Floriano
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Floriano é a capital da Gurgueia, o estado mais desconhecido do Brasil, tanto que todos os livros de geografia ignoram sua existência. Há de se admitir que é a única cidade existente em todo sul do Piauí, e isso é de algum modo orgulho para o povo daquele local, porque conseguir sobreviver em tais condições não é realmente fácil.
História[editar ]
Primeira menção à Floriano remonta 1676, quando um barão português qualquer decidiu doar terrenos no Acre, mesmo sem este mítico estado existir ou ser descoberto ainda, no que ficou conhecido como a primeira prática de grilagem de terra da história da humanidade, herança esta que perduraria na realidade brasileira pelos próximos séculos. Como o Acre não existia, as família enganadas acabaram chegando no interior do interior do Piauí após não aguentarem mais navegar no rio Parnaíba. Mortos de sede, criaram por ali mesmo a sua cidade, não havendo mais volta.
Em 1890 já era uma vila, formada sobretudo por navegantes foragidos de Teresina que após irem tão longe agora era tarde demais para voltar e se viam presos no local. O nome da cidade foi adotado em homenagem à Floriano Peixoto, o então presidente do Brasil que mal sabia onde o Piauí ficava, sendo esta escolha de nome apenas uma tentativa de puxa-saquismo forçada mesmo e evidente ausência de criatividade para algo mais legal.
Com o passar dos séculos não houve ninguém louco o bastante para criar qualquer cidade no sul piauiense, então Floriano se tornou a metrópole da localidade, e até mesmo capital da Gurgueia, estado que por ali surgiu.
Geografia[editar ]
Predomina na região o cerrado com caatinga, eufemismo para dizer "mato seco com cacto".
Floriano localiza-se às margens do rio Parnaíba sendo completamente dependente dele, e tal qual Teresina e 75% das demais cidades piauienses, comporta-se como se fosse um verdadeiro município maranhense, ali localizado na borda do estado do Piauí esperando que Duque de Caxias volte para Caxias e conquista todo o Piauí de uma vez por todas, tanto que considera Barão de Grajaú o seu principal bairro.
Clima[editar ]
Floriano só não é pior que Teresina, mas como em qualquer buraco do Piauí possui um Sol para habitante, o que faz qualquer coisa torrar por lá, especialmente os miolos das pessoas atrasadas que insistem em ficar ali.
Economia[editar ]
O único orgulho é ser maior que os lixos que ali se avizinham, como Itaueira, Flores do Piauí, Francisco Ayres, Nazaré do Piauí, São José do Peixe e Jerumenha. Porque na prática é um município tão roceiro e desprezível quanto qualquer outro e totalmente dependente de agricultura de subsistência de óleo e amêndoa de babaçu, algodão, arroz e modernas indústrias de telhas e tijolos.
Educação[editar ]
Por ser a única cidade que possui escolas dentre os 30 municípios vizinhos, é portanto a cidade do sul piauiense das escolas mais zoadas que se tem notícia, com alunos amontoados advindos de toda parte carente. Absolutamente ninguém interessado em estudos em si, mas apenas comprovar para o governo que a criança está na escola para ganhar o esmola família.
Transportes[editar ]
A cidade até localiza-se no encontro das BR-230 e BR-343, mas considerar as estradas piauienses e considerar uma trilha recém-aberta no mato com um facão é a mesma coisa, portanto o único meio viável de se chegar nessa cidade é através de uma rota fluvial pelo rio Parnaíba. A cidade dispõe portanto de um moderno porto, que na verdade é só uma rampa e concreto.
Turismo[editar ]
Não se sabe ainda se há turismo nessa cidade, mas sabe-se que existe um edifício vermelho chamado de "Terminal Turístico", ninguém sabe o que é isso exatamente, para que serve ou o que tem lá dentro, já que ninguém visita ou cuida desse lugar.
Os pontos turísticos são, portanto, a Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara, que na prática é idêntica a qualquer outra igrejinha de interior e não serve para nada, já que até os católicos raramente andam lá.
E distante da cidade há o Açude Mário Bezerra, um brejo onde as pessoas gostam de ir se lambuzar (porque "se banhar" não se aplica nesse local). Outro local bem visitado é o cais da cidade, sempre deserto e que não passa de uma rampa, e sempre tem alguém lavando a roupa lá.