Brostoquinitofobia
Cquote1.png O esterçamento por torque (seja lá o que isto significa) deste carro vai te esquartejar imediatamente e te mandar direto pro inferno, onde você terá que ver sua filha fazendo cosplay de Nathy Clarimond em um show de pole dance tão depravado e explícito que termina com 666 dias e noites ininterruptas de dupla penetração anal com o próprio demônio e Hitler. Cquote2.png
Car and Driver sobre qualquer veículo de tração à frente, em um espectro que vai desde o Citroën 2CV até o Uno de firma com escada no teto
Brostoquinitofobia é um transtorno mental que se caracteriza pelo medo de dirigir veículos de tração dianteira. É considerado o distúrbio mental mais comum entre a população americana, também presente entre pessoas com grande exposição a produtos da indústria automotiva estadunidense.
Causas[editar ]
A mundialmente renomada psiquiatra japonesa Kimija Nomuro identificou, após anos de consulta sobre este assunto, alguns fatores que despertam tal distúrbio:
- Excessivo consumo de mídias americanas
- Modelos esportivos: o americano em si não aceita que um veículo com tração à frente possa ser utilizado com relativa segurança em situações mais severas do que transportar os filhos pra escola ou ir pro mercado.
- Demonstrações de desempenho: Quebras de recordes em circuitos, prêmios da imprensa internacional, mostras de desempenho, vitórias em comparativos - você escolhe. O americano não aceita que um veículo com tração à frente pode ser bem construído ou ser mais rápido do que veículos com o dobro ou mais da potência ou preço. Principalmente de uma fabricante em especial que será abordada mais em frente.
Sintomas[editar ]
Nomuro nota que estes comportamentos costumam acontecer quando um americano é exposto a uma das causas:
- Nacionalismo misturado com derrotismo: ao ver tal veículo, ele imediatamente declara que "com esse dinheiro eu compro um muscle car com o dobro de potência". Sempre tem que ser um muscle car e nunca um veículo de segmento, preço e/ou concepção mecânica similar ao comparado, já que é fato conhecido universalmente que americano não sabe fazer carro de tração dianteira.
- Falsa percepção de dirigibilidade: Todos os paradigmas de dinâmica unânimes na indústria automotiva são sumariamente ignorados, sendo as capacidades de acelerar no menor tempo possível e derrapar e andar de lado as únicas medidas de desempenho neste campo aceitas pelo americano. Logo, um veículo com tração dianteira deve obrigatoriamente ter uma versão com tração integral para ser aceito pelo americano, e apenas e somente esta versão será aceita por ele.
- Fetichismo da mercadoria: Quando não afirma que um muscle car é um melhor negócio do que o veículo supracitado, o americano cita uma das instituições mais santificadas da cultura estadunidense, junto das armas e do fast food: Ver item 1, mas trocando o muscle car pela BMW. Relatórios da KGB já documentavam que falar a um americano que você prefere um veículo de tração dianteira a um BMW, estando os dois ocupando o mesmo segmento de mercado e faixa de preço, desperta no americano o mesmo sentimento que um muçulmano tem quando vê alguém desenhando uma caricatura de Maomé com bacon e toucinho.
- Megalomania potencial: ele tenta jogar o veículo para baixo, afirmando que se sente inseguro quando vai entrar na rodovia com apenas 250 cavalos, revelando um segredo: ele não tem habilidade suficiente como motorista.
- Necessidade extrema de velocidade: Citações sobre números de potência, torque, capacidade cúbica do motor, tempo de quarto de milha, 0 a 100 e outras coisas que só servem em uma pista de aeroporto ou local similar onde não haja curvas.
Métodos de tratamento[editar ]
Pesquisas de psiquiatras portugueses de renomadas instituições de ensino constataram que a terapia de choque com fortes doses de medicamentos europeus é mais efetiva do que a feita com medicamentos locais devido à menor resistência do paciente em relação a iniciar o tratamento. Isto torna-se claro quando alguns pacientes tornam a deixar de criticar as medicações após idas a centros de tratamento apropriados. O automobilismo, no entanto, não se tornou tão efetivo, já que apresenta riscos de recaída e um perigo sério não só ao paciente, mas também às pessoas próximas a este, já que é conhecido universalmente que americano não sabe dirigir carro de tração dianteira.
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