Desnotícias:Gana destrói o capitalismo americano
RUSTEMBURGO, África do Sul - Parecia que a África iria ficar sem um país para representá-la em sua primeira Copa no continente. Apenas parecia. Gana resolveu honrar o continente mais pobre do mundo e com o planeta todo a seu favor, bateu os ianques na prorrogação, por 2 a 1.
O primeiro gol da partida foi logo aos cinco minutos do primeiro tempo, com uma arrancada cagada de Boateng, que marcou. No segundo tempo, os EUA fizeram com Landon Donovan (o único jogador deles que sabe jogar o nosso futebol, e não o deles), mas Gana voltou a ficar na frente (ui!) no placar na prorrogação, com um gol de Gyan. Nos dois últimos gols, os jogadores de ambos os times fizeram uma orgia na beira do gramado na comemoração do gol.
Os EUA jogaram como se fosse mesmo futebol americano, dando carrinhos e voadoras constantemente nos ganeses. No lado americano, Cherundolo, Bocanegra e Clark tomaram cartões amarelos. No lado dos africanos, Mensah e Ayew foram amarelados.
Quando estavam com a posse de bola, os estado-unidenses tocavam quase sempre para o Donovan, na esperança dele fazer algum milagre. Os ganeses, no melhor estilo old-style do futebol africano, jogou correndo que nem um bando de animais.
Como sempre, as vuvuzelas encheram o saco. Mas isso nem é mais novidade. Nas arquibancadas, Kobe Bryant, Bill Clinton e o vovô da pele enrugada, Mick Jagger eram presenças ilustres.
Gana no fim do jogo ainda continuou atacando, a fim de ampliar o placar (é, geralmente quando um time ataca é para tentar fazer gol...). Os EUA empacaram, estavam cansados, provavelmente por almoçarem Mc Donald's todos os dias e no intervalo do jogo.
No fim do 2o tempo da prorrogação, os EUA ainda tiveram uma ótima chance num escanteio, em que o goleiro Howard subiu ao ataque para tentar o gol. Mas o goleiro Kingston (provavelmente o fundador daquela marca de pen-drives e prefeito da capital da Jamaica) conseguiu afastar a bola. No rebote, os EUA jogaram por cima do gol.
No fim do jogo, teve dancinha no melhor estilo "meninos da Vila" dos ganeses, e uma bandeira de Gana que foi levada por jogadores por uma volta olímpica pelo estádio.
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Fontes[editar ]
- Na prorrogação, Gana mostra aos EUA que a África, mesmo sem Mc Donald's, é forte. — Uol Ispórti, 26 de junho de 2010