Carl Linnaeus
Não estranhe se ler que fruto e fruta são coisas diferentes.
Carl Linnaeus ou Carlos Lineu, chamado pelos íntimos simplesmente de Carlinhos, Lili, Lineu ou Lineuzinho, foi um botânico, zoólogo, físico, observador de aves, caçador de insetos, tomador de chá de cogumelos, membro da Grande Família e naturalista sueco; sendo amplamente considerado o maior desocupado da história da biologia. Lineu sofria de um caso severo de transtorno obsessivo-compulsivo, e sua mania de organização acabou resultando no desenvolvimento da taxonomia moderna, uma espécie de arquivologia aplicada aos seres vivos. Lineu foi o primeiro indivíduo a se dedicar em tempo integral a classificação e nomenclatura das plantas e animais, ou seja, foi um verdadeiro vagabundo.
Biografia[editar ]
Primeiros anos[editar ]
Lineu nasceu em uma cabana no meio de uma selva sueca, filho do Monstro do Pântano com a Hera Venenosa. A paixão pela natureza era genética, e desde cedo se tornou um grande apreciador de música new age. A primeira vez que viu um ser vivo real foi no teatro, durante um concerto do rato do Dorime, o top das paradas na época. Sem nem perceber, Lineu já estava falando latim, quase como se fosse uma magia negra.
Para poder pagar as contas da família, seus pais se tornaram ecoterroristas, e passaram a atuar colocando fogo nas plantações de soja de latifundiários e assassinando grileiros no campo. Não demorou muito para que as autoridades suecas rastreassem seu paradeiro, o que os obrigou a se exilarem nos Estados Unidos, onde se associaram com a DC Comics, o braço armado do Greenpeace nas Américas.
Lineu foi deixado para trás, e nunca mais teve notícia de seus supostamente verdadeiros pais. Após dias se alimentando de joaninhas e bebendo água do brejo, Lineu foi resgatado por um casal de botânicos autodidatas, Nicolaus Ingermasson e Cristina Brodersonia, que o levaram pra casa e trataram de seus ferimentos. O pai da família, apelidado apenas de Nils, era um muquirana clássico que decidiu adotar Lineu para assim ter um ajudante em sua floricultura, um para o qual não precisaria pagar salário, já que ele lhe devia a vida.
Infância[editar ]
O pai de Carl Linnaeus era um ministro luterano, e atuava como benzedeiro na comunidade local, curando os pobres e miseráveis em troca do pagamento em dia do dízimo. Desde novo Lineu aprendeu sobre o poder medicinal das plantas, e seu pai lhe ensinou todas as dicas e macetes para o bom charlatanismo. Aos 6 anos de idade Lineu já sabia afastar mau olhado com arruda, ressuscitar os mortos com rosa de Jericó e curar peste negra com sementes milagrosas de feijão.
Como seu pai era mão-de-vaca, ele nunca deu mesada para Lineu. Pelo contrário, sempre que Lineu pedia dinheiro para comprar um doce na venda da esquina, seu velho lhe dava uma flor, alegando que se ele juntasse muitas delas e fosse para a Holanda ele poderia ficar rico um dia. Sem doces e sendo obrigado a trabalhar feito um escravo na floricultura, Lineu encontrou conforto nas plantas. Ficava horas no jardim caçando trevo-de-quatro-folhas e levando picadas de abelha.
Lineu decidiu plantar abóboras e vender na praça, já que não tinha um cachorro pra dar um chute e precisava conquistar sua própria autonomia profissional. O negócio foi um sucesso, pois com a expansão da Internet, todas as velhas da comunidade procuravam desesperadamente por ingredientes de qualidade para imitar as receitas de doce de abóbora do canal do Jacquin. Vendo que tinha um talento nato para o plantio, Lineu ainda na infância chegou a conclusão de que seria botânico, mesmo não tendo a menor ideia de como iria contribuir para o mundo catalogando mato.
Adolescência[editar ]
Ainda na infância seu pai tentou contratar um tutor, um fazendeiro fundamentalista, para cuidar da educação de Linneu. Aquilo não deu muito certo, e Lineu batizou o café do infeliz com comigo-ninguém-pode quando ele tentou lhe ensinar sobre criacionismo. Mediante a essa rebeldia latente, o próprio Nils se responsabilizou pela educação básica de Lineu, mas fez isso só na adolescência, pois queria evitar a fadiga.
A primeira coisa que Nils tentou ensinar para Lineu foi latim, mas isso ele já tinha aprendido ouvindo Era. Assim, Nils conseguiu pular direto pro ensino de religião, onde ensinou as preces e orações que Lineu deveria rezar sempre que fosse tapear algum trouxa atrás da cura pra lepra por meio do "poder das plantas". Em seguida ele lhe ensinou geologia, para que Lineu soubesse identificar a melhor pedra pra nocautear algum abelhudo que descobrisse o esquema todo.
Contudo, Lineu levava o estudo do mato muito a sério, e se recusava a usar seus conhecimentos pra tapear trouxas num lugar inóspito da Suécia. Como Lineu não ia dar continuidade ao negócio da família, se tornou insustentável mantê-lo debaixo de seu teto, e Nils decidiu se livrar do peso-morto de uma vez, mandando-o para uma universidade, onde ele poderia se juntar com outros nerds e cheirar erva a vontade.
Vida escolar e acadêmica[editar ]
Växjö[editar ]
Antes que entrasse na universidade, o pai de Carl Linnaeus decidiu castigá-lo enviando-o para uma escola de gramática em Växjö, um fim de mundo construído no meio de um pântano. Porém, Lineu raramente estudava, e sempre matava aula para ir cheirar orégano no quintal. Ao perceber que o jovem levava jeito com botânica, o diretor da escola deu a Lineu a chave do jardim, encarregando-o de plantar batatas para a sopa da merenda.
Certo dia, após benzer uma velha com sarampo, o pai de Lineu decidiu fazer uma visita para ver se seu filho tinha tomado jeito. A maior parte dos professores foi unânime em afirmar que Lineu era um caso perdido, com exceção de um tal de Johan Rothman, um maconheiro que via no jovem um futuro brilhante na medicina. Nils, que estava doido pra se livrar do filho, nem perde tempo e o envia pra casa de Rothman, onde Lineu aprende fisiologia e botânica aplicada a Feng Shui.
Lund[editar ]
Em sua convivência com Rothman, Lineu abandonou todo tipo de socialização saudável que um adolescente deveria ter pra ficar enclausurado em seu quarto, estudando o sistema de classificação de ervas-daninhas de Tournefort e assistindo documentários sobre a interessantíssima vida sexual das plantas. Lineu chegou a um ponto sem volta, jamais poderia voltar a ser um jovem normal novamente. A única coisa que lhe restou foi ir pra universidade.
Lineu passou facilmente no vestibular pra Universidade de Lund, já que não haviam perguntas sobre educação física, matéria inútil pra qualquer um que não seja jogador de futebol. Na primeira semana fez amizade com o historiador e médico naturalista Kilian Stobæus, conhecido por tratar seus pacientes com suco de hortelã e xarope de couro de crocodilo. Kilian ofereceu hospedagem, acesso irrestrito a sua biblioteca e passe vitalício para suas palestras, contanto que Lineu adubasse diariamente sua plantação de mamão, que ele traficava ilegalmente da Índia.
Uppsala[editar ]
Em busca de novos horizontes, Lineu decide ir pra Universidade de Uppsala em 1728, depois de ficar sabendo que a plantação de orégano era maior e que tinha mais espaço para dar um tapa na hora do intervalo. Infelizmente as aulas de biologia clássica não estavam em seus melhores dias, pois a maioria dos professores de botânica, zoologia e anatomia tinham ficado gagás e foram substituídos por estagiários. Lá ele fez amizade com um antepassado do Dr. Victor, Olof Celsius, que deixou Lineu usar sua biblioteca.
Em seus primeiros anos na Universidade de Uppsala, Lineu escreveu sua primeira publicação: Praeludia Sponsaliorum Plantarum, um conto romântico-erótico sobre dois pés de lavanda perdidamente apaixonados. Essa obra se tornou uma referência sobre a reprodução sexual das plantas, e Lineu passou a ser convocado para dar palestras na universidade como parte de um programa de extensão para ajudar a resolver o problema da insônia entre os acadêmicos suecos.
Suas palestras eram um sucesso, sempre conseguindo atrair incríveis 300 pessoas, praticamente todas as pessoas que gostavam de botânica em toda Europa. Espantado com a quantidade de desocupados interessados no sexo das plantas, Lineu motivou-se a elaborar novas teses na área, e passou a trabalhar num sistema próprio de classificação botânica.
Apesar disso, o processo de produção de conhecimento de Lineu sofreu um atraso, já que assim como os escritores da Desciclopédia, de tempos em tempos ele era acometido por um apagão de criatividade, deixando muitos de seus livros em construção por anos antes de serem oficialmente concluídos e publicados.
Expedição a Lapônia[editar ]
Em 1732 Lineu fez uma viagem a Lapônia em busca da casa do Papai Noel, o patriarca dos lapões, povo tradicional escandinavo que criava renas para rinha. Infelizmente Lineu não teve sucesso em seu objetivo inicial, só o que encontrou foi um punhado de flores-gêmeas na cidade de Gävle, um lugar esquisito onde as pessoas veneram um bode gigante no Natal. Também achou musgo e líquen, que os lapões usavam para amaciar a carne de rena durante os churrascos de domingo.
Já que sua viagem estava sendo financiada pela Sociedade Real de Ciências de Uppsala, Lineu aproveitou a sua boa vida de bolsista para acampar nas margens de um fiorde e classificar as mais de 100 espécies de plantas que descobriu conforme seu próprio sistema de classificação. Posteriormente suas anotações de viagem se transformariam no livro Flora Lapponica, outro emaranhado de nomes de plantas em latim.
Na Lapônia, depois de levar o coice de um cavalo, Lineu sofreu com um breve lampejo, imaginando que conseguiria classificar não apenas plantas, mas também os animais com seu sistema. Com isso, voltou da expedição com um hematoma e uma visão mais ambiciosa do seu trabalho, descobrindo posteriormente que seu interesse anormal em classificar plantas e animais era fruto de um TOC, que provavelmente desenvolveu por ser um renegado pelo próprio pai.
Doutorado[editar ]
Em 1735 Lineu decidiu que estava na hora de seguir para a República da Holanda, a Meca dos botânicos. Desde pequeno ele ouvia histórias épicas sobre as lendárias flores holandesas, que estavam lá prontinhas, só à espera de alguém que fosse desocupado o suficiente para classificá-las. Como as vagas para botânica estavam esgotadas, Lineu decidiu fazer medicina mesmo, pelo menos até que alguém acabasse envenenado por alguma beladona e abrisse uma nova vaga.
No caminho para a Holanda, Lineu decidiu dar uma parada na cidade alemã de Hamburgo para experimentar um chucrute. Lá ele se tornou foragido da polícia, após descobrir que o cadáver da Hidra de Lerna era na verdade um punhado de dentes de doninha e peles de cobra, frustrando os planos do prefeito, que queria usar a farsa pra passar a perna no povo e embolsar uma grana.
Finalmente Lineu chega até a República Holandesa, e como por lá não existia burocracia, conquistou seu doutorado em uma semana, após prever de forma genial o uso de artemísia e cloroquina no tratamento da malária. O trabalho de Lineu foi um sucesso, e ele só não descobriu que a malária era transmitida pelo mosquito-prego porque nunca teve a oportunidade de viajar para o Brasil.
Com seu diploma em mãos, Lineu se reúne naquele mesmo ano com seu amigo Peter Aterdi, outro desocupado, que mais tarde viria a se tornar o pai da ictiologia, um título tão renomado quanto o de campeão do Campeonato Burundiano de Futebol. Dez semanas depois, Lineu recebe a notícia de que seu amigo levou tão a sério os seus estudos que decidiu literalmente ir dormir com os peixes, morrendo afogado num canal enquanto tentava diferenciar uma sardinha de um arenque.
Peripécias na República Holandesa[editar ]
Publicação do Systema Naturae[editar ]
Em 1735 Lineu entrou em contato com um agiota, a quem apresentou um punhado de anotações sobre as classificação das plantas cultivadas pelos seres da floresta. O agiota, um tal de Johan Frederik Gronorius, ficou abismado com tanto nome aleatório difícil, e como palavras difíceis geralmente significam coisas inteligentes, ele decidiu financiar a impressão daquele livro mesmo não entendendo porra nenhuma, pois não queria passar por burro. Assim Lineu conseguiu lançar no mercado Systema Naturae, a sua obra mais famosa.
George Clifford[editar ]
Ainda em 1735, Lineu fez amizade com George Clifford, um dos administradores da Companhia Holandesa das Índias Orientais, uma organização criminosa especializada no assassinato de espanhóis e portugueses em busca de estabelecer o monopólio do comércio holandês. Após comprar o chefe de Lineu com um livro raro sobre a história natural da Jamaica, Clifford consegue contratar Lineu para trabalhar como supervisor de jardim em sua casa. Mais tarde Lineu escreveu o Hortus Cliffortianus, onde descrevia a plantação de beterraba e mandioca que Clifford cultivava em casa. Pouco antes, ele também escreveu Genera Plantarum, onde trazia o nome de mais de 900 plantas fictícias idealizadas por ele mesmo.
Retorno a Suécia[editar ]
Em 1738 Lineu decidiu voltar para a Suécia, com o intuito de esfregar seu doutorado na cara de seu pai, que apostava que ele seria apenas mais um à toa na vida. Lá Lineu conheceu sua noiva, Sara Elisabeth Moræa, uma esquisita que conseguiu a proeza de se apaixonar por um botânico, mesmo sabendo que corria o risco de passar fome e de nunca ter filhos, já que Lineu parecia do tipo desses que morrem virgens.
Carregando agora a responsabilidade de sustentar uma família, Lineu arranjou um bico como consultor de plantio, instruindo a como cultivar vegetais folhosos sem a utilização de agrotóxicos.
Obviamente seu salário era uma miséria, já que qualquer velho caipira podia fazer a mesma coisa de graça. Vendo a triste situação de Lineu, o conde Gustaf Tessin arranjou um emprego para Lineu no almirantado de Estocolmo, onde passou a trabalhar receitando suco de laranja e aspirina para tratar escorbuto.
Lineu agora podia sustentar uma família, e finalmente se casou com sua noiva, com quem contrariando todas as expectativas teve uma caralhada de filhos. Às vezes conseguia um tempo livre pra se dedicar aos seus hobbies, como ajudar a fundar a Academia Real Sueca de Ciências.
Öland e Gotland[editar ]
Em 1941 Lineu se tornou professor da Universidade de Uppsala, e dez dias depois organizou uma expedição para as ilhas de Öland e Gotland com o objetivo de catalogar a maior quantidade possível de pasto que encontrasse pelo caminho. Lineu levou consigo seis universitários que procuravam por uma desculpa pra matar aula, e juntos catalogaram 100 novos tipos de grama, achando desde grama medicinal até grama pra salada.
Com os dados coletados nessa expedição, Lineu desenvolveu uma receita de laxante de grama que passou a vender para as drogarias de manipulação locais.
Västergötland[editar ]
Em 1746 Lineu fez uma nova expedição, dessa vez bancada pelo governo, onde visitou a província de Västergötland. Entretanto, essa viagem não foi muito produtiva, pois até hoje ninguém sabe porra nenhuma sobre a fauna e a flora de Västergötland. Muito provavelmente Lineu abandonou seu serviço para ir fazer turismo no Castelo de Läckö e vadiar na margem do Lago Vänern.
Mais tarde ele publicou o Wästgöta-Resa, supostamente retratando as suas descobertas na província, livro esse estrategicamente escrito na língua sueca, sabendo que ninguém leria para confirmar se ele realmente trabalhou ou não enquanto estava lá.
Scania[editar ]
Como Lineu não gostava de trabalhar, só de relaxar, ele vivia achando desculpas para ir em expedições atrás de mato e fugir de suas responsabilidades como professor. Novamente bancado pelo governo, Lineu viajou para Scania, onde se ocupou de escrever um manual de jardinagem e cultivo de nogueiras, cuja madeira seria utilizada para produção em massa de rifles.
Suas observações foram reunidas no Skånska Resa, um guia militar para a confecção de máquinas de guerra e tortura.
Reitor da Universidade de Uppsala[editar ]
Os feitos de Lineu em suas expedições lhe garantiram o título de reitor da Universidade de Uppsala, o que para ele foi a melhor coisa que aconteceu, pois agora teria muito mais facilidade em viajar pela Europa com tudo pago. Porém, como precisava mostrar serviço de vez em quando, já que não queria perder seus benesses de reitor universitário, volta e meia ele realizava palestras nos jardins botânicos.
A única coisa que fazia mais sucesso que as suas palestras eram as suas expedições botânicas, que Lineu organizava todo sábado torrando o dinheiro do caixa da universidade. Nos anos que se seguiram Lineu juntou a grana de seu salário gordo para publicar muitas de suas obras mais famosas, como a Philosophia Botanica e o Species Plantarum.
Últimos anos[editar ]
Após seu enobrecimento pela coroa sueca, Lineu continuou dando aulas e trabalhando com plantas, até o dia que sofreu um AVC devido ao consumo compulsivo de chá de jasmim. Lineu, cuja saúde já estava um caco, perdeu parte da memória, e sem reconhecer suas próprias obras, ficou os últimos anos de sua vida se perguntando porque caralhos de motivo ele teve a incrível ideia de se tornar botânico.
Após morrer, em 1783, Carl Linnaeus foi eleito herói nacional da Suécia, figurando ao lado de Afrodite de Peixes e do Homem-Animal-Vegetal-Mineral como um dos maiores suecos de todos os tempos.
Principais publicações[editar ]
Systema Naturae[editar ]
Systema Naturae é provavelmente a obra mais famosa de Lineu, onde ele reuniu a classificação de mais de 7000 espécies de plantas e mais de 4000 espécies de animais, incluindo criaturas lendárias como mandrágoras, mantícoras, piranha plants e dragões.
Systema Naturae até hoje serve como uma importante base para a biologia e para Dungeons & Dragons, tendo lançado a partir de sua décima edição as bases da nomenclatura em zoologia e do RPG moderno. Nesse livro Lineu reuniu diversas informações, como reino, classe, ordem, gênero, HP, vulnerabilidades e resistências elementais.
Orbis eruditi judicium de Caroli Linnaei MD scriptis[editar ]
Orbis eruditi judicium de Caroli Linnaei MD scriptis nada mais foi do que uma fanzine que Lineu mostrou para a Universidade de Uppsala como forma de auto-promoção para conseguir uma vaga de professor. Aqui Lineu apresentou pela primeira vez as bases de seu sistema de nomenclatura, o que foi muito bem aceito pelos hipsters e cults da academia, rendendo-lhe posteriormente o título de pai da taxonomia moderna.
Species Plantarum[editar ]
Species Plantarum foi a publicação que oficialmente lançou no mercado as bases para a nomenclatura de plantas dentro da biologia. A principal motivação para Lineu ter publicado Species Plantarum foi acabar com a encheção de linguiça que muitos de seus alunos usavam como recurso de escrita nas provas de redação. Por exemplo, ao reduzir "Plantago foliis ovato-lanceolatis pubescentibus, spica cylindrica, scapo tereti" para simplesmente "Plantago media ", Lineu evitava que os alunos atingissem a quantidade máxima de linhas exigidas pelo enunciado apenas citando o nome da planta umas três vezes.
Genera Plantarum[editar ]
Genera Plantarum foi um livro que Lineu escreveu durante sua estadia na Holanda, após vadiar por sete anos atrás de todas as espécies conhecidas de plantas da época. O livro foi bastante criticado pelos tiozões da época, que alegavam que ele só foi publicado pra vandalizar toda a nomenclatura botânica existente até o momento. A partir de sua quinta edição, o livro passou a ser publicado em expansões sob forma de DLC para o Species Plantarum.
Philosophia Botanica[editar ]
Philosophia Botanica foi um resumo que o próprio Lineu fez de seus sistema de classificação. Como Lineu estava decidido a derrubar todos os sistemas arcaicos de classificação, Lineu publicou esse guia prático para noobs, falando não sobre as espécies, mas sobre o sistema de classificação em si. Esse livro, escrito no formato wiki, nada mais foi do que uma grande página de enciclopédia focada em detalhar a nomenclatura proposta por ele.
Ver também[editar ]
Alan Turing - Albert Einstein - Alberto Santos-Dumont - Alexander Graham Bell - Alessandro Volta - Ambroise Paré - Antoine Lavoisier - Aristóteles - Arquimedes - Avicena - Benjamin Franklin - Bhaskara - Blaise Pascal - Burrhus Frederic Skinner - Carl Friedrich Gauss - Carl Sagan - Carlos Lineu - César Lattes - Charles Darwin - Confúcio - D. Duarte - Dmitri Mendeleev - Doutor Roberto - Erwin Schrödinger - Euclides de Alexandria - Eugênio Pitanga - Fiódor Dostoiévski - Gabriel o Pensador - Galileu Galilei - Hercule Poirot - Isaac Asimov - Isaac Newton - J. Robert Oppenheimer - Jean-Baptiste Lamarck - Johann Sebastian Bach - Johann Wolfgang von Goethe - Johannes Gutenberg - Johannes Kepler - Júlio Verne - Leonardo da Vinci - Linus Pauling - Louis Pasteur - Marie Curie - Max Planck - Michael Faraday - Michelangelo - Miguel de Cervantes - Nicolau Copérnico - Niels Bohr - Nikola Tesla - Oscar Wilde - Pitágoras - Platão - René Descartes - Richard Feynman - Richard Wagner - Sherlock Holmes - Sigmund Freud - Sócrates - Stephen Hawking - Tales de Mileto - Thomas Edison - Werner Heisenberg - William Kamkwamba - William Shakespeare - Wolfgang Amadeus Mozart