Fernanda Abreu
Ela provavelmente não sabe atuar, dançar, cantar, desfilar, praticar esportes, fazer cálculos matemáticos ou qualquer coisa de útil para a humanidade. Mas quem liga? Todo mundo a conhece apenas porque ela é uma baita duma
GOSTOSA
Morena a toa.jpgFernanda Abreu (Rio 40°, 8 de setembro de 1961) é uma dublê de cantora, compositora e bailarina brazuca que ficou famosinha na época que fazia back-vocais na banda Blitz, mas mandou todos pra ponte que partiu quando percebeu que sua vozinha de mezzo-soprano era melhor até que seu rebolado de moradora da Babilônia Maravilhosa e se jogou em carreira solo invés de continuar com vozinha fina de Luiz Pareto, além de que, sabendo já que a modinha de rock dos anos 1980 tinha prazo de validade, já enfiou influências de R&B, Discoteca, samba, mas também de umas coisas que ela já sabia que iria virar modinha como hip-hop e funk carioca, assim conseguindo, mesmo que não estourada ou na crista da onda dos famosinhos, ainda manter-se relativamente famosa e cantarolar por aí.
Carreira[editar ]
Fernandinha começou como dançarina de bailes de quinta, junto com uma amiguinha chamada Márcia Bulcão, essa última casada com um tal de Ricardo Barreto, que tocava guitarra com a Marina Lima, e que inventou de fazer banda com um malandro chamado Evandro Mesquita, e aí foi uma coisa puxando a outra e ela acabou sendo enfiada no meio de uma banda que viraria a queridinha do povinho dos anos 1980.
Mas um dia tudo cansa, e a piadinha da Blitz foi pro saco em 1986, e a Fernandinha voltou a ficar em casa, dançando um bocado ouvindo James Brown, Jackson Five e etc e tal, daí em 1990 ela enfim começou a virar cantorinha, sempre celebrando a cidade carioca, o purgatório da beleza e do caos, do comando de comando, submundo oficial, sub-uzi musical e o escambau au au, calor do caralho de 40°.
Chegou até a fazer uma música chupinhada de uma dos Engenheiros do Hawaii (com participação do Herbert Vianna e tudo mais inclusive - então nem sei se é plágio nesse caso), e com uma das filhotas dela, Sofia, ainda pirralha, cantando sobre o Veneno da Lata... que isso mulher, cê tá parecendo a mãe que deu dez quilos de maconha pro filho de dezesseis anos vender...
Discografia[editar ]
Com a Blitz:
- As Desventuras da Blitz (1983)
- Infectados pela Radioatividade (1984)
- Blitz 3.0 (1985)
Solo:
- Sei Lá Radical Dance Disco Já é Coisa de Velhote (1990)
- Rio 40 Graus (single, 1992, já falando de como RJ é um inferno na Terra)
- Sei Lá2 - Mete Sample pra cima (1992)
- Comida Enlatada (1995)
- Raio X Não Mostra Minha Bunda (1995)
- Fantasmas, Monstros e Atividades Paranormais Urbanas (2000)
- Cachimbo da Paz (2004)
- Maior Putaria (2016)