Game.com
Cquote1.png Você quis dizer: Game Boy de pobre Cquote2.png
Google sobre Game.com
Cquote1.png Você quis dizer: Pai do Gizmondo Cquote2.png
Google sobre Game.com
Cquote1.png GAME COM ACTIVE! Cquote2.png
Voz chiada do game.com anunciando o início do seu pesadelo
Cquote1.png Tem mais jogos do que vocês idiotas têm neurônios! Cquote2.png
Vendedor do game.com sobre game.com
Cquote1.png Só se eu só tenho 20 neurônios e não tô sabendo Cquote2.png
Gamer sobre frase acima
Cquote1.png Arh! Arh! Arh! Cquote2.png
Jogo do Batman sobre o Game.com
O Game.com, que na verdade é Game Com e não Game ponto Com (então, por que diabos colocaram esse maldito ponto?), foi o console portátil mais inovativo do mundo. Foi o primeiro a ter tela touchscreen, o primeiro a incluir funções de agenda eletrônica (só se for pra dar presente pro seu pai e não pra você), o primeiro a ter suporte pra dois cartuchos em vez de um, e o primeiro a ter acesso a internet.
Mas só tinha um problema: como ele foi desenvolvido pela suprema metralhadora de merda dos videogames, a Tiger Electronics, ninguém deu a mínima, e o game.com (ou game com, tanto faz, caralho!) foi banido junto com sua irmã mais velha e amaldiçoada R-Zone pro sétimo círculo do limbo do ostracismo da história videogamística.
Sobre[editar ]
Depois de anos e anos infestando as lojas de brinquedos de todo o mundo com seus minigames LCD portáteis de quinta categoria, ou pior ainda, os joguinhos de pulso que eu prefiro nem comentar, a Tiger Electronic tentou ser moderninha e revolucionária e pra isso se aproveitou da febre que era a internet em 1997. Era o plano perfeito, porque se esses nerds gordos e espinhentos gostam de internet E videogames, por que não juntar os dois num só aparelho? E assim nascia o game.com, o primeiro console portátil com acesso a internet da história. Até aí tudo muito bom, tudo muito bem, mas realmente é da Tiger que estamos falando, então claro que o console veio cheio de problemas. Primeiro que ele vinha com uma inovadora canetinha pra touchscreen, mas a tela era uma porcaria borrada que pra responder aos comandos o mané do usuário tinha que fazer uma força homérica com essa canetinha. Ou seja, dentro de 2 semanas no mínimo os pixels começavam a dar defeito, e a tela que já era uma bosta difícil de ler pela falta de iluminação (nisso o game.com perdeu até pro Nokia 1100) se tornava uma bagunça infernal.
Além disso, acessar a internet no game.com não era a maravilha que a Tiger fazia pensar que era: primeiro o mané do usuário referido acima ia ter que se sujeitar a pagar uma taxa caríssima pelo provedor da própria Tiger, pois pelo provedor da UOL ou Oi Velox o acesso ficava mais bostoso ainda; depois, teria que inserir um cartucho emulador de internet no aparelho (???), depois ligar a porra do console num modem de 14.4 kbit/s (mais lento que o Servidor da Desciclopédia) pra poder acessar sites somente-texto. Ou seja, não era acesso portátil porra nenhuma, pois via cabo o usuário teria que ficar do lado do modem do mesmo jeito, então POR QUE NÃO USAR O COMPUTADOR???
E por último e não menos importante, os jogos: seguindo o padrão Tiger de qualidade, a maioria, incluindo grandes franquias como Mortal Kombat Trilogy , Duke Nukem 3D, Resident Evil e Jurassic Park, foi uma bosta, com animação borrada cheia de fantasma, uma resolução pífia e funcionalidade quase zero. Os únicos que se salvaram foram um quebra-cabeça medíocre de nome Lights Out (que por ser o jogo que já vinha com o console, foi o que mais vendeu) e o bom e velho Paciência que tinha mais jogabilidade que todos os outros 20 títulos do game.com juntos. Isso mesmo: devido ao fracasso que foi o game.com, somente 20 míseros joguinhos foram lançados pro console, ou seja, dava pra segurar o catálogo completo dele numa mão só.
Recordes do game.com[editar ]
- Primeiro console com tela touchscreen impossível de usar
- Primeiro console com internet mais disfuncional do mundo
- Primeiro e único console a contar com Mortal Kombat Trilogy sem Scorpion ou Sub-Zero (mas que diabos?)
- Primeiro e único console na história a fazer marketing chamando o freguês de idiota. Só sendo muito idiota pra comprar essa bosta mesmo.
