Orientação: Januacele Francisca da Costa, Miguel Oliveira Jr.
Mestrado, Universidade Federal de Alagoas
- Etnologia brasileira : (Fulniô — os últimos tapuias) (Pinto 1956)
- Para uma classificação tipológica do Yaathe: o papel das construções relativas (Costa 2002)
- Sagrado canto Fulni-ô: por uma causa, uma história, um pertencer (Dantas 2012)
- Distribuição da terra, renda familiar e uso dos recursos produtivos: o caso Fulni-ô (Gerum & Doppler 2012)
- Aspectos da organização econômica nas relações de pressão e estratégias de sobrevivência (Campos 2012)
- Identidade étnica e reciprocidade entre os Fulni-ô de Pernambuco (Melo 2012)
- A memória Fulni-ô tecendo o campo territorial (Quirino 2012)
- Resistência e segredo: relato de uma experiência de antropólogo com os Fulni-ô (Foti 2012)
- Bibliografia Fulni-ô: um levantamento crítico (Schröder 2012)
- Terra e território Fulni-ô: uma história inacabada (Schröder 2012)
- Introdução (Schröder 2012)
- Os Fulni-ô: múltiplos olhares em uma contribuição para o reconhecimento da sociodiversidade indígena (Silva 2012)
- Cultura, identidade e território no Nordeste indígena : os Fulni-ô (Schröder org. 2012)
- Aspectos da vida tribal dos índios Fulni-ô (Boudin 1949)
- Aspectos sócio-econômicos e sanitários dos Fulni-ô de Águas Belas — Pernambuco (Vianna 1966)
- Empirismo preconceituoso (Schröder 2019)
- A função e o comportamento do traço nasal em Yaathe, língua indígena brasileira (Dias 2017)
- Análise acústico-experimental da duração de vogais em Yaathe (Sousa 2017)
- Recherches sur les Indiens Fulniô de l'État de Рernambuco (Métraux 1952)
- Os carnijós de Aguas Belas (Melo 1930)
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silva_2011_yaathe.pdf | PDF document | 6.03 MB |
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Neste trabalho, propomos uma análise da estrutura da sílaba em Yaathe, de modo a identificar as características fonéticas e fonológicas que determinam o padrão silábico da língua e a definir esse padrão silábico. Os pressupostos teóricos que utilizamos na análise são os da Fonologia Autossegmental, proposta teórica da fonologia dita não-linear, que considera a sílaba como sendo parte da organização prosódica, com seus constituintes organizados hierarquicamente. Os argumentos gerais e motivadores dessa teoria, bem como seus pressupostos teóricos e metodológicos, são explicitados e aplicados à análise a partir de Goldsmith (1976, 1990 e 1995), Katamba (1989), Gussenhoven e Jacobs, (1998) e Spencer (2005). Na execução do trabalho, utilizamos a metodologia comumente usada na pesquisa da linguística descritivista, com coleta, transcrição, tratamento e elicitação dos dados, que foram submetidos à análise de acordo com o modelo teórico adotado. Para a análise fonética acústica, utilizamos o Praat e nos apoiamos nas orientações de uma vasta literatura sobre o tema, principalmente Ladefoged (1996, 2001) e Baart (2010). A dissertação apresenta três capítulos. No primeiro capítulo, mostramos combinações de segmentos e empreendemos uma análise acústica de sequências de consoantes para verificarmos se essas se configurariam como verdadeiros clusters ou se ocorreria uma vogal, mesmo que reduzida, na transição entre os dois segmentos. No segundo capítulo, analisamos a estrutura silábica da língua, verificando de que forma a sílaba se organiza e quais os princípios e restrições que são aplicados nessa estruturação. No terceiro e último capítulo, apresentamos uma análise dos processos que interferem diretamente na silabificação.
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