Qabus bin Said Al Said

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Qabus bin Said Al Said foi o 14o e maior sultão de Omã. Um simpático senhor grisalho que uma vez no poder esqueceram de tirar, acabou sendo o monarca árabe que mais ficou no cargo, quase 50 anos!! Também foi um modernizador, apesar de acreditar em coisas antiquadas como absolutismo monárquico e acumulação de um monte de cargos com a posição.

Juventude[editar ]

Qabus tomando uma pinguinha e dando uns pega no narguile, conforme as tradições omanenses.

Qabus, um membro da 14a geração descendente do fundador da dinastia Al Bu Setta de Mascate e Omã, nasceu em 1940 filho do sultão Said bin Taimur. Como todo jovem filho de monarca, foi enviado pelo pai a estudar no país badalado da época, o Reino Fudido. Lá se graduou com especialização no Necronomicon , obra-prima do maior escritor omaniano Abdul Alhazred, que inspirou nele ideais modernistas.

Quando voltou, Omã era um lugar subsubsubdesenvolvido sem infraestrutura, saúde pública, educação, estradas asfaltadas e quaisquer outras coisas que remetem a um país organizado. Querendo que continuasse assim, Said mandou botar o filho em prisão domiciliar, enquanto o pai passava os dias abraçado em suas montanhas de ouro e o país caía aos pedaços. Porém, do isolamento de seu cantinho da disciplina, Qabus passou a mandar mensagens telefone-sem-fio aos britânicos que já tavam perdendo a paciência com as loucuras de Said, e logo começaram a combinar um gópi.

Reinado[editar ]

Em 1970, finalmente Qabus chega ao poder num golpe pacífico made in U.K, com o único derramamento de sangue sendo do próprio Said que tentou reagir e acabou atirando no próprio pinto. Mas nem precisaram atirar de volta, pois o véio morreu de desgosto mesmo dois anos depois, no exílio em algum palacete britânico.

Qabus assumiu o poder e já arregaçou as mangas da túnica, lançando uma política de fazer tudo ao contrário do que seu pai fazia, e com o doce apoio dos petrodólares ele podia mandar e desmandar. Qabus modernizou Omã construindo escolas, hospitais, portos, aeroportos e usinas; pelo estado deplorável que estava o país, ele só precisou fazer o mínimo do mínimo para ser o melhor sultão que Omã já tinha tido, o que ajuda a entender a ausência ali de golpes de estado, guerras e outras situações chatas que acometeram outros líderes árabes durante seu reinado.

Nas horas vagas também deu uma de diplomata, mediando as eternas tretas entre Estados Unidos e Irã. Se não houve até hoje uma guerra nuclear entre esses dois países corruptos e armados até os dentes com ogivas é graças à diplomacia da esfiha de Qabus, ou seja, convidar os representantes de ambos para jantares com muitas iguarias árabes e empanturrar os dois até quererem fazer as pazes.

Morrimento[editar ]

Qabus faleceu em 2020 aos 79 anos sem deixar herdeiros pois, sendo esperto, não teve filhos para não acontecer a ele o mesmo que seu pai. Passou o poder a seu primo Haitham bin Tariq Al Said que, assumindo o reinado aos 65 anos de idade, garante que Qabus manterá o recorde de sultão mais longevo de Omã.

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