Botan Dōrō
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Google sobre Botan Dōrō
Botan Dōrō é um antigo conto chinês que, de tão bizarro e macabro, os japoneses adoraram e resolveram roubar para si, aumentando mais ainda o acervo doentio de sua mitologia biruta.
Mito[editar ]
Certa noite, o samurai Ogiwara Shinnojo vê duas mulheres rondando sua casa e segurando uma lanterna. A mais velha delas era cafetina da mais nova, e estava ali para oferecê-la a Ogiwara. Como ele era viúvo e já estava na seca há um tempo bem considerável, aceitou a proposta, mas fez igual ao velhinho que comeu e não pagou.
Por ser uma exímia profissional do sexo, a jovem prostituta Otsuyu conseguiu fazer com que Ogiwara se apaixonasse por ela já na primeira foda e a pedisse em casamento. Como agora era sua noiva, Otsuyu passou a visitá-lo diariamente e, é claro, ser comida por ele também.
O barulho que Otsuyu e Ogiwara faziam durante o sexo era tão alto que começou a perturbar os vizinhos chatos do samurai, até que um deles não se aguentou e decidiu ir até lá reclamar. Mas, como bom vizinho futriqueiro, ele não se aguentou e quis dar uma "espiadinha" antes e, quem sabe, bater umazinha. O que ele viu, no entanto, não foi nada excitante: Ogiwara estava transando enlouquecidamente com um esqueleto, enquanto na porta havia outro encostado segurando uma lanterna.
Um monge budista é chamado para realizar um exorcismo, assim a casa de Ogiwara fica protegida e Otsuyu não pode mais entrar. Só que isso não adianta porra nenhuma, pois a defunta começa a chamá-lo do lado de fora mesmo, e o necrófilo imbecil vai até ela.
Como resultado de sua burrice, Ogiwara depois foi encontrado morto na mesma sepultura em que Otsuyu havia sido enterrada, e seu cadáver estava abraçando o esqueleto já decomposto da vadia.
Diferenças[editar ]
Como sempre, existem versões diferentes dessa lenda, que mudam alguns detalhes mínimos da história só para estender ainda mais a encheção de linguiça.
Há quem diga que Ogiwara, na verdade, era um estudante e Otsuyu estava viva, mas ambos foram enganados pela empregada para que um acreditasse que o outro morreu e, assim, cometessem suicídio. Tipo um Romeu e Julieta em versão japa.