Império das Gálias

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Map of Ancient Rome 271 AD-pt.svg A parte das Gálias é só a verdinha. Se você é daltônico, se fodeu! Capital Colônia Cláudia Ara Agripinense, Augusta dos Tréveros (atual Tréveris) Língua Latim, mas também gaulês, britânico, sei lá Tipo de Governo Monarquia Imperador Póstumo a Tétrico I Moeda Denário População Um bando de rebeldes do caralho

Império Gálico ou Império das Gálias foi uma rebelião fodida que rolou contra o Império Romano e que durou uns quatorze anos, entre 260 a 274, numa treta fodida que rolou no império chamada de crise do terceiro século.

História[editar ]

Antecedentes[editar ]

Roma não estava nada bem naquele século III. Chegou a ter até um ano dos seis imperadores, sendo que alguns desses reinaram quase no mesmo tempo e foi uma bagunça tamanha que era difícil saber quem realmente estava reinando naquela porra, e por quanto tempo antes de a guarda pretoriana cansar da cara feia dele e passar a espada no pescoço do danado.

O imperador Valeriano, que "governava" em 260, acabou arrumando encrenca com o Império Sassânida, o que não foi nada bom pra ele: os persas capturaram o imperador e não soltaram mais o otário. No lugar dele colocaram como imperador seu filhotinho Galiano, que não conseguiu cantar de galo direito, já que começou um monte de divisões no império, tanto no oriente, como também na Panônia.

Reinado de Póstumo[editar ]

Nisso, o administrador da Germânia Superior e da Germânia Inferior e encarregado de defender Limes, a fronteira do rio Reno, Póstumo, decidiu que já tinha jurado fidelidade por tempo demais aos romanos, e assim ele tornou as cidades de Colônia e Tréveris como capitais da porra toda, colocando Lugduno (Lyon) como o centro comercial e agora eles seriam somente o Império Gálico mesmo.

O cara organizou tudo direitinho, porque conseguiu ter um senado próprio, uma guarda pretoriana própria, uma fábrica de moedas própria, dois cônsules, um sistema econômico que muitos consideram um feudalismo pré-feudalista ou cousa do tipo, sei lá, e, já que estava tudo organizado, teve de rolar o que já tinha no Império Romano original né: intrigas internas! Não demorou pra um cuzão chamado Leliano tentasse usurpar o trono, sendo coroado imperador em Mogoncíaco (Mainz), mas rapidamente ele foi derrotado e morto pelo Póstumo, que, curiosamente, acabou fazendo jus ao seu nome logo a seguir, já que as tropas queriam fazer uma suruba em Mogoncíaco e o imperador não deixou.

Declínio[editar ]

Depois do Póstumo bater as botas em 268, veio um monte de inúteis que reinaram coisa de um, dois, as vezes 3 anos só: Marco Aurélio Mário, que durou porra nenhuma, depois Vitorino, que foi morto por... UM CORNO que ele estava comendo a mulher do cornão (Categoria:Mortes bizarras pra ele!) e ainda perdeu a Gália Narbonense e partes da Gália Aquitânia pro Cláudio Gótico, depois um usurpador barato de nome Domiciano II, depois o "filho adotivo" do Vitorino chamado Tétrico I, que reinou com seu filhinho Tétrico II e mais um sacana chamado Faustino que tentou dar um golpe nos Tétricos, morrendo de maneira bem tétrica pela tentativa.

Essas crises finais levaram à Batalha de Châlons, onde o Aureliano conseguiu derrotar os Tétricos (isso depois de ter vencido outra treta no Oriente que lhe trouxe de volta o império unido), que só não morreram porque se borraram de medo e fizeram um acordinho de rendição. Assim, o Império Gálico deu seu último cacarejo e sua última ciscada, para nunca mais voltar.

Ver também[editar ]

• Império de Palmira, outra divisão sacana da mesma época.

v • e Impérios imperiais imperialistas
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