Crise do terceiro século
Crise do terceiro século foi uma treta fodida que rolou no Império Romano durante quase todo o século III, mais especificamente entre os anos de 235 a 284.
Essa crise é também chamada de anarquia dos milicos, já que uma pá de imperadores usurpadores, geralmente advindos ou da guarda pretoriana ou sendo alguns dos generais romanos mesmo, se agruparam no poder. No total foram DEZOITO imperadores "legítimos" (quase todos sem exceção usurpadores, logo o "legítimos" é só força de expressão mesmo), afora uma pá de outros ilegítimos que tentaram, dando um total de quarenta e dez imperadores nesse período fodido da história romana.
Preliminares[editar ]
O início da merda começou a dar seus primeiros sinais ainda no final do século II, com a treta do ano de 193, também conhecido como o Ano dos Cinco Imperadores, esse ano coroaria no fim da guerra civil fodida que se instaurou em Roma o general Sétimo Severo, que deixou seu irmão secreto, Oitavo Severo, como estepe caso desse alguma bosta, o que acabou não dando de fato.
Assim, a dinastia severa seguiu no poder com um ou outro momento de treta de alguns engraçados tentando os usurpar, mas sem o devido sucesso. Entretanto os severos enfretaram umas tretas nas divisas contra os bárbaros que estavam ficando insuportáveis ao longo dos anos.
Daí é chegado o ano de 235, quando o jovem, e até mesmo bonzinho com os cristãos, Alexandre Severo, acabou virando persona non grata entre seus soldados, e aí Maximino Trácio traçou o trono do Xandinho, jogando ele num mausoléu com a ajuda de sua Legio XXII Primigenia. Daí estava inaugurada a battle royalle e o Game of Thrones do Império Romano.
O ano dos SEIS, isso mesmo, SEIS imperadores![editar ]
- Crystal Clear app xmag.png Ver artigo principal: Ano dos seis imperadores
Chegado o ano de 238, apenas três anos após Trácio usurpar na cara grande o trono, o povo das províncias africanas já estavam de saco cheio dos mandos e desmandos do cuzão. Assim, convenceram Gordiano I e seu filho Gordiano II a assumirem o trono, entrando em pé de guerra contra o Trácio.
Os dois acabariam tomando no cu lindamente, porém dois senadores, Pupieno e Balbino, conseguem arregimentar e subornar a guarda pretoriana, se aproveitando que o Trácio estava ausente tretando contra os Gordianos. Quando este chegou, acabou aprisionado, e mesmo tentando negociar e colocar seu filho Máximo no seu lugar, não foi ouvido: Pupieno e Balbino enfiaram Gordiano III como o imperador, ainda que só de fachada, já que eles dois quem puxavam as cordinhas. Pra coroar esse acordão, mandaram Maximino pra outra coisa máxima junto com o Máximo: o Circo Máximo, mas para serem enforcados nus numa cruz.
Entretanto Pupieno e Balbino agiam como duas bibas morféticas, ora se amando de maneira escandalosa em Roma, ora achando que uma ia trair a outra a qualquer momento. No fim, ambos foram pegos fazendo saliências de troca-troca nos jardins do palácio e a guarda pretoriana, tudo homofóbica, mandou os dois pra conversar com Plutão e oficializaram o Gordiano III como novo imperador em definitivo e não mais como um bibelô de duas bichas velhas.
Use máscara, álcool em gel e... acho que essas porras não existiam nessa época[editar ]
- Crystal Clear app xmag.png Ver artigo principal: Peste de Cipriano
Por volta de 250 e por duas décadas aproximadamente, o império sofreu com a Peste de Cipriano, uma praga rogada pelo bispo cristão Cipriano de Cartago contra o império que perseguia ele e seus miguxos veneradores de Jesus Negão. Pelo menos uns dois imperadores se foderam com essa peste: Hostiliano, que mesmo com toda hostilidade acabou se ferrando; e Cláudio II Gótico, que nem com toda sua trevosidade conseguiu aplacar o poder dessa peste.
A derrota do imperador Valeriano na Batalha de Edessa também é atribuída a essa peste, já que um monte de soldadinhos dele caíram ante as forças do xá Sapor I do Império Sassânida após (削除) tomarem um chá envenenado (削除ここまで) ficarem dodóis dessa peste.
Pressões de reinos adversários[editar ]
Em 238 o Império Parta e os carpos começariam uma pressão fodida contra as fronteiras imperiais. Mas nada superaria a chegada dos primeiros godos ao império, e principalmente o Império Sassânida. Os persas pós-modernos estavam muito agressivos, dando um trabalho tão desgramado que, como citado no tópico anterior, derrotaram e capturaram o Valeriano, deixando o Império Romano a mercê deles.
A divisão e reunificação[editar ]
Apesar de muitos imperadores usurpadores tentarem fazer aqui e ali uns rachas no império (como o Quieto no Reino de Edessa por exemplo), após a morte do Valeriano começaria de fato uma putaria sem tamanho no império. O filho deste, Galiano, acabaria sendo trollado pelo general galês Póstumo, que usurpou na cara grande várias províncias ocidentais. Do lado oriental, o general Odenato conseguiu despachar os sassânidas, se tornando assim o imperador de Palmira e das províncias do oriente e do Egito. Quanto ao general Cláudio Gótico restou as regiões ilíricas (Itália, Grécia, Macedônia, Chipre, Malta, parte da Anatólia) e as outras províncias da África que não o Egito, além de depois recuperar a Península Ibérica pra si.
Essa palhaçadinha duraria de 260 a 273/274, quando o imperador ilírico Aureliano enfim derrotou os dois reinos separatistas, casando a força com a Zenóbia (e fazendo um filhote nela), além de mandar o Tétrico I pro quinto dos infernos, unificando a porra toda de novo. A despeito disso, no ano seguinte Aureliano acabou batendo as botas, sendo substituido interinamente por sua viúva Úlpia Severina e depois por uma pá de outros incompetentes tretadores, até Numeriano, o último desses imbecis.
O fim (?) da crise[editar ]
Com a ascensão de Diocleciano, a crise enfim teve um fim, mas daí saímos do Alto Império Romano para o Baixo Império Romano, já que a partir de Diocleciano um monte de medidas reformistas foram feitas que mudaram tanto o império romano que ficou ó: uma bosta, a começar pela ideia de Tetrarquia, que logo o Constantino anos mais tarde trataria de mandar essa ideia pro cu de sua mãe e dominaria a porra toda de novo.