Movimento de Pau de Colher
Movimento de Pau de Colher foi um movimento messiânico na Bahia que tentava ser a continuação bizarra e atrasada da (削除) Canutos (削除ここまで) Canudos, só que, invés de utilizar canudos, decidiram usar uma planta chamada pau de colher, que era usada justamente para criar colheres de pau, que foram as armas dessa vez. O movimento durou entre 1934 a 1938 e o novo "messias" da vez era um tal de José Senhorinho, um beato e cozinheiro que fazia muitas comidas das boas na finada cidadezinha de Casa Nova (desde 1971 engolida pelas águas empurradas pela Barragem de Sobradinho), que fazia divisa também com os estados de Piauí e de Pernambuco. O José deu muito ouvidos a uns "messias" como o paraibano Severino Tavares e o cearense José Lourenço, ambos tudo imitador de quinta categoria do Antônio Conselheiro igual ao Zé Sinhozinho. E, adivinha, terminou igual quase todos esses movimentos de beato maluco: geral virou presunto.
História[editar ]
Naquela época geral era governado pelo Getulinho, o caudilho-mor, que em 1934 virou um presidente de fato e direito, mas em 1937 viraria um puta ditador cuzão. O Nordeste brazuca ainda vivia sob o temor dos jagunços e dos cangaceiros, além de vários babarem o ovo do Padre Cícero e ainda ter uma turminha que viajava nos papos de Sebastianismo e outras dessas porras apocalípticas que misturam Bíblia com fumar mandacaru achando ser peiote, daí o resultado é que vários dessa turma sempre ficavam atrás de algum fanático que se proclamasse messias ou alguma porra dessas.
Após a morte de um tal coronel lá, um tal de Horácio de Matos e o governo de Juracy Magalhães (painho do futuro Rei da Bahia), o povo religioso doido se sentiu mais livre pra viajar em suas ideias no meio daquela cidade cagada no meio do nada, seguindo as ideias lá do tal de Zé Sinhozinho, que sempre presenteava seus seguidores com muito bolo de vatapá e (削除) muita caganeira (削除ここまで) outros quitutes do gênero com sua abençoada colher de pau, que logo gerou uma lenda que ela poderia curar qualquer um que comesse das comidinhas feitas por ela.
Com a implantação do Estado Novo e a substituição do painho Juracy pelo interventor linha dura da porra, o coronel Antônio Fernandes Dantas, que já chega promovendo a ditadura tacando fogo em livros chatos de Gilberto Freyre e "garoto abandonado na Bahia é capitão de areia...", dentre outras medidas bem fodidas.
Após isso, o povo, seguindo as ideias doidas do Severino lá da Paraíba, que ficava cantarolando uma música doida de uma banda chamada Assassino, a canção falava sobre chover sangue de menstruação e coisas do tipo, o povo decidiu descobrir como que fariam os escroques do governo baiano pagarem caro por essa afronta.
E assim em 1938 implodiu a revolta, por conta de outras merdas que rolaram na região entre 1936 e 1937, em que uns macacos vieram de Pernambuco a mando do Antônio Dantas pra passar a piroca em geral da comunidade. No dia 10 de janeiro de 1938 um efetivo bem armadão veio a mando do coroné pra destroçar de vez tudo que vissem por lá, colocando como desculpa que aqueles beatos na verdade eram seguidores do capeta em pessoa, além de um monte de comunista disfarçado, o tipo de gente que policial em geral tem tesão em mandar pra vala. Assim, mesmo com suas colheres de pau abençoadas diretamente pelas mãos sagradas do Zé Sinhozinho, entre 19 a 21 de janeiro de 1938 despachou pro lado do suposto verdadeiro messias uns 200 otários que ficaram só a ajoelhar e rezar pros soldados, agora já fora do controle pelo sucessor do coroné, o Landulfo Alves, que ficou pistolinha com o governador pernambucano Agamenon Magalhães por ter feito essa intervenção na terrinha dele, ao passo que o Agamenon só disse "mas cara, eu só mandei os policiais confiscarem o máximo de acarajé possível, não tenho culpa que ninguém lá da cidade quis colaborar..."
Depois disso ninguém mais na cidade quis brincar de ser o Jesus Jr., o que não evitou que o castigo do cara lá de cima viesse e inundasse a cidade um pouco mais de três décadas depois.