Showtime. 2000 também foi o ano em que Vince Carter humilhou todo mundo no concurso de enterradas, trazendo esta técnica de volta aos holofotes e fazendo com que aquele seu primo pereba passasse horas por dia tentando fazer aquela enterrada 360 windmill e fracassando miseravelmente. E com Iverson dominando a arte da infiltração fazendo 30 pontos por jogo da mesma maneira, a NBA tinha certeza: ainda existiam superestrelas. Mas alguma delas chegaria ao nível do GOAT?
Eis que em 2001, Jordan retorna, desta vez no Washington Wizards, que ele literalmente tinha comprado uma parte. Não importou muito porque o time do Wizards era literalmente um crime contra a humanidade de tão ruim, mas Jordan conseguiu ajudar a equipe a sair de 20 para 30 vitórias por temporada. Grande merda, eu sei.
A tentativa da NBA de encontrar seu novo Jordan atingiu seu ápice e morreu simultaneamente em 2003: Jordan se aposentava, mas um jogador extremamente promissor usando a camisa 23 chegava em Cleveland: LeBron James era introduzido na NBA, após ser hypado até a morte por todos os modos a ponto de nem entrar na faculdade. O mesmo draft trouxe superstars que definiriam a década: os Raptors, honrando seu nome, draftaram um ala-pivô com braços de dinossauro. Os Nuggets draftaram aquele que viraria o maior arremessador de tijolos da história da NBA. Os Pistons draftaram um cara cujo maior destaque da carreira foi pegar a Adriana Lima. Mas esse é o preço que se paga para o diabo para obter um campeonato no ano seguinte.
Cquote1.png Eu tenho um anel e você não, chupa, carteiro pedófilo Cquote2.png
Darko Milicic sobre sua carreira na NBA, se ela um dia ter existido
Década de 2010: A era da cesta de 3[editar ]
Nesta década os papéis dos jogadores tornaram-se cada vez mais fluidos, com novas funções como o pivô baixo, o armador que não chuta de 3, o especialista defensivo que se esqueceu como se defende, jogadores que podem atuar em três, ou até quatro posições na quadra, e até mesmo jogadores servindo como assistentes técnicos ao mesmo tempo que jogam.