123
123 é um número comum, como outro qualquer, pelo menos até que se descubra que ele não é um número qualquer. Ele é o 123° dos números naturais, representa 1 centena, 2 dezenas e 3 unidades, e, afora isso, quase nada há para ser dito dele.
Buracos-negros e Matemática[editar ]
Ao contrário do que os astrônomos acreditam, não é apenas lá no espaço sideral que existem buracos-negros. Na Matemática também há, e ele é o 123. Essa peculiar propriedade mística foi descoberta por um professor de Harvard chamado... putz... não sei qual o nome do tal professor! O certo é que o sujeito descobriu que, assim como o 6174, o 123 é um número para o qual se pode levar qualquer outro, mas, diferente do supracitado, absolutamente qualquer número de 0 ao infinito pode ser levado a tornar-se 123. E, uma vez que um número chega a se tornar 123 ele não pode mais ser qualquer outra coisa, pois caiu num Buraco Negro Matemático e, assim sendo, era uma vez...
Que conversa fiada é essa? Como um número pode atrair números e engoli-los? É piada?[editar ]
Sim. É piada. Mas não é por ser uma piada que não seja verdade. O certo é que por meio de um artifício matemático - uma gambiarra qualquer com números - é possível transformar qualquer número em 123. O problema é que o mesmo método que leva qualquer número a 123 simplesmente não funciona com 123, pois quando se usa esse truque com ele, o resultado é... 123! E assim sucessivamente e indefinidamente até encher o saco ou esgotar a extensão da folha de papel, acabar a carga da caneta Bic ou quebrar a ponta do lápis.
Como funciona?[editar ]
Simples. Para ver o buraco negro do 123 antes de tudo, escolha um número qualquer, que pode ser qualquer um mesmo, de 0 ao infinito ou até mesmo maior ainda.
- Exemplo:
Vamos usar para este exemplo superdidático, divertido e instrutivo o número 6174, que já tem um artigo só dele e é um outro destes númeroe esquisitos. Vejamos então como a coisa funciona:
- Número de algarismos pares: 2;
- Número de algarismos ímpares: 2;
- Número total de algarismos: 4.
Agora juntamos os 3 valores achados acima: 2, 2 e 4 no caso. Temos 224.
ATENÇÃO MANÉ DE PLANTÃO: Não é pra somar os algarismos, é só pra juntar tudo um atrás do outro como um trenzinho ou uma suruba.
Bom, prosseguindo...
224
- Número de algarismos pares: 3;
- Número de algarismos ímpares: 0;
- Número total de algarismos: 3.
Temos, então 303. Fácil, né?
303
- Número de algarismos pares: 1 (é, gente boa, o 0 é par!);
- Número de algarismos ímpares: 2;
- Número total de algarismos: 3.
E ESTÁ AÍ NOSSO 123!!!!
Para provar que de 123 não há escapatória, vamos seguir a coisa daqui, mesmo sabendo que vai ser inútil:
123
- Número de algarismos pares: 1;
- Número de algarismos ímpares: 2;
- Número total de algarismos: 3.
VIU SÓ? CAIU NO BURACO NEGRO! DAQUI NÃO TEM MAIS JEITO!
Aplicações matemáticas, acadêmicas, lógicas e teológicas:[editar ]
Existem estudos profundos que tentam encontrar uma utilidade para este conhecimento matemático, mas até agora tudo que eles conseguiram foi dar um nome a essa porcaria. Os metidos a professores das faculdades universitárias de Massachussetts chamaram o 123 de Número de Sísifo, em homenagem ao personagem da mitologia grega que ficava rolando uma pedra morro acima e quando chegava no topo ela rolava pra baixo e lá ia ele atrás pra empurrá-la pra cima de novo. Fora um nome, o 123 não recebeu mais nada. O professor que o descobriu morreu pobre, sozinho e triste, sem ganhar um centavo sequer por sua descoberta.