Internetcore
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Não convém perguntar onde estão os braços daquela escultura.
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O Internetcore nasceu quando os jovens perceberam que viver online era mais legal do que viver no mundo real (também conhecido como escala 6x1TM). A geração que cresceu ouvindo o barulho do modem discado agora encontrou um jeito de transformar isso em um estilo estético, musical e de vida. Afinal, o que poderia ser mais emocionante do que glorificar o lag e a tela azul da morte?
O que é, afinal?[editar ]
O Internetcore é aquele estilo que mistura nostalgia, falhas técnicas e o caos da internet dos anos 2000, mas faz isso parecer algo cool e moderno. É como se alguém pegasse a velha conexão discada, jogasse um pouco de glitch, JPEGs de baixa resolução e um monte de referências a memes que ninguém mais lembra, e dissesse: "Agora sim, isso é arte!". Não, não estamos falando de quem compartilha prints de erro do Windows XP como se fossem relíquias. Ok, talvez um pouco.
Estética[editar ]
A estética Internetcore é basicamente tudo o que você veria na tela de um computador da Lan House em 2003. Estamos falando de:
- GIFs animados que parecem ter saído do fundo de uma Geocities.
- Imagens pixeladas que são tão borradas quanto a sua visão às 3 da manhã depois de passar horas olhando para a tela.
- Telas de erro do Windows 95, como um lembrete constante de que o crash é apenas parte da vida.
- E, claro, muito glitch, porque nada grita "internet" como um monte de falhas visuais que fazem o Photoshop parecer que sofreu um ataque epilético.
Música (ou o que chamam de música)[editar ]
O Internetcore também tem sua própria trilha sonora, que basicamente consiste em músicas que soam como se seu computador estivesse tendo um ataque enquanto tenta reproduzir o som da internet discada. É um mix de glitch, vaporwave, e aqueles ruídos que você ouve quando abre um link suspeito e seu antivírus começa a surtar. Sabe aquele som que o PC faz quando você bota pra rodar um CD arranhado? Eles chamam isso de melodia.
Moda[editar ]
No quesito moda, o pessoal do Internetcore gosta de se vestir como se estivessem sempre prontos para um apocalipse digital. Imagine alguém vestindo uma camisa do MySpace, usando óculos com lentes de pixel e tênis com luzes de LED piscando. A moda Internetcore é como se alguém misturasse um hacker dos filmes dos anos 2000 com um influencer de hoje, só que com muito menos estilo e muito mais referências à AOL.
Público-alvo:[editar ]
- Pessoas que acham que a internet era melhor antes dos influenciadores de 9 anos de idade.
- Gente que sente saudades do Orkut (mesmo que nunca tenha usado de verdade).
- E claro, aqueles que acham que vídeos de gatinhos e glitches podem curar a alma.
Como identificar um Internetcore?[editar ]
1. Adora usar fontes pixeladas e colocar o símbolo do mouse em tudo.
2. Tem uma coleção de memes antigos que só ele acha engraçado.
3. Acha que a maior tragédia da vida foi o fim do MSN.
4. Tenta explicar porque a estética do erro 404 é "arte".
5. Fala como se tivesse nascido em um servidor, porque "o mundo real não entende a gente".
Críticas[editar ]
Obviamente, como qualquer subcultura internetística, o Internetcore já foi acusado de ser apenas um bando de débil mental tentando reviver traumas tecnológicos da infância. Seus detratores dizem que é tudo uma desculpa para não atualizar o Windows e que na verdade ninguém gosta de ouvir sons de modems discando. Mas os fãs insistem que é uma forma de arte, e que aqueles que não entendem são apenas noobs do mundo analógico.
Conclusão[editar ]
Se o Internetcore é um movimento revolucionário ou apenas um surto nostálgico de quem sente falta da internet que levava 7 horas para baixar uma música, ninguém sabe. Mas o importante é que agora existe um jeito de transformar o caos e os erros digitais em um estilo de vida. E se você leu tudo isso e não entendeu nada, parabéns, você já é parte do problema!